terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Convivência: Seminaristas e Vocacionados da Diocese de Barreiras-Ba



Na tarde do dia 05 de janeiro de 2012 reuniram em uma chácara em Barreiras os Seminaristas e os Vocacionados da Diocese de Barreiras para um momento de convivência.
            No primeiro momento alguns Seminaristas apresentaram a vida formativa e o dia-a-dia no Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney em Goiânia-Go e no Seminário em Salvador-Ba. Mário Correia apresentou aos Vocacionados as quatro Dimensões da formação; Clenilson Lima falou sobre o dia-a-dia no Seminário; Domingos Rodrigues partilhou a vida em seu primeiro ano de filosofia e; Uilson Melo expôs sua experiência no Seminário em Salvador-Ba. Assim, os Vocacionados tiveram a oportunidade de fazer perguntas e tirar dúvidas sobre a vida em uma Casa de Formação.
            Em seguida, no lazer às margens do Rio de Ondas, Seminaristas e Vocacionados partilharam a Vida, a Vocação e o Chamado.
            Tiveram presentes no Encontro de Convivência, os Vocacionados:
Adamy, da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição – Tabocas-Ba;
Antônio, da Paróquia São João Batista – Wanderley-Ba;
Cleberson, da Paróquia São Sebastião – Barreiras-Ba;
Tharles, da Paróquia São Luzia – Barreiras-Ba
            Aos Vocacionados às nossas Orações!
 
Rezemos pelos Vocacionados para que possam fazer um bom discernimento e pela sua fidelidade e, rezemos pedindo ao Senhor da Messe que envie operários para a Sua Messe.
 
Nossa Senhora Mãe e Rainha das Vocações,
rogai por nós!
 
Por: Daniel Luiz 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

LECTIO DIVINA, Domingo, 29 de janeiro de 2012, 4º Domingo do Tempo Comum – Ano B


Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim (Gl 20.20)

TEXTO BÍBLICO: Marcos 1.21-28

A cura do endemoninhado de Cafarnaum
21Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
22E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas.
23E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo:
24Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
25E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele.
26Então, o espírito imundo, agitando-o e clamando com grande voz, saiu dele.
27E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que È isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!
28E logo correu a sua fama por toda a província da Galileia.
Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

