terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Paróquia São João Batista Wanderley recebe o seu novo pastor



No dia 25 de dezembro de 2011, às 10h, na matriz de São João Batista, em Wanderley, o padre Assis Alexandre da Silva assumiu a direção pastoral da Paróquia São João Batista na condição de “Administrador Paroquial”.
ASSIS ALEXANDRE DA SILVA, nasceu em 14 de junho de 1972, Águas Belas, PE. Recebeu o batismo em 08 de outubro 1972 na Igreja Nossa Senhora da Conceição – Águas Belas – PE. Crismado em 21 de outubro de 2000 – Paróquia Santa Rita – Ponta Grossa Paraná.
Fez Bacharelado em Teologia no Seminário de Juiz de Fora – MG. Em 03 de agosto de 2009, chegou à Diocese de Barreiras. Foi diretamente para a Paróquia de Wanderley, onde fez estágio pastoral. Depois passou por Angical, Tabocas, Vila Brasil, Barreinhas e Cristópolis. Recebeu o Ministério de Leitor em 17 de janeiro de 2010. Acólito: 17 de setembro de 2010. Ordenado diácono em 04 de junho de 2011, sacerdote no dia 26 de novembro na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Barreiras.
Fiéis das comunidades rurais e urbanas da paróquia de Wanderley participaram, com grande atenção da cerimônia. Acolheram o novo pastor e agradeceram os seis anos intensos e cheios de bondade pastoral dos anos de ministério do Padre José Valente de Barros Filho.
Dom Josafá, na provisão, ao padre Alexandre agradeceu a disponibilidade para o novo serviço, ao tempo em que, lhe transferiu das funções de Vigário Paroquial da Paróquia Menino Deus de Cristópolis.
Referindo-se ao Padre José Valente, reconheceu também “o testemunho de pai e pastor, a identificação com povo de Wanderley, o ardoroso amor pelas vocações e a aceitação humilde de transferir-se para uma nova missão em Cotegipe”.
Com a chegada do Padre Alexandre, o Padre José Valente, que estava em Wanderley desde 9 de dezembro de 2005, vai para assumir a Paróquia Santa Cruz de Cotegipe.
Após a celebração da missa, o padre Alexandre presidiu a cerimônia do batismo para mais de 20 crianças. Depois das celebrações, a comunidade se reuniu para o almoço de confraternização no Salão Paroquial.
O primeiro grande compromisso do Padre Alexandre é preparar a cidade de Wanderley para a Festa de São Sebastião, muito sentida na cidade e na zona rural. Padre Alexandre e o seminarista Onildo começaram a traçar os planos para tornar as novenas participadas e a festa uma ocasião de comunhão e evangelização.
Padre Alexandre fez pastoral na paróquia e é muito amado pelo povo. 
Wanderley tem sido palco de cenas de violência: assaltos a bancos, crime bárbaro, etc. Alguns coisas positivas também aconteceram: a inauguração da estrada que une a sede do município à BR – Barreiras – Salvador; inauguração de escolas na zona rural e urbana; a solidariedade de seus moradores; a chegada do novo padre e outros.

Ordenação Sacerdotal do Padre Gleicimar



Sábado10 de novembro de 2011, às 18h, na Igreja matriz do Menino Deus em Cristópolis, Dom Josafá Menezes presidiu a cerimônia de ordenação sacerdotal do diácono Gleicimar Santos de Jesus, 27 anos, natural de Cristópolis.

Gleicimar fez experiência vocacional em Barreiras, foi para o seminário em Campo Mourão, onde concluiu a Filosofia e fez Teologia no Seminário de Goiânia até 2010. Foi ordenado diácono em 4 de junho de 2011 e dia 10 de novembro, padre em Cristópolis. 

Gleicimar foi nomeado vigário da paróquia São Sebastião de Barreirinhas. Domingo celebrou a primeira missa na Igreja Matriz Menino Deus em Cristópolis. A cerimônia de ordenação foi muito bonita, coordenada pelos seminaristas, Mário de Tabocas do Brejo Velho e Daniel de Barreiras. Todas as paróquias de Barreiras, amigos, dois padres de Goiânia, colegas, conterrâneos vindos de todas as partes do Brasil participaram dos festejos.

