terça-feira, 29 de novembro de 2011

Faltam 16 dias para os 10 Anos de sacerdócio do Pe.Sergio Santos Reis.(15/12).

A 10 Anos Deus Deus lhe fazia “entrar” no seu Coração Sacerdotal.
E para todos nós foi um grande Presente
Hoje rendemos graças a Deus pela sua vida e lhe suplicamos que possa lhe fazer, a cada dia, um Santo e Fiel Sacerdote: Servo por Amor, Sacerdote da Humanidade.

A DIOCESE DE BARREIRAS SE ALEGRA COM A ORDENAÇÃO DE TRÊS PADRES


A Diocese de Barreiras se alegra ao acolher em seu presbitério quatro novos sacerdotes que somarão forças no serviço da evangelização em nossa Igreja particular.
Após os estudos próprios para a formação Sacerdotal, os nossos seminaristas pedem a Ordenação.  Foram ordenados pelo nosso Bispo Diocesano Dom Josafá Menezes da Silva, no dia 26 de novembro, às 18h., no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Barreiras, os Diáconos Alexandre, Cícero e Jocleilson. No dia 10 de Dezembro será ordenado o Diácono Gleicimar, em Cristópolis às 18h. Todos serão Sacerdotes e assumirão o ministério Presbiteral em nossa Diocese. Estes novos Ministros Presbíteros ordenados após os seus estudos em Goiânia fizeram uma caminhada de pastoral em algumas de nossas paróquias: Santa Rafaela (Barreiras), Brejolândia, Cristópolis, Baianópolis, Formosa do Rio Preto, São Desidério e Barreirinhas.
A ordenação presbiteral é um momento especial que nos dá a certeza de que Jesus escuta os nossos pedidos pelas vocações, pois ele mesmo disse: “Pedi ao Senhor da Messe que envie operários para a sua messe”.
A Igreja diocesana de Barreiras ao mesmo tempo em que se alegra faz um agradecimento especial aos familiares dos novos padres que generosamente contribuíram para que a vida de seus filhos se tornasse um grande dom a serviço do Evangelho.  Que a Mãe de Jesus, mãe de todos os sacerdotes os acompanhe e lhes oriente no caminho da fidelidade e da perseverança na vocação que abraçaram.
O Bispo Diocesano, os Padres, Diáconos, Religiosas e todo o povo de Deus em suas comunidades eclesiais, na certeza de que cada um desses ordenandos é “SACERDOS IN AETERNUM”, acolhem e abraçam estes mais novos irmãos na missão e se comprometem na oração.


Fonte: http://www.diocesedebarreiras.org.br

sábado, 26 de novembro de 2011

Por Maria Clara Lucchetti Bingemer
 

Natal é festa de Deus entrando na história e realizando o milagre da Encarnação.  É festa da Virgem Maria dizendo SIM ao plano de Deus e ficando grávida do Espírito Santo, passando a trazer em seu seio aquele que seria o homem Jesus , conhecido como o Galileu.  É a festa do amor, da aliança de Deus com a humanidade,festa da Luz e da Alegria.
Por isso mesmo é a festa que nos ensina e nos relembra que nossa verdadeira e mais profunda vocação é sermos humanos, verdadeiramente humanos, profundamente humanos.  Pois somente mergulhando fundo em nossa humanidade realizamos aquilo para o que Deus nos criou: sermos imagem de seu Filho que, ele também, se fez humana, aprendeu a ser humano, é humano sem deixar de ser Deus.
Assim, a festas do Natal é a festa de nossa vocação: vocação de ser humanos.  A gente sempre acha que ser humano é algo que não se aprende.  Já nascemos assim, já somos assim, já sabemos tudo sobre o que somos.  É verdade em parte apenas.  Por outro lado, ser humano é algo que se aprende.  Senão, como se explica que tantas vezes agimos desumanamente?  Como poder entender o fato de que em tantas situações nos comportamos mais animalescamente que o mais instintivo dos animais?
São muitas as ocasiões em que, em lugar de nos humanizarmos, nos animalizamos, nos vegetalizamos.  E, pior ainda, em lugar de ajudarmos a humanização do outro, o animalizamos, o desumanizamos.  Toda vez que não nos abrimos à solidariedade, mas violentamente guardamos tudo para nós, nos assemelhamos ao animal que avança e morde quem quer pegar sua comida.  Toda vez que usamos irresponsavelmente de nossa sexualidade, nos assemelhamos aos animais que por instinto e guiados pelo olfato sentem o cio da fêmea e o assédio do macho e copulam por instinto, garantindo a multiplicação da espécie, mas não vivendo o amor que é entrega e doação ao outro.
A Encarnação de Deus que celebramos no Natal quer nos dizer que Deus, sem deixar de ser Deus, abre mão de suas prerrogativas e entra na carne frágil e limitada que é a nossa.  Aprende a ser humano, a ser temporal, espacial; a ter frio, fome, sede, calor e sono; a cansar-se e a sentir desanimo; a ter que superar angústias e a não saber o futuro; a caminhar em disponibilidade diante de um amanhã que pode levantar-se ameaçador ou sorridente, trazer alegria ou opressão.  Deus feito carne, feito ser humano, caminha na história para ensinar que ser humano é uma vocação alta, séria, que se aprende a cada dia, deixando a alteridade do outro requerer nossa atenção e nosso amor; deixando que o outro diga o que devemos fazer de acordo com suas necessidades e seus desejos; renunciando a nossas vontades e instintos imediatistas para que o outro ocupe o espaço do nosso querer e nosso agir através de seu rosto que interpela e constitui uma epifania.
O Natal é a festa dessa vocação comum a todos nós: o aprendizado de ser humano, único caminho de acesso ao verdadeiro Deus.  A partir desta vocação que é nosso solo comum, desenvolvem-se então todas as vocações específicas, leigas, ordenadas, consagradas, religiosas.  Porque é humano o homem um dia deixa seu pai e sua mãe para unir-se a sua mulher e formar com ela uma só carne.  Porque é humana a mulher um dia deixa sua família e a proteção do lar paterno para unir-se ao homem que ama e dele gerar filhos e formar a sua família.  Porque é humano um dia um homem atende ao chamado que lhe ressoa dentro do peito de não constituir família nem nada ter de seu a fim de colocar-se inteiramente ao serviço do povo de Deus.  Porque são humanos, tantos homens e mulheres renunciam a possuir bens, a constituir família, e a decidir sobre a própria vida, consagrando-se pelos votos religiosos e dispondo-se a ser enviados em missão longe de seu país, sua língua, sua cultura.  E muitas vezes ali dão seu sangue e sua vida, como a religiosa americana Dorothy Stang, assassinada em Anapu, no Pará, como o jesuíta basco Ignacio Ellacuria, assassinado com toda a sua comunidade em El Salvador, como o eremita francês Charles de Foucauld assassinado em pleno deserto islâmico, em terras touaregs.
A vocação primordial do ser humano é essa: ser humano.  E viver plenamente essa humanidade poderá expressar-se de muitas maneiras.  Porém, se a expressão primordial não estiver expressa e vivida, todas as maneiras e especificidades estarão falseadas, desviadas e não poderão comunicar nada aos homens e mulheres com quem convive.  Só é testemunha quem é primeiro e antes que nada, humano.  O Natal ensina isso, revelando ser esse o caminho que o próprio Deus escolheu: revelar quem é, manifestar sua divindade assumindo plenamente a humanidade.