1. LEITURA

Que diz o texto?
Pistas para leitura
Queridos servidores da Palavra”
O tema da “autoridade” é complexo e está bastante presente em nossos dias e, à luz do Evangelho que nos é apresentado neste Domingo, captamos também que era um tema discutido e debatido na época de Jesus.
A autoridade é algo bom e legítimo, necessário para levar adiante qualquer tipo de organização. No entanto, como toda realidade humana, pode desnaturar-se, pode corromper-se e desviar-se. A “corrupção” da autoridade legítima por excesso chama-se “autoritarismo”, e por deficiência, “ausência de autoridade”… Tanto uma quanto outra desnaturam o sentido genuíno da autoridade.
Para analisar o tema da “autoridade” e Jesus, contemplemos um pouco o Evangelho que nos reúne neste fim de semana.
Tendo formado o primeiro núcleo de seus colaboradores (cf. Mc 1,16-20), Jesus começa sua “atuação pública” na sinagoga de Cafarnaum, confrontando-se com um “espírito mau”. Age em dia de Sábado, dia especialmente consagrado ao Senhor pela fé judaica. Como qualquer varão adulto, Jesus é convidado a ensinar nesta celebração, e as pessoas ficam surpreendidas porque ele fala com autoridade. Em um primeiro nível, este “falar com autoridade” tem a ver com o fato de que Jesus não se apoia em outros mestres para transmitir seu ensinamento. Ele próprio faz a interpretação correta da Escritura, da Palavra de Deus. Além disso, porém, há outro sentido mais profundo deste falar com autoridade, o qual tem a ver com a personagem do espírito mau que aparece na cena.
O “espírito mau” (no original grego do Novo Testamento é pneumati akatharto) representa o mal em todas as suas formas: o pecado, o Diabo, a mentira, a destruição do homem, os que buscam despedaçar a obra de Deus… todo o mal e tudo o que é negativo que possamos imaginar.
O espírito mau, que prejudica aquele ou aquela que o possui, diante da pessoa de Jesus se descontrola de maneira violenta, revelando a identidade de Jesus. Diz-lhe claramente que o conhece e que é o Filho de Deus. Neste contexto, Jesus reage energicamente e impulsiona o espírito mau para duas coisas: em primeiro lugar, para que se cale e, em segundo lugar, para que sai do homem. O que Jesus disse, cumpriu-se de maneira total e definitiva…
Aqui aparece a reação das pessoas, algo que tem a ver com a autoridade de Jesus. O assombro, pelo menos neste caso, não é tanto pelo conteúdo doutrinal novo que Jesus apresenta, mas pelo novo ensinamento que vem acompanhado de poder. Ele fala, e o que diz se cumpre… Nisso radica a autoridade de Jesus, definitivamente, a autoridade de Deus. Sua palavra não é vazia, não é mera expressão externa, mas goza de uma efetividade especial que o qualifica como Aquele que tem autoridade. Jesus é realmente o Filho de Deus, e o que diz se realiza. Este é o ensinamento novo que começa a maravilhar e a cativar os membros mais simples do povo. Assim se diferençava a palavra de Jesus da dos mestres da lei (v. 22).
Jesus não somente anuncia a chegada do Reino de Deus: suas obras, seus milagres, seus sinais ratificam e confirmam a aproximação deste Reino. Esta atitude de Jesus faz com que ele se converta em um verdadeiro questionamento para os homens e para as mulheres que o escutam e o veem. De fato, nos primeiros capítulos de Marcos, indica-se claramente como Jesus vai ganhando “popularidade” e obtendo crédito como aquele que fala com autoridade.
É importante destacar também o poder de Jesus sobre o mal em todas as suas formas. Muitas vezes, e através dos diversos meios de comunidade, percebe-se uma apresentação do mal como mais poderoso do que o próprio Deus. Nossa fé cristã, neste texto e em muitos outros, na reflexão teológica e espiritual da Tradição da Igreja, nos ensina que o poder de Deus sempre é mais forte do que o do Diabo e do de qualquer forma de mal que possa existir.
Para levar em conta: a sinagoga é a assembleia de fiéis judeus e o lugar de culto e de estudos do Judaísmo. O termo provém do latim sinagoga, e este, do grego synagoge (reunião, congregação). Em hebraico, chama-se Bet ha Keneset, o “lugar de reunião”. É uma instituição muito antiga: considera-se que a sinagoga remonte à antiga Babilônia do século VI a.C. O número de sinagogas cresceu quando se estabeleceu a leitura pública das Escrituras.
Outros textos bíblicos a serem comparados: Mc 2.10; Mc 11.28; Mt 9.8; Lc 4.36; Jo 10.18; Jo 17.2.
Para continuar o aprofundamento destes temas, pode-se consultar o verbete “Autoridade”, no índice temático da Bíblia de Estudo NTLH.
Perguntas para a leitura
  • Quem são as personagens que aparecem no relato deste Domingo? Em que ordem “vão entrando” em cena?
  • Que ações realiza cada uma das personagens? Detectar verbos, adjetivos etc.
  • Que lugares são nomeados no relato?
  • No começo, com quem Jesus está? Aonde se dirigem?
  • Qual é a atitude das pessoas diante do ensinamento de Jesus?
  • Qual é a reação do “espírito mau”?
  • O que Jesus lhe diz? O que lhe ordena?
  • O que faz, então, o “espírito mau?”
  • Que pergunta as pessoas fazem a si mesmas no final do relato? Que conclusões tiram?