Mensagem de Natal do Bispo Diocesano - Dom Josafá Menezes da Silva


Como não posso celebrar em todas as igrejas, não me é permitido poder estar em todas as casas e não poderei participar da ceia com os meus diocesanos, aproveito dos meios de comunicação que temos para desejar a todos Feliz Natal e Boas Festas! 
As comunidades, os grupos, os movimentos e associações estão concluindo a novena do Natal. Andando pelas cidades e povoados, vi os cartazes do Natal em Família espelhados. Sinal que as famílias e comunidades refletiram e rezaram, preparando mais uma vez o Natal. 
As ruas, as praças, as casas e as igrejas resplandecem de luzes e ornamentos natalinos. Os presentes simbolizam a nossa natural inclinação para a doação e fraternidade.  Tudo muito bonito, todos os detalhes importantes, porque efetivamente é festa! Mas, o que torna o Natal um evento único e especial?
Desde aquela noite em Belém, quando o Filho de Deus nasceu na manjedoura, uma linha vertical foi traçada, unindo a pobreza extrema do presépio à riqueza do céu. Deus assume, assim, todas as situações de pobreza. O povo que andava nas trevas, viu uma grande luz, diz o profeta Isaias.  Nascendo entre os animais, inicia um itinerário de vida todo voltado para as realidades mais carentes de salvação.  Começa pelos lugares abandonados e pelas pessoas esquecidas. Opta preferencialmente pelos pobres, material e espiritualmente. Nesse sentindo, quem necessita de salvação sente um alívio do Natal, um refúgio no Deus pequenino.
São Lucas, quando narra o nascimento de Jesus, faz uma referência histórica importante: o domínio de César Augusto. A Palestina e toda área do Mar Mediterâneo estavam submetidas ao poder de Roma. Em todos os tempos, o poder político quis ter dados precisos sobre os seus súditos com o objetivo de taxar os bens. Para declarar os bens, José e Maria foram para Belém.  As populações subjugadas, muitas vezes, se levantaram contra o recenseamento. Sob o poder romano as condições eram opressoras e injustas.  
Entendemos a colocação de Lucas em seu Evangelho: ‘Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura. De repente juntou-se ao anjo uma multidão da corte celeste. Cantavam louvores a Deus, dizendo: glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados’”.
Se existe um faraó, surge um Moisés, o libertador.
Mas uma coisa é muito estranha, e até, contraditória: um salvador sem palácio, sem trono. Também os homens daqueles tempos tinham sempre pensado: só quem é forte pode impor a paz e trazer a justiça.  
Com o Natal, Deus reafirma que são falsas todas estas certezas dos homens. “Deus escolheu o que no mundo é débil para confundir os fortes” (1 Cor 1,27).
Senhor, tu poderias ter nascido em Roma, no palácio imperial, como filho dos mais poderosos da terra! Muitos imaginaram assim e tinham razão. Mas se assim acontecesse, terias dito “sim” ao que os homens tinham sempre pensado e feito. Nada de novo aconteceria na face da terra, nenhuma idéia nova, nenhuma decisão justa, nenhum projeto que contemplasse “todos os povos”. Certamente, os pobres e abandonados não seriam contemplados! 
O resultado do Natal é que Deus está no mundo, no presépio. Depois estará no lugar da fuga, na carpintaria de Nazaré, no deserto, nas ruas empoeiradas da Palestina, com os famintos e os doentes, na cruz e no sepulcro. Deus foi enviado aos prisioneiros, aos famintos, aos doentes, aos nus, os desesperados. Esta é grande alegria. Deus mandou um salvador.
Em qualquer lugar estará o Salvador! É o Deus conosco, o Emanuel!  
Ao mundo duro, violento, transtornado por tantos egoísmos contrastantes, o mais normal seria que Deus se revelasse como um soberano, um juiz severo, que viesse infligir os castigos merecidos. Deus, ao contrário, revela o seu amor gratuito e generoso, dando ao mundo o seu único Filho. E isso através da doçura de um menino indefeso. A atitude fundamental de um menino é estender a mão. Se algo é capaz de vencer o homem, a sua arrogância, a sua violência, é o modo indefeso do menino. 
A sua luz penetra com doçura nos corações, infundindo confiança, força e alegria.
Aconteça tudo isso neste Natal. Sejam dias de ceia, de encontro com as famílias e comunidades. Felicidades! Bom Natal! Belíssimas festas! Muita alegria e bênçãos!
Dom Josafá Menezes da Silva
Bispo Diocesano.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Faltam 13 dias para os 10 Anos de sacerdócio do Pe.Sergio Santos Reis.(15/12)