Lectio Divina, Domingo, 27 de novembro de 2011, Primeiro Domingo do Advento – Ciclo B.

 TEXTO BÍBLICO: Marcos 13.33-37

1. LEITURA - Que diz o texto?

Este é o primeiro domingo do ano no ciclo B, um novo ciclo de leituras bíblicas. Nos domingos, de modo particular, lidaremos com o evangelho de Marcos.
Advento significa especialmente vinda, espera, ficar atento porque alguém está para chegar. Advento é um tempo de preparação. Neste caso, preparamo-nos todos os anos para a celebração da chegada de Jesus, o Filho Único de Deus que se encarnou no seio virginal de Maria, por obra do Espírito Santo. Todas as leituras destas quatro semanas de preparação alimentam-nos a esperança, estimulam-nos a estarmos ativos, não passivos, porque a esperança é algo ativo em nosso interior. É preciso preparar-nos.
Nesta leitura de Marcos, o Senhor recorda algo muito importante. Ele voltará (e voltará para julgar a todos, como vimos no domingo passado). E por isso, o Natal, para o qual nos preparamos, na verdade é a recordação da primeira vinda, sabendo-se também que há uma segunda vinda. No entanto, como nos recordam alguns padres da Igreja, há uma terceira vinda, que é a que Cristo faz em nossas vidas, quando ele se integra totalmente ao nosso coração.
O relato começa com o ensinamento de uma árvore. Nos países onde há estações, as árvores mudam completamente a cada três meses. No inverno ficam secas, florescem na primavera, amadurecem seus frutos no verão e, no outono, eles estão prontos para serem comidos. Por isso, quando alguém, que conhece as árvores, observa-as cuidadosamente, pode saber o que acontecerá depois (ou seja, se as folhas caem, ou se começam os rebentos… Sabe o que acontecerá a seguir).
Assim é que o Senhor nos comunica a mensagem de que vivemos em um tempo de espera. A Igreja vive em um advento, à espera da vinda do Senhor. Somos uma comunidade vigilante. Estamos como a sentinela que foi enviada para cuidar de uma fortaleza durante toda a noite, até que amanheça. E a sentinela aguarda a aurora, espera ver seus sinais. Não é tempo de dormir; é tempo de esperar.
Muitos vivem confusamente, buscando sinais de quando se acabará este tempo. E assim, surgiram inúmeros grupos que, em nome da Bíblia e em nome da religião, fizeram estragos. Não é preciso lançar-se a esta busca ansiosa. Vivemos em uma permanente tensão porque isso é o que o Senhor quer: que vigiemos, que estejamos atentos, que saibamos que ele voltará. O importante não é quando nem como, mas se temos estado atentos e vigilantes na espera.
A expressão categórica, que precede este mesmo texto que se lê no domingo, segundo a qual todas as coisas passarão, mas a Palavra do Senhor permanecerá para sempre, atrela a si o restante do texto. O que importa é permanecer unido a Jesus Cristo, que é a Única Palavra que o Pai pronuncia para salvar-nos.
E a parábola conclusiva inspira o estar alertas e atentos ao Senhor. É uma parábola para toda a Igreja. E não somente para que toda a Igreja seja discípula, mas também missionária. Não importa quando será a chegada de Jesus, no fim dos tempos; o que conta é viver cada dia como se isto estivesse para acontecer agora mesmo e que não nos encontre desprevenidos. Não sabemos quando ocorrerá o fim, mas sabemos, sim, como seremos julgados; portanto, já temos prontos o pensamento, o coração e as ações concretas para viver de acordo com o fim dos tempos.
Para levar em conta: O tempo é uma medição feita pelo ser humano. O tempo acabará, como acabarão todas as coisas. Na época de Jesus, falava-se do final dos tempos.
Outros textos bíblicos a serem comparados: 1Coríntios 1.3-9
Para continuar o aprofundamento destes temas, consulte, na Bíblia de Estudo NTLH, o verbete: Vinda.
Perguntas para a leitura
  • Que exemplo Jesus apresenta? Com que compara o tempo?
  • O que deixará de existir e o que permanecerá para sempre?
  • Quem é que sabe o dia e a hora em que tudo se acabará?
  • Que devemos fazer para estar preparados?
  • Como Jesus conclui o ensinamento desta parábola?

2 – MEDITAÇÃO - O que me diz? O que nos diz?

Perguntas para a meditação
Diante deste texto tão importante, devo perguntar-me:
  • Estou verdadeiramente consciente de que todas as coisas a que estou apegado um dia desaparecerão para sempre?
  • Quais são as amarras que tenho hoje em dia? Poderia fazer uma lista… para começar.
  • Estou preso à moda, a certo nível de status, a ter muitas coisas, a despertar a inveja dos demais… Estou atado ao poder, ao prazer, ao possuir… ao dinheiro fácil?
  • Todas estas coisas um dia se acabarão.
  • Somente a Palavra de Deus permanecerá para sempre. E somente o que está ancorada na Palavra de Deus poderá também permanecer para sempre.
  • Até que ponto valorizo o conhecimento de Jesus e do Evangelho?
  • Estar perto da Palavra de Deus, a qual me leva a um encontro com Jesus, é algo habitual para mim?
  • Percebo que a religião não é formalismo nem ritualismo, mas algo que, na verdade, me ajuda a ser uma pessoa melhor?
  • O que me falta aprender ainda para estar perto dessa Palavra que durará até a vida eterna?
  • O que significa hoje, em minha vida, “estejam alertas e vigiem todo o tempo?”
  • Como posso vigiar hoje?
  • O que significa verdadeiramente esta tensão ativa em relação à construção do Reino, enquanto esperamos a vida de Jesus?