2 – MEDITAÇÃO

O que me diz? O que nos diz?
Perguntas para a meditação
  • Aceito o ensinamento de Jesus para minha vida?
  • De que modo o ensinamento de Jesus chega até mim na atualidade?
  • Que valor atribuo à Palavra de Deus na Escritura, no ensinamento do Magistério da Igreja e na vivência das celebrações litúrgicas?
  • Causa-me espanto que Jesus continue, ainda hoje, a agir com autoridade?
  • Percebo que Jesus, hoje, continua agindo com autoridade na celebração de todos os sacramentos onde o que a Palavra de Deus diz realmente se cumpre?
  • Ofereço a Jesus os “espíritos maus” de meu coração, a fim de que ele os “silencie” e os “expulse” com seu poder?
  • Em que medida me animo a agir com autoridade em minha vida cotidiana?
  • Pratico o bem e a verdade que creio e que anuncio?
  • Tenho a tendência a ficar somente nas palavras e nas boas intenções?

3 – ORAÇÃO

O que lhe digo? O que lhe dizemos?
A Constituição Dei Verbum, do Concílio Vaticano II, insiste em vários parágrafos sobre esta autoridade de Jesus, indicando que ele se revela e revela o Reino em “palavras e obras”. Temos aqui o número 4 do supracitado documento, onde se insiste nesta ideia. Uma leitura atenta e espiritual pode dar-nos pistas para nossa oração no marco da Lectio Divina.
La Constitución Dei Verbum del Concilio Vaticano II insiste en varios apartados sobre esta autoridad de Jesús señalando que el se revela y revela al Reino en “palabras y obras”. Tenemos aquí el número 4 de dicho documento donde se insiste en esta idea. Una lectura atenta y espiritual puede darnos pistas para nuestra oración en el marco de la Lectio Divina.
4. Depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos pelos profetas, falou-nos Deus nestes nossos dias, que são os últimos, através de Seu Filho (Hb 1.1-2). Com efeito, enviou o Seu Filho, isto é, o Verbo eterno, que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e manifestar-lhes a vida íntima de Deus (cfr. Jo. 1.1-18). Jesus Cristo, Verbo feito carne, enviado «como homem para os homens» (3), «fala, portanto, as palavras de Deus» (Jo. 3.34) e consuma a obra de salvação que o Pai lhe mandou realizar (cfr. Jo. 5.36; 17.4). Por isso, Ele, vê-lo a Ele é ver o Pai (cfr. Jo 14.9), com toda a sua presença e manifestação da sua pessoa, com palavras e obras, sinais e milagres, e sobretudo com a sua morte e gloriosa ressurreição, enfim, com o envio do Espírito de verdade, completa totalmente e confirma com o testemunho divino a revelação, a saber, que Deus está conosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e para nos ressuscitar para a vida eterna.
Portanto, a economia cristã, como nova e definitiva aliança, jamais passará, e não se há-de esperar nenhuma outra revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo (cfr. 1 Tim 6.14; Tt 2.13).

4 – CONTEMPLAÇÃO

Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?
Pode ajudar nossa interiorização da mensagem na contemplação o perguntar-nos e o responder-nos em relação ao que nos causa admiração, nos causa espanto no Senhor hoje…
  • Senhor Jesus, admira-me tua entrega generosa.
  • Senhor Jesus, espanta-me tua autoridade coerente.
  • Senhor Jesus, encanta-me tua misericórdia.
  • Senhor Jesus, surpreende-me …
  • Senhor Jesus, maravilha-me…

5 – AÇÃO

A que me comprometo? A que nos comprometemos?
Propostas pessoais
  • Tentar ser coerente no que digo e no que faço.
  • Aproximar-me do Sacramento da Reconciliação, a fim de que Jesus expulse de mim “os espíritos maus” do pecado que podem aninhar-se em meu coração.
Propostas comunitárias
  • Convocar uma reunião do grupo de jovens para conversar sobre o tema da autoridade nos diversos níveis da sociedade contemporânea (família, comunidade, bairro, povoado, política, meios de comunicação etc.), à luz da proposta de Jesus no Evangelho.
  • Pensar em uma proposta concreta para poder ser instrumento de Cristo no ato de “silenciar” e “expulsar” o mal do mundo (“espírito mau”) em todas as suas formas.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Seminaristas da Diocese de Barreiras são instituídos ministros na Catedral de São João Batista