Pe. Sergio, Olhando o passado vê que escolheu o caminho certo, não tem medo de andar por atalhos inviáveis. Sabe que seus caminhos, longe de dar em nada, encontram-se neles muitas paradas que exigem dele muita atenção, compreensão, decisões certas. E ele as tem para todas as horas.
Transplantado para o terreno fértil, distante do lar e dos amigos, fez novos amigos, encontrou receptividade para seus objetivos! E como é bom vê-lo ligar o ontem e o hoje; vê-lo inculturar o Evangelho e dar sentido atual e concreto à Palavra de Deus.
Obrigado, Senhor, por tê-lo colocado em nosso meio. Obrigado Pe. Sergio, por ter ouvido e aceitado o chamado de Deus para nossa pequena e humilde paróquia. Que Maria acompanhe todos seus passos. Que Jesus continue propondo-lhe caminhos paralelos ao dele, para que você sempre veja e pregue a Verdade, para que todos tenham vida e a tenham em abundância! Sem. Domingos de Souza Rodrigues.

Lectio Divina, Domingo, 04 de dezembro de 2011, Segundo Domingo do Advento – Ciclo B

 

TEXTO BÍBLICO: Marcos 1.1-8

1. LEITURA - Que diz o texto? Pistas para leitura
Olá, Lectionautas!
Este é o segundo domingo do Advento, ou seja, do tempo de preparação da espera pelo Senhor que vem. A liturgia apresenta-nos as primeiras linhas do Evangelho de são Marcos, onde aparece João, o precursor, isto é, aquele que anuncia a chegada do Messias. Este precursor é chamado também de João Batista.
Logo no início, no primeiro versículo, este Evangelho já nos diz: “A boa notícia que fala a respeito de Jesus Cristo, Filho de Deus, começou a ser dada”.
Assim, o texto já se define como Evangelho, termo que provém do grego e quer dizer Boa Notícia (ou Boa Mensagem, ou Feliz Notícia).
O Evangelho não é uma notícia a mais; é a grande notícia esperada por toda a humanidade. E esta grande notícia aguardada, esse Evangelho, é que Deus toma a iniciativa e envia seu Filho Único para salvar a todos os seres humanos. Os seres humanos, depois do pecado, não tinham possibilidades de voltar para Deus por si mesmos. Daí vem a palavra religião, que significa “voltar a unir” (religar). Religião é o ato humano mediante o qual tentamos voltar a unir o que nos separou de Deus. E se fizermos um estudo de tudo o que sabemos da humanidade e de suas culturas, em quase todas elas existem atos religiosos, ou seja, atos que querem voltar a unir o ser humano com Deus, por ter perdido esta condição de proximidade em relação a ele. Muitas culturas intuíram-no e por isso se mencionam as “sementes do verbo”, das quais se fala desde a época dos padres da Igreja. No entanto, somente a religião não salva, porque a religião é um ato humano. Quando, pela desobediência do pecado, perdemos a condição de estar perto de Deus, então, por mais atos que realizemos, eles não nos garantem a proximidade de Deus.
Por esta razão é que Marcos começa seu Evangelho, sua Boa Notícia, dizendo que tudo o que, como humanidade, estávamos esperando, cumpriu-se. Agora, na revelação, é Deus mesmo quem se faz homem, assume nossa natureza humana, veste-se com nossa humanidade, sem perder sua divindade. E unidas de maneira misteriosa as duas naturezas, a divina e a humana, em Jesus, o Filho Único de Deus e o Filho da Virgem Maria, começa para todos a única esperança de salvação.
Por isso, neste primeiro versículo é onde está concentrada toda a força: ele fala de Jesus, que é o Filho de Deus e o Messias, ou seja, o Salvador. O único salvador, o único caminho para voltar para a casa do Pai, de onde havíamos saído por causa do pecado, e agora podemos retornar, graças a Jesus.
Esta é a grande notícia esperada pela humanidade!
Em Cristo, cumprem-se todas as profecias; por este motivo, já não devemos esperar outro. João, o precursor, diz-nos que assim começaram as Boas Notícias. Assim a humanidade começou a conhecer que Deus cumpriu suas promessas e que, em Jesus, podemos voltar à sua casa para sempre.
A palavra batismo significa também submergir; por isso, no início, o rito do batismo implicava entrar na água. E o rito sempre diz: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, conforme ordenado pelo Senhor. Isto significa submergir alguém no mistério do Deus Uno e Trinitário. João só começava este rito, mas esclarece que Jesus iria completá-lo. Portanto, convida-nos esperançosamente a responder às exigências dos que foram batizados.
Para levar em conta: A Boa Notícia é o Evangelho, segundo qual, por meio de Jesus, podemos voltar para o Pai.
Outros textos bíblicos a serem comparados: Mateus 3.1-12; Lucas 3.1-18; João 1.19-28.
Para continuar o aprofundamento destes temas, pode-se consultar na Bíblia de Estudos NTLH o verbete: Boa Notícia e Evangelho.
Perguntas para a leitura
  • Como começa o Evangelho de Marcos?
  • Que livro do Antigo Testamento é citado?
  • Como vivia João, o precursor, também chamado o Batista?
  • A que convida João?
  • O que acontecia com os que se arrependiam de seus pecados?
  • Quem viria depois de João?
  • Como seria o Batismo do Messias?