3 – ORAÇÃO - O que lhe digo? O que lhe dizemos?

A oração é a resposta que damos a Deus, que se nos manifesta por primeiro. Façamos nossas as palavras do Salmista, para orar ao Senhor, retomando o Salmo 102 (101) e, a seguir, façamos um momento de silêncio, refletindo sobre a maneira pela qual devemos estar vigilantes.
102 (101) Oração de um homem aflito
Oração de um homem aflito que na tristeza derrama as suas queixas na presença de Deus, o SENHOR.
 
4 – CONTEMPLAÇÃO -Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?
Escolher uma frase para este domingo e comprometer-nos a continuar aprofundando-a.
Estejam sempre atentos e vigiem todo o tempo.
Senhor, ensina-me a estar alerta. Sabes que sou inconstante, sabes quanto me custa. Dá-me novas forças para retomar de novo o caminho.
Senhor, assim como quando um condutor de um veículo, ao deixar de estar atento e vigilante no caminho, possivelmente provocará um acidente, de igual modo me sinto neste momento. Creio que não estou suficientemente atento ao caminho que me toca seguir. Não estou vigilante e, por isso, acontecem-me todas as coisas que lamento.
Senhor, ensina-me a estar alerta e a ser vigilante no caminho que devo seguir.

5 – AÇÃO - A que me comprometo? A que nos comprometemos?

Propostas pessoais
  • Para este tempo de preparação, propor-se fazer um sério exame de consciência. Todos os dias, antes de entregar-se ao repouso, repassar as ações, os pensamentos, as intenções que se tiveram durante o dia e confrontá-los com este estado de vigilância. Se for o caso de não tê-lo feito, buscar o perdão do Senhor.
Propostas comunitárias
  • É preciso que notemos que começamos um tempo novo, um desejo grande de ser vigilantes. No grupo, proponhamo-nos uma série de ideias que ajudem a mostrar aos demais que estamos em tempo de espera. Não somente como algo interior, mas de maneira visível. Favorecendo as obras de caridade e de misericórdia.
 

O que significa a Coroa do Advento?

A vela sempre teve um significado especial para o homem, sobretudo porque antes de ser descoberta a eletricidade ela era a vitória contra a escuridão da noite. À luz das velas São Jerônimo traduzia a Bíblia do grego e do hebraico para o latim, nas grutas escuras de Belém onde Jesus nasceu.

Em casa, a noite, quando falta a energia, todos correm atrás de uma vela e de um fósforo, ainda hoje.

Acender velas nos faz lembrar também a festa judaica de "Chanuká", que celebra a retomada da Cidade de Jerusalém pelos irmãos macabeus das mãos dos gregos do rei Antíoco IV.

Antes da era cristã os pagãos celebravam em Roma a festa do deus Sol Invencível (Dies solis invicti) no  solstício de inverno, em 25 de dezembro. A Igreja sabiamente começou a celebrar o Natal de Jesus neste dia, para mostrar que Cristo é o verdadeiro Deus, o verdadeiro Sol, que traz nos seus raios a salvação. É a festa da luz que é o Cristo: "Eu Sou a Luz do mundo" (Jo 12, 8). No Natal desceu a nós a verdadeira Luz "que ilumina todo homem que vem a este mundo" (Jo 1, 9).

Na chama da vela estão presentes as forças da natureza e da vida. Cada vela marca um ano de nossa vida no bolo de aniversário. Para nós cristãos simbolizam a fé, o amor e  o trabalho realizado em prol do Reino de Deus. Velas são vidas que se imolam na liturgia do amor a Deus e ao próximo. Tudo isso foi levado para a liturgia do Advento. Com ramos de pinheiro uma coroa com quatro velas prepara os corações para a chegada do Deus Menino.

Nessas quatro semanas somos convidados a esperar Jesus que vem. É um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor. Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Nas duas últimas, a Igreja nos faz lembrar a espera dos Profetas e de Maria pelo nascimento de Jesus.

A Coroa é o primeiro anúncio do Natal. O verde é o sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha que simboliza o amor de Deus que se manifesta de maneira suprema no nascimento do Filho de Deus humanado. A branca significa a paz que o Menino Deus veio trazer; a roxa clara (ou rosa) significa a alegria de sua chegada.

A Coroa é composta de quatro velas nos seus cantos presas aos ramos formando um círculo. O círculo não tem começo e nem fim, é símbolo da eternidade de Deus e do reinado eterno do Cristo. A cada domingo acende-se uma delas.

As quatro velas do Advento simbolizam as grandes etapas da salvação em Cristo. No primeiro domingo do Advento, acendemos a primeira vela que simboliza o perdão a Adão e Eva. Cristo desceu a Mansão dos mortos para dar-lhes o perdão. No segundo domingo, a segunda vela, acesa coma primeira, representa a fé dos Patriarcas: Abraão, Isaac, Jacó, que creram na Promessa da Terra Prometida, a Canaã dos hebreus; dali nasceria o Salvador, a Luz do Mundo. A terceira vela, acessa com as duas primeiras, simboliza a alegria do rei Davi, o rei que simboliza o Messias porque reuniu sob seu reinado todas as tribos de Israel, assim como Cristo reunirá em si todos os filhos de Deus. É o domingo da alegria. Esta vela têm uma cor mais alegre, o rosa ou roxo claro. A última vela simboliza os Profetas, que anunciaram um reino de paz e de justiça que o Messias traria.  É a vela branca

Tudo isso para nos lembrar o que anunciou o Profeta

"Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes.Sobre ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento, Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor ao Senhor". (Is 11,1-2)

"O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz. Vós suscitais um grande regozijo, provocais uma imensa alegria; rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, como exultam na partilha dos despojos. 3. Porque o jugo que pesava sobre ele, a coleira de seu ombro e a vara do feitor, vós os quebrastes, como no dia de Madiã. Porque todo calçado que se traz na batalha, e todo manto manchado de sangue serão lançados ao fogo e tornar-se-ão presa das chamas; porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz.  Seu império será grande e a paz sem fim sobre o trono de Davi e em seu reino. Ele o firmará e o manterá pelo direito e pela justiça, desde agora e para sempre. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos" (Is 9,1-6).  