Concluindo a semana de convivência e formação com os padres e o Bispo Diocesano, Dom Josafá Menezes, na Casa de Retiro São Bento, no dia 05 de janeiro de 2012, às 19h30min, na Catedral de São João Batista; os seminaristas da Diocese de Barreiras foram instituídos ministros: Daniel Luiz Pereira dos Santos, 4º ano de Teologia, Acólito; Cleinilson da Silva Lima, Mário Correia da Silva, Pedro Felipe Macedo Ramos e Uilson Melo Barbosa Monteiro, 3º Ano de Teologia e Onildo Novais Rodrigues e Robervalto Soares de Souza, 2º ano, foram instituídos no Ministério de Leitor.
Dom Josafá Menezes presidiu a cerimônia, dentro da celebração eucarística, com a participação expressiva de fiéis, familiares, amigos e representantes do Clero e da Vida religiosa.
Daniel Luiz Pereira dos Santos nasceu em Barreiras, 25 de dezembro de 1983. Foi batizado em 28 de dezembro de 1985, na Catedral de São João Batista. Iniciou a Filosofia em 2006 em Maringá-PR. Em 2007 e 2008 continuou no Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz em Goiânia. 1º, 2º e 3º de Teologia também no Instituto Santa Cruz (GO). Recebeu o Leitorado em 17 de janeiro de 2010.
Cleinilson da Silva Lima nasceu em Barra, 21 de janeiro de 1986. Batizado em 15 de junho de 1986 na Catedral São Francisco das Chagas de Barra. Crismou-se no dia 26 de outubro de 2003 na Paróquia Santa Rafaela Maria – Vila Rica. Ingressou em 2007 no Seminário São João Maria Vianney em Goiânia. Iniciou a Filosofia em 2007 no Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz (GO). 1º e 2º anos de Teologia no mesmo Instituto em 2010 e 2011. Está iniciando o 3º ano de Teologia.
Mário Correia da Silva nasceu no Município de Tabocas do Brejo Velho em 4 de julho de 1987. Seus pais residem na Comunidade de Francisco José. Foi batizado em 19 de Julho de 1987 na matriz de Nossa Senhora da Conceição – Tabocas. Crismou-se em 10 de agosto de 2002, Comunidade Cabiceirinha – Tabocas. Iniciou a Filosofia em 2007 no Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz em Goiânia. Teologia em 2010. Concluiu em 2011 o 2º ano de Teologia. Em 2012, inicia o 3º ano.
Pedro Felipe Macedo Ramos nasceu em Salvador no dia 14 de agosto de 1987. Foi batizado em 27 de agosto de 1987 na Catedral de São João Batista. Crismado em 03 de Novembro de 2001, também na Paróquia São João Batista – Barreiras. Cursou Filosofia de 2007-2009 no Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz – Goiânia. 1º ano de Teologia em 2010 e 2º em 2011. Está iniciando o 3º ano de Teologia.
Uilson Melo Barbosa Monteiro nasceu em Guanambi – Ba, 28 de dezembro de 1984. Crismado em 07 de dezembro de 2002. Iniciou a Filosofia em 2007 e concluiu em 2009 com uma monografia sobre Kierkegaard no Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz – Goiânia. Fez o primeiro ano de Teologia em 2010 no mesmo Instituto Santa Cruz. Em julho de 2011 se transferiu para Faculdade de São Bento, onde continuou os estudos de teologia, em Salvador, residindo com os seminaristas da Diocese de Alagoinhas. 
Onildo Novais Rodrigues nasceu em 09 de fevereiro de 1987, Wanderley – Bahia. Batizado em 09 de julho de 1989 na Igreja São João Batista, Wanderley. Ingressou no Curso de Filosofia em 2008 e concluiu em 2010 no Instituto de Filosofia e Teologia da Santa Cruz (GO). Em 2011 concluiu o primeiro ano de Teologia. Está iniciando o segundo ano. Recebeu a Admissão à Ordem Sacra em 03 de setembro de 2011 e o Ministério de Leitor na Catedral de São João Batista em 5 de janeiro de 2012. 
Robervalto Soares de Souza nasceu em Brejolândia no dia 10 de dezembro de 1983.
Ingressou no Curso de Filosofia em 2008 e concluiu em 2010 no Instituto de Filosofia e Teologia da Santa Cruz (GO). Em 2011 concluiu o primeiro ano de Teologia. Está iniciando o segundo ano. Recebeu a Admissão à Ordem Sacra em 03 de setembro de 2011 e o Ministério de Leitor na Catedral de São João Batista em 5 de janeiro de 2012.
Depois da celebração, todos se encontraram para uma Confraternização na casa de Pedro Felipe, muito próximo da Catedral de Barreiras. A noite de festa contou ainda com o tradicional Terno de Reis.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Com Deus, feliz ano novo