2 – MEDITAÇÃO - O que me diz? O que nos diz?

Perguntas para a meditação
Diante deste texto tão importante, devo perguntar-me:
  • Para mim, o conhecimento do Evangelho é, na verdade, uma “Boa Notícia”, uma Grande Notícia, que me transforma? Ou é uma notícia a mais, em meio a tantas notícias?
  • Estou consciente de que hoje em dia estamos cheios de muitas notícias, e de que a grande maioria não passa de más notícias?
  • Percebo que muitos jornalistas dão a própria vida para apresentar estas notícias dramáticas?
  • Pergunto-me por que há tantas notícias más?
  • Como cristão, sou portador da Boa Notícia: sou também capaz de arriscar minha vida para anunciá-la?
  • Quanto tempo dedico para conhecer a Boa Notícia, e quanto tempo dedico para anunciá-la?
  • Estou consciente de que, pelo Batismo, estou “submerso” no mistério da Trindade?
  • Hoje, no terceiro milênio, ainda há milhões de pessoas que não conhecem a Cristo e não puderam receber a salvação. Estou consciente de que, à medida que anuncio as Boas Notícias do Senhor, estou cumprindo o que ele me pede?
  • Como demonstro aos demais que, na verdade, creio que Jesus é o Senhor e o Messias em minha vida? O que é que faço de diferente para que os demais creiam também?

3 – ORAÇÃO - O que lhe digo? O que lhe dizemos?

A oração é a resposta que damos a Deus, que se nos manifesta por primeiro.
Podemos fazer uma oração pedindo ao Senhor a graça de entender nosso batismo e também o fato de ser missionários de Jesus.
Façamos nossa esta oração de Laudes, que diz assim:
Senhor, tu me chamaste…
para ser instrumento de tua graça,
para anunciar a boa nova,
para curar as almas.
Instrumento de paz e de justiça,
arauto de todas as tuas palavras,
água para acalmar a sede ardente,
mão que bendiz e que ama.
Senhor, tu me chamaste…
para curar os corações feridos,
para gritar, em meio às praças, que o amor está vivo,
para despertar do sono os que dormem, e libertar o cativo.
Senhor, tu me chamaste…
para salvar o mundo já cansado,
para amar os homens
que tu, Pai, me deste como irmãos.
Senhor, me queres para abolir as guerras
e aliviar a miséria e o pecado,
fazer tremerem as pedras
e afugentar os lobos do rebanho.
Sou cera macia em tuas mãos,
faze de mim o que quiseres.

4 – CONTEMPLAÇÃO - Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?

Para isso, podemos retomar algumas das ideias principais que estão no Evangelho e repeti-las várias vezes, quiçá de diversas maneiras, ao longo destes dias. Pode ser algo como:
Queremos abrir passagem para ti, Senhor; queremos afastar obstáculos
Queremos que tu chegues a nossas vidas.
Queremos ser teus anunciadores também.
Queremos ser como João, que prepara o caminho para que tu te encontres com os irmãos.

5 – AÇÃO - A que me comprometo? A que nos comprometemos?

Propostas pessoais
  • Neste tempo de Advento, pedir ao Senhor a graça de ser como João Batista. Talvez deva ser mais moderado no uso das coisas e ser mais simples. Propor-se buscar algum amigo ou amiga que não conheçam Jesus, e falar-lhes dele sem medo do que dirão.
Propostas comunitárias
  • Se estamos em grupo, organizar uma grande missão pelos arredores por onde se move o grupo. É o tempo ideal para convidar para uma atividade na qual possamos conversar sobre Jesus, a única Boa Notícia, ou talvez um bonito momento de música em preparação para o Natal. convidando todas as pessoas a uma mudança de vida para reconhecer Jesus.