 

Evangelidigitalização

Blog especializado em fé católica e internet

MADRI, quinta-feira, 24 de novembro de 2011 (ZENIT.org). Neste 16 de novembro foi inaugurado oEvangelidigitalización, primeiro blog em língua castelhana especializado no estudo e na divulgação da relação entre a fé católica e a internet, no contexto da nova evangelização.

Um ano depois da instituição do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, uma de cujas tarefas específicas é "estudar e favorecer o uso das formas modernas de comunicação como instrumentos para a nova evangelização" (cf. motu proprio "Ubiqumque et Semper", art. 3, nº 4), este espaço se apresenta como um projeto não institucional de apoio.

O neologismo evangelidigitalização quer indicar o "lugar" de ação, a atividade a ser realizada, a meta a ser atingida e a dinâmica metodológica a ser seguida, própria das redes sociais, de acordo com as informações dos seus criadores.

O blog Evangelidigitalización (http://evangelidigitalizacion.blogspot.com) desenvolverá um trabalho em duas linhas de ação: aprofundará teoricamente e divulgará projetos de sucesso no âmbito confessional católico, evidenciando os pontos positivos das iniciativas estudadas, para que o resultado sirva de apoio para outros projetos.

Tanto na pesquisa como na difusão, há três eixos: ajudar a "entender", "falar" e "explicar" a relação entre o pensamento digital, a internet em geral e a fé católica.

O Evangelidigitalización conta com vários canais de apoio nas redes sociais, como o Twitter: (http://twitter.com/web_pastor),
o Facebook
: (http://www.facebook.com/evangelidigitalizacion),
o Flickr (http://www.flickr.com/mujicalc), com ênfase nas imagens de fé e pró-vida, o Paper.Li (http://paper.li/web_pastor/1317588643), um jornal com seleção de temas relacionados com o projeto, e o Tumblr
(http://evangelidigitalizacion.tumblr.com/),
focado especialmente na reprodução de vídeos.


Duas ferramentas de especial valor são os links para blogs afins em língua inglesa, espanhola e italiana, e a série de links temáticos em sintonia com a idéia original do projeto.


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Faltam 23 dias para os 10 Anos de sacerdócio do Pe.Sergio Santos Reis.(15/12).

Comemorar o aniversário de ordenação é comemorar a vida, pois o Sacerdote não é apenas o homem da liturgia, mas faz da sua vida um culto litúrgico, uma entrega, uma doação, identificando-se com a realidade da cruz, que é doação e entrega, se entregando a Comunidade ,fazendo de sua vida um Sacramento intenso e Fecundo.
“Deus nos seus desígnios mais profundos, conhece cada vocação, na qual o sacerdócio é o grande mistério, é um dom que supera infinitamente o homem”. (João Paulo II)
Estamos, já em preparação para os 10 aniversario de Sacerdócio(15/12) do Pe. Sergio Santos Reis - Pároco da Paroquia Nossa Senhora Aparecida - São Desiderio.
 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Igreja celebra, no próximo dia 20, o Dia do Cristão Leigo

No próximo domingo, dia 24 de novembro, a Igreja do Brasil celebra a festa de Cristo Rei, e na mesma ocasião é comemorado o Dia do Cristão Leigo. A data fecha o ciclo do ano litúrgico e toda a comunidade é chamada a refletir, antes de começado o tempo do Advento e a preparação para o Natal, sobre a identidade e missão desses homens e mulheres, cristãos leigos, que formam a imensa parcela do Povo de Deus.
Na abertura da V Conferência dos Bispos da América Latina e do Caribe, em Aparecida (SP), em 2007, o papa Bento XVI convocou os leigos a assumirem a sua missão com “audácia e entusiasmo”. Segundo o papa, os leigos “devem sentir-se co-responsáveis na construção da sociedade segundo os critérios do Evangelho, em comunhão com os seus pastores”. Bento XVI deu ainda um recado para a Igreja: “Promover um laicato amadurecido, responsável com a missão de anunciar e fazer visível o Reino do Senhor”.
Segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Severino Clasen, os leigos são protagonistas da Igreja e são convidados a promover os valores do Evangelho. “Os leigos são convidados a promover a paz, a justiça e a fraternidade, para mobilizar e transformar o mundo num sinal do Reino de Deus”.
“Nós, cristãos leigos e leigos somos homens e mulheres do mundo no coração da Igreja, e homens e mulheres da Igreja no coração do mundo”, disse o presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Laudelino Augusto Azevedo, que completou afirmando: “Atuamos nas comunidades, nas Pastorais, nos movimentos, nas novas comunidades, nas periferias, nos centros urbanos, no mundo, exercendo nossas vocações e missões. Por isso, em nosso dia, louvo a Deus por tantos e tantas que fazem da Igreja um espaço de comunhão”, destacou.
O assessor da Comissão para o Laicato, Geraldo Aguiar, destaca a data como “marcante” e definidora de um momento de reflexão sobre o momento do leigo na Igreja.
A vice-presidente do CNLB, Marilza Lopes Schuina, falou sobre a escolha da data para a comemoração do Dia do Leigo no Brasil. “o Dia Nacional do Leigo e da Leiga é celebrado na festa de Cristo Rei desde a década de 90, com o intuito de recuperar a memória e a importância da Ação Católica para a Igreja e o laicato brasileiro. A data nos faz lembrar a nossa condição de Profeta-Sacerdote-Rei, incorporada a Cristo pelo Batismo, pelo qual somos parte do mistério de amor que é a relação de Deus com sua Igreja. Celebrando o Dia do Leigo, rezamos pela vocação laical, muitas vezes esquecida, pois a tendência que temos é de acreditar que vocacionados são os sacerdotes, as freiras.
Marilza destaca o desafio permanente que o leigo enfrenta no cotidiano “Ser leigo e leiga é um desafio permanente. E como nos diz nosso companheiro Carlos Signorelli, é um desafio de vida e testemunho: como ser do mundo, sem ser do mundo, como nos conclama São Paulo?  Leigos e leigas ocupam importantes ministérios na vida da Igreja e assumem sua vocação particular de constituir família – e aceitar com generosidade a vocação matrimonial que Deus lhes dá.  Assumem a vocação de atuar profissionalmente com ética, dedicação e diferencial positivo no sentido de ser uma pessoa diferente no meio de tantas, onde quer que se viva, trabalhe, reze, divirta-se. Assumem vocação missionária, dedicando-se muitas vezes solitariamente ao outro mais necessitado”, completou.

Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/comissoes-episcopais/laicato/setor-leigos

Lectio Divina, Domingo, 20 de novembro de 2011, Festa de Cristo Rei durante o Ano Ciclo A

A tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho. Salmo 119. 105

TEXTO BÍBLICO: Mateus 25.31-46

O juízo final
31Jesus terminou, dizendo:
— Quando o Filho do Homem vier como Rei, com todos os anjos, ele se sentará no seu trono real.  32Todos os povos da terra se reunirão diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras.  33Ele porá os bons à sua direita e os outros, à esquerda.  34Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo.  35Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa.  36Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na cadeia, e foram me visitar.”
37Então os bons perguntarão: “Senhor, quando foi que o vimos com fome e lhe demos comida ou com sede e lhe demos água?  38Quando foi que vimos o senhor como estrangeiro e o recebemos na nossa casa ou sem roupa e o vestimos?  39Quando foi que vimos o senhor doente ou na cadeia e fomos visitá-lo?”
40 Aí o Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram.”
juizoFinal241Depois ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: “Afastem-se de mim, vocês que estão debaixo da maldição de Deus! Vão para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos!  42Pois eu estava com fome, e vocês não me deram comida; estava com sede, e não me deram água.  43Era estrangeiro, e não me receberam na sua casa; estava sem roupa, e não me vestiram. Estava doente e na cadeia, e vocês não cuidaram de mim.”
44Então eles perguntarão: “Senhor, quando foi que vimos o senhor com fome, ou com sede, ou como estrangeiro, ou sem roupa, ou doente, ou na cadeia e não o ajudamos?”
45 O Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: todas as vezes que vocês deixaram de ajudar uma destas pessoas mais humildes, foi a mim que deixaram de ajudar.”
46E Jesus terminou assim:
— Portanto, estes irão para o castigo eterno, mas os bons irão para a vida eterna.
Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

1. LEITURA

Que diz o texto?
Pistas para leitura
Olá, Lectionautas!
juizoFinal3Todos os domingos deste ano que hoje chega a seu fim, na liturgia, vieram assinalando para nós um caminho de coerência e de seguimento de Jesus. Escutamos, dos lábios de Jesus, no começo deste ano, uma sentença muito forte: Não é toda pessoa que me chama de “Senhor, Senhor” que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu (Mateus 7,21).
A festa de Cristo Rei, que hoje celebramos, é o momento de perguntar-nos se temos sido coerentes ou não com esta afirmação do Senhor, se o temos seguido com fidelidade no cumprimento de seu mandamento supremo de amar como ele nos amou, ou se temos caído na superficialidade de não levar a sério nosso ser discípulos de Jesus.
As leituras deste domingo falam-nos do exame que o Senhor fará de seus discípulos quando vier até nós em sua vinda gloriosa, no final dos tempos.
Mateus diz-nos, em seu evangelho, que o Filho do Homem sentar-se-á em seu trono para julgar, ou seja, para confrontar nossa vida com seu mandamento de amar como ele o fez. Não é a intenção do evangelista apresentar um final de mundo catastrófico, que nos incuta medo. Quer mostrar-nos, de maneira antecipada, qual será o exame a que seremos submetidos nessa vinda final do Senhor.
É útil contemplar o cenário no qual se desenvolve esse “julgamento-exame”. Diz-nos o texto que o Senhor está no centro, e que seus discípulos (ovelhas e cabritos) estão à sua direita e à sua esquerda. A figura de Cristo, como centro, mostra-nos qual é a medida com a qual seremos julgados: é o próprio Senhor, porque o Reinado de Cristo define-se por aquele que teve o maior amor, tal como nos diz o evangelho de João (João 13,1: amou-os até o fim).
Este amor do Senhor é, para seus discípulos, sua máxima norma de vida e se faz concreto nas relações com o próximo. É tal a importância de cumprir estas ações de amor para com o próximo, que o fazê-las ou não fazê-las, implica o salvar-se ou o perder-se.
Observemos detalhadamente quais são as ações especificadas pelo Senhor no texto:
1)    Ações de solidariedade para quem necessita do básico para não morrer (dar de beber, dar de comer, assistir o enfermo).
2)    Ações de assistência a quem não pode prover-se (vestir o nu e hospedar o peregrino de passagem).
3)    Ações de proximidade dos que estão indefesos ou são vítimas das injustiças (como é o caso dos prisioneiros).
Agora, sim, sabemos qual será a matéria do exame do Senhor, quais serão as perguntas que ele nos fará e qual é o caminho de discipulado que hoje nos está sendo proposto.
Para levar em conta: Não esquecer-nos daquela sentença do Senhor como ajuda para compreender melhor esta página evangélica: “… Esse povo ora a mim com a boca e me louva com os lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Isaías 29,13)
Outros textos bíblicos a serem comparados:
juizoFinal4Recomendo-lhes ler o texto da primeira leitura deste domingo de Cristo Rei, onde o profeta Ezequiel apresenta o encontro do rebanho com seu Pastor, que vem para separar o bom do mau. Do mesmo modo, a segunda leitura do apóstolo são Paulo aos Coríntios nos fala da vitória do Reino de Deus como vitória do bem sobre o mal, da vida sobre a morte, a fim de colocar tudo debaixo da mão poderosa de Deus.
Para continuar o aprofundamento destes temas, pode-se consultar, na Bíblia de Estudo NTLH, o verbete: Juízo.
Perguntas para a leitura
  • Quem virá no final dos tempos? Qual será o motivo de sua vinda?
  • Como se dividem os discípulos que haverão de ser julgados?
  • Quantas são as obras que devem ser realizadas? O que expressam tais obras?
  • O que acontece se deixamos de cumpri-las?
  • Temos medo perante a vinda do Senhor, ou estamos conscientes de que sua vinda gloriosa será o começo definitivo de seu Reino entre nós, para que reinemos com ele?

2 – MEDITAÇÃO

O que me diz? O que nos diz?
Perguntas para a meditação
Contemplar o final da história leva-nos a observar como estamos vivendo nossa própria história e nosso relacionamento com Jesus, manifestado na relação de amor para com os irmãos. Por isso, devemos perguntar-nos:
  • Estamos conscientes de que o Senhor deve estar presente, como Pastor e Juiz Supremo, em nossas decisões, grandes ou pequenas, visto que somente a ele devemos prestar contas? Ou muitas vezes agimos segundo a opinião dos outros, deixando que nosso coração se encha de preconceitos e não façamos nada diante da necessidade do irmão? (Por exemplo: “Há pessoas pobres que mendigam porque não querem trabalhar, e se lhes dou algo, certamente usarão para embriagar-se…” – ou outros preconceitos que costumamos ter).
  • Reconhecemos sua presença nos irmãos, sobretudo nos mais fracos, nos mais pobres, nos mais pequeninos? Ou nos limitamos unicamente a saber os dados sobre a pobreza, sem querer aproximar-nos da realidade dos que mais sofrem, reduzindo os preferidos do Senhor a uma mera estatística ou a índices sociais?
  • Observemos nossa comunidade: temos gestos de solidariedade e de amor concretos para com os membros sofredores da Igreja?
  • Temos deixado que o medo e a especulação sobre como será o final dos tempos nos invadam o coração, não deixando espaço para cumprir o mandato de amor do Senhor para com os mais necessitados?
  • Preocupam-nos mais os detalhes da vinda do Senhor, como fazem muitas seitas, sem cuidarmos de viver aquilo em que seremos julgados?
  • Pensamos mais em como o Senhor virá do que em como vivemos concretamente o amor ao próximo que nos fará chegar até o trono do Senhor com tranquilidade e alegria?

3 – ORAÇÃO

O que lhe digo? O que lhe dizemos?
Como oração-resposta à Palavra de Deus que partilhamos hoje, sugiro-lhes que rezemos com o capítulo 13 de 1ª Carta de Paulo aos Coríntios:
Eu poderia falar todas as línguas
que são faladas na terra e até no céu,
mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam
como o som de um gongo ou como o barulho de um sino.
Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus,
ter todo o conhecimento,
entender todos os segredos
e ter tanta fé, que até poderia tirar as montanhas do seu lugar,
juizoFinal5mas, se não tivesse amor, eu não seria nada.
Poderia dar tudo o que tenho
e até mesmo entregar o meu corpo para ser queimado,
mas, se eu não tivesse amor, isso não me adiantaria nada.
Quem ama é paciente e bondoso.
Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso.
Quem ama não é grosseiro nem egoísta;
não fica irritado, nem guarda mágoas.
Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada,
mas se alegra quando alguém faz o que é certo.
Quem ama nunca desiste,
porém suporta tudo com fé, esperança e paciência.
O amor é eterno.

4 – CONTEMPLAÇÃO

Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?
Contemplar Jesus que, do alto da cruz, convida-nos a ter a mesma atitude que teve: amar-nos até o extremo de dar sua vida para salvar-nos. Fiquemos um instante em silêncio para recordar si estamos conscientes de que seremos examinados no amor no final de nossas vidas.

5 – AÇÃO

A que me comprometo? A que nos comprometemos?
Propostas pessoais
  • Procurarei descobrir ao meu lado quem está necessitado de algo, a fim de expressar-lhe meu amor e minha solidariedade durante toda esta semana, para ir formando em mim um hábito permanente de amar tal como Cristo o fez por nós.
Propostas comunitárias
  • Seria desejável que seu grupo ou comunidade realizasse alguma das obras de misericórdia propostas pelo Senhor no evangelho de Hoje. Podemos visitar enfermos, ajudar em algum refeitório comunitário, provendo o alimento de um dos dias, fruto de nosso jejum ou esforço pessoal, ou de alguma outra obra que nos ajude como discípulos de Jesus a colocar em prática sua Palavra.
Fonte: http://www.lectionautas.com.br/leitura-orante

Peregrinação dos símbolos da JMJ no Regional Nordeste 3

A peregrinação da Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e do Ícone de Nossa Senhora começou em São Paulo e neste mês acontece em Minas Gerais. Em dezembro, começa o trajeto na região Nordeste. Até 10 de janeiro de 2012, os dois símbolos máximos da JMJ passarão por todas as dioceses do Regional Nordeste 3 da CNBB, que engloba os estados da Bahia e de Sergipe, e depois seguirão para Alagoas.
No dia 18 de dezembro acontece a maior festa: o Bote Fé Salvador. Todas as outras dioceses e arquidioceses também estão preparando grandes eventos para receber os Símbolos.
A Cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora foram entregues pelo papa João Paulo II à juventude para serem levados ao mundo inteiro como sinal da presença de Jesus e de Maria junto aos jovens. Desde então, já peregrinaram por todos os continentes. Passarão por todos os estados brasileiros até julho de 2013, quando acontece a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.
Veja, a seguir, o roteiro completo no Regional Nordeste 3, por dioceses.

2011
Bahia
1º/12 – Diocese de Caetité
03/12 – Diocese de Bom Jesus da Lapa
05/12 – Diocese de Barreiras
06/12 – Diocese de Barra
07/12 – Diocese de Irecê
08/12 – Diocese de Livramento
09/12 – Diocese de Jequié
10/12 – Arquidiocese de Vitória da Conquista
13/12 – Diocese de Teixeira de Freitas
14/12 – Diocese de Eunápolis
15/12 – Diocese de Itabuna
16/12 – Diocese de Ilhéus
17/12 – Arquidiocese de Salvador
20/12 – Diocese de Camaçari
21/12 – Diocese de Alagoinhas
22/12 – Arquidiocese de Feira de Santana
25/12 – Diocese de Amargosa
26/12 – Diocese de Rui Barbosa
28/12 – Diocese de Serrinha
30/12 – Diocese de Bonfim
31/12 – Diocese de Juazeiro
2012
1º/01 – Diocese de Paulo Afonso
Sergipe
03/01 – Diocese de Estância
05/01 – Arquidiocese de Aracaju
08/01 – Diocese de Propriá

Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/comissoes-episcopais/juventude/

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

LECTIO DIVINA, Domingo, 13 de novembro de 2011, 33º Domingo do Tempo Comum – Ciclo A

A tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho. Salmo 119. 105
TEXTO BÍBLICO: Mateus 25.14-30

Os três empregados  
14Jesus continuou:
— O Reino do Céu será como um homem que ia fazer uma viagem. Ele chamou os seus empregados e os pôs para tomarem conta da sua propriedade.  15E lhes deu dinheiro de acordo com a capacidade de cada um: ao primeiro deu quinhentas moedas de ouro; ao segundo deu duzentas; e ao terceiro deu cem. Então foi viajar.  16O empregado que tinha recebido quinhentas moedas saiu logo, fez negócios com o dinheiro e conseguiu outras quinhentas.  17Do mesmo modo, o que havia recebido duzentas moedas conseguiu outras duzentas.  18Mas o que tinha recebido cem moedas saiu, fez um buraco na terra e escondeu o dinheiro do patrão.
19Depois de muito tempo, o patrão voltou e fez um acerto de contas com eles.  20O empregado que havia recebido quinhentas moedas chegou e entregou mais quinhentas, dizendo: “O senhor me deu quinhentas moedas. Veja! Aqui estão mais quinhentas que consegui ganhar.”
21— “Muito bem, empregado bom e fiel”, disse o patrão. “Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, e por isso vou pôr você para negociar com muito. Venha festejar comigo!”
22Então o empregado que havia recebido duzentas moedas chegou e disse: “O senhor me deu duzentas moedas. Veja! Aqui estão mais duzentas que consegui ganhar.”
23— “Muito bem, empregado bom e fiel”, disse o patrão. “Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, e por isso vou pôr você para negociar com muito. Venha festejar comigo!”
24Aí o empregado que havia recebido cem moedas chegou e disse: “Eu sei que o senhor é um homem duro, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou.  25Fiquei com medo e por isso escondi o seu dinheiro na terra. Veja! Aqui está o seu dinheiro.”
26— “Empregado mau e preguiçoso!”, disse o patrão. “Você sabia que colho onde não plantei e junto onde não semeei.  27Por isso você devia ter depositado o meu dinheiro no banco, e, quando eu voltasse, o receberia com juros.”
Depois virou-se para os outros empregados e disse:  28“Tirem dele o dinheiro e deem ao que tem mil moedas.  29Porque aquele que tem muito receberá mais e assim terá mais ainda; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele.  30E joguem fora, na escuridão, o empregado inútil. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero.”
Nova Tradução na Linguagem de hoje (NTLH)

1. LEITURA

Que diz o texto?
Pistas para leitura
Olá, Lectionautas!
Propomos-lhes que, antes de começar a análise da leitura do Evangelho deste domingo, voltemos a recordar o texto do domingo passado, porque um é continuação do outro e, portanto, estão conectados entre si.
Depois de falar-nos da atitude de espera ativa de seu regresso, mediante o exemplo das dez virgens, agora o Senhor quer lembrar a responsabilidade para com as coisas que Ele mesmo colocou em nossas mãos.
Em resumo, a Lectio de hoje nos concentra nos frutos que deveremos oferecer ao Senhor quando ele voltar. Estes frutos manifestarão ao Senhor nossa responsabilidade na vida de fé, em nosso ser discípulo de Cristo, sentindo-nos responsáveis pelo Reino de Jesus, fazendo-o crescer com nossas obras e esforços cotidianos. Esse Reino é o grande presente (talento, moedas) que o Senhor nos deixou e do qual nos devemos sentir responsáveis, mesmo que o ambiente nos leve a viver adormecidos, nas trevas, como diz São Paulo na segunda leitura que lemos na liturgia deste domingo.
A “parábola dos talentos”, como habitualmente a conhecemos, aponta-nos para a tentação na qual podemos cair de acomodar-nos e de não produzir frutos com os bens que o Senhor nos confiou. Deus está sempre disposto a dar-nos com abundância, de acordo com nossas capacidades, mas o egoísmo e a preguiça de cada dia nos levam à irresponsabilidade de perder o pouco ou muito que recebemos e o perigo de perdermos a nós mesmos.
Não podemos deixar passar o fato de que o Senhor da parábola é alguém que confia “por algum tempo” seus bens aos servidores. E a confiança é em relação a uma quantidade limitada, de acordo com a capacidade de administração de cada um.
Devemos ressaltar que a tarefa que assumem os servidores é também “por algum tempo”, até que seu Senhor volte. Contudo, a reação dos empregados é diversa. Os que recebem dez e cinco talentos, sabem que seu senhor é exigente e lhes pedirá contas; por isso, comportam-se de maneira responsável, fazendo produzir o dobro do que foi recebido. Em contrapartida, o servo folgazão e preguiçoso procura justificar o medo que tem de seu senhor, a irresponsabilidade por ter enterrado o único talento que lhe foi dado.
É interessante ver que o senhor não pede quantidades, mas avalia e julga conforme a atitude que tiveram os servidores. Ele conforma-se com o que conseguiram produzir; o que não aceita é a postura temerosa e cômoda, de autojustificação que o servo mau assumiu, e cuja falta de responsabilidade o deixa fora da participação dos bens de seu senhor. Deus não exclui ninguém de seu Reino; nós mesmos nos excluímos com nossa preguiça e irresponsabilidade.
Para levar em conta: É belo constatar que Deus recorre à responsabilidade dos cristãos para levar adiante sue próprio projeto de salvação do mundo.
Outros textos a serem comparados: A primeira leitura deste domingo fala-nos da mulher dedicada e responsável, que faz todas as coisas de todos os dias com esforço e fidelidade, sabendo que deve responder com sabedoria aos dons e talentos que Deus lhe deu (Provérbios 31.10-13; 19-20; 30-31).
Perguntas para a leitura
  • A quem Jesus conta a parábola?
  • Com que se parece a situação narrada na parábola?
  • O senhor da parábola distribui seus bens a seus servidores de maneira arbitrária, ou age de acordo com as capacidades de cada um deles?
  • Qual é a atitude dos três servidores? Como cada um agiu?
  • O que fez o Senhor em seu regresso?
  • O senhor, ao voltar, julgou seus servidores: de que maneira o fez?
  • Qual é o destino final de cada um dos servidores?

2 – MEDITAÇÃO

O que me diz? O que nos diz?
Perguntas para a meditação
Queridos Amigos Lectionautas:
Diante deste texto tão importante, devo perguntar:
  • Estamos conscientes de que temos recebido da mão de Deus muitos dons, tais como a fé, o batismo, a graça, o perdão, a esperança ativa, a caridade e tantos outros bens?
  • Sabemos apreciar o pouco ou o muito que Deus nos deu, ou nos escudamos em que dado que temos pouco, não fazemos nada, imitando o servidor mau, que enterrou suas moedas?
  • Dizemos sempre que a árvore que não produz frutos, como no exemplo do evangelho, só serve para ser cortada e queimada. Pois bem, somos responsáveis com os dons e talentos que o Senhor colocou em nossa vida?
  • A grande tentação pela qual muitas vezes passamos é a de buscar seguranças diante das coisas de Deus, e pensamos que fazendo isto ou aquilo, já alcançamos a salvação, sem dar-nos conta de que agimos, desta maneira, movidos mais pelo temor do que pelo amor a Deus. Seria bom perguntar-nos hoje: ajo com temor e guardo muito bem meus talentos, sem arriscá-los, sem colocá-los para produzir, tal como o Senhor nos manda ou, ao contrário, confiando em Deus e agindo por amor a Ele, coloco a seu serviço tudo o que é meu, incluindo o risco de perder a vida na tentativa?

3 – ORAÇÃO

O que lhe digo? O que lhe dizemos?
A oração é a resposta que damos a Deus que se nos manifesta por primeiro.
Senhor de Misericórdia, tu conheces nossa vida e sabes muito bem o que colocaste nela. Concedeste-nos muitos dons e talentos, que não sabemos fazer frutificar, porque é mais cômodo permanecer como estamos.
Recebemos a vida como grande presente de tua parte; muitas vezes, porém, caminhamos sem dar-lhe um sentido, colocando-a em perigo com os vícios, manchando-a com o pecado, deixando que seja somente um passar do tempo. Recebemos a fé e a vida cristã, a qual, de maneira irresponsável, muitas vezes abandonamos à margem do caminho para dedicar-nos a coisas sem sentido e que deixam somente o vazio em nossa vida. Temos recebido nossas famílias, nossos amigos, nossa comunidade cristã, onde nossos talentos devem produzir frutos na relação cotidiana, movida e alimentada pelo amor mútuo.
Por tudo isso, ajuda-nos, Senhor, a viver de acordo com tua santa vontade e a buscar sempre produzir os frutos que tu esperas de nós, como bons servidores do teu Reino.
Obrigado, Senhor, por teus talentos e dons. Obrigado, Senhor, porque nos concedes também a força para perseverar e viver como autênticos discípulos teus. Obrigado, Senhor, porque nos dás teu amor, para que nossas ações sejam feitas com alegria, marcada pelo amor a ti e não pelo temor de ti.
Isto te pedimos, Senhor Jesus, a ti que vives e reinas junto do Pai e com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

4 – CONTEMPLAÇÃO

Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?
A fim de interiorizar mais a mensagem dos talentos, proponho-lhes ler o seguinte texto:
“Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador.  Todos os ramos que não dão uvas ele corta, embora eles estejam em mim. Mas os ramos que dão uvas ele poda a fim de que fiquem limpos e deem mais uvas ainda. (…) Continuem unidos comigo, e eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos comigo. Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada.  Quem não ficar unido comigo será jogado fora e secará; será como os ramos secos que são juntados e jogados no fogo, onde são queimados. (…)  E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim mostram que são meus discípulos” (Evangelho de São João 15,1-8).
Que os frutos produzidos por nossos talentos sejam para a glória do Pai Celestial, e para sermos autênticos discípulos de Jesus.

5 – AÇÃO

A que me comprometo? A que nos comprometemos?
Propostas pessoais
Fazer uma lista com os talentos que Deus lhe deu, e procurar viver, durante a semana que se inicia, aquele que considera o de menor valor (que muitas vezes é o mais valioso, tal como a família, a comunidade etc.).
Propostas comunitárias
Procurar observar os irmãos da comunidade ou o grupo a que pertenço, e dizer-lhes qual é o talento que mais frutos está produzindo com vistas à vida comunitária. Por exemplo: a capacidade que alguém tem de escutar, o serviço e a disponibilidade para ajudar o outro, o qualquer outro que julguem conveniente ressaltar, e que ajude o irmão a valorizar-se e a animar-se a continuar trabalhando para ser melhor discípulo de Cristo.

sábado, 5 de novembro de 2011

Cardeal Zenon Grocholewski fala da necessidade dos sacerdotes no mundo


"Passados quase 50 anos do início do Concílio Vaticano II, percebemos que ainda é de grande atualidade o convite dos Padres conciliares a se reforçar a ação pastoral para incrementar as vocações sacerdotais”. Foi o que disse o prefeito da Congregação para a Educação Católica, cardeal Zenon Grocholewski, na abertura dos trabalhos do Simpósio que teve como tema "'Eu que vos escolhi'. Sacerdotes para o nosso tempo", na última quinta-feira, 3, em Roma.
O encontro, que se concluiu na sexta-feira, 4, foi promovido para celebrar os 70 anos de fundação da "Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais". Em 4 de novembro de 1941, recordou o cardeal Grocholewski, o papa Pio XII criou esta obra com o Motu proprio "Cum nobis", com a finalidade de promover e acompanhar as vocações sacerdotais.
Em seguida, o cardeal polonês ressaltou a atualidade do tema das vocações, afirmando que "após 70 anos, todos percebemos como a intuição de Pio XII foi iluminada". O prefeito da Congregação para a Educação Católica falou também sobre o tema da oração pelas vocações, que deriva de um preciso "mandamento de Jesus".
"A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi ao Senhor da messe para que mande operários para a sua messe”, destacou.
"É, sobretudo, na época moderna que a Igreja redescobre o convite de Jesus a pedir ao Pai que mande operários para a sua messe". Após ter recordado que "hoje, diante da crise de vocações sacerdotais no mundo secularizado", esse convite "tornou-se ainda mais urgente", o purpurado disse que uma vocação se realiza quando se imerge em outra vontade, a vontade de Deus, disse.
Por fim, o cardeal Grocholewski afirmou que "também em nosso tempo, no qual a voz do Senhor corre o risco de ser sufocada por tantas outras vozes, toda comunidade eclesial é chamada a promover e a cuidar das vocações ao sacerdócio e à vida consagrada".

Fonte: http://www.cnbb.com.br/site/imprensa/internacional