Chegamos ao fim deste ano de 2011 com o coração cheio de contentamento. Passaram-se 365 dias, 8.760 horas, 525.600 minutos.  Os dias foram tantos, mas no final, não foram tão diferentes uns dos outros. As atividades não variaram muito: preparar a terra, plantar, esperar crescer, colher, industrializar, comercializar, criar, abater, vender e consumir. Os frutos vieram: soja, algodão, milho, café, feijão, frutas, cana, alho, mandioca, gado, leite, queijo e outros. Agricultores, pecuaristas, pequenos produtores, artesãos, comerciantes, construtores e trabalhadores, satisfeitos. As chuvas estão caindo e preparam novamente as terras para as próximas colheitas.

O tálio continua incrustado silenciosamente no manganês do Val da Esperança. Estão sendo estudados os encaminhamentos para a sua exploração em Barreiras, às margens do Rio de Ondas. Pelo que sabemos, a extração acontece no vale e o perigoso beneficiamento sobre as serras. Talvez no ano vindouro, teremos grãos, carnes e o minério nas carretas, nos silos, nos armazéns e nas beneficiadoras.

A ampliação do Aeroporto de Barreiras, a conclusão do Anel Viário, a construção do Presídio Regional, a Ferrovia Leste-Oeste, asfaltamento para Catolândia e Mansidão e as obras de saneamento básico para Barreiras, nós ficamos esperando. Quando estive em setembro com o Governador Wagner, vi os esforços do governo.

Missão do Aricobé, Baianópolis, Cotegipe, Wanderley, Brejolândia, Tabocas, Santa Maria da Vitória e Santa Rita de Cássia já desfrutam de alguns resultados. Transitam quase sobre tapetes.

Na região, foram inauguradas escolas, praças, casas de saúde e outros. Os gestores municipais se mobilizam pelo bem comum e para pleito eleitoral do próximo ano. Fizeram, estão realizando, mas precisam projetar muito mais para a saúde, educação, lazer, ocupação e desenvolvimento sócio-econômico do povo do Oeste. 

Os maiores sofrimentos do ano foram: mortes nas estradas, homicídios, tentativas e suicídios, gangs de adolescentes, tráfico de drogas, superlotação das cadeias, crises e separações conjugais, abuso e exploração sexual, corrupção na vida pública, grilagem, excessos policiais e outros.
Os resultados do plebiscito do Pará exigem um aprofundamento da discussão sobre a criação do Estado do Rio São Francisco.
Do ponto de vista religioso. Batizados, Primeiras Comunhões, Crismas, Unção dos Enfermos, funerais, ordenações sacerdotais, missas, celebrações, novenas, festas dos padroeiros e do Divino, romarias, campanhas da fraternidade, de alimentos, da evangelização, as pastorais, a missão e as ações sociais foram o pão nosso de cada dia. Na Assembléia Diocesana de novembro, assumimos duas prioridades: missão e liturgia, evangelização e celebração. Encontrar o Cristo presente no mistério para depois anunciá-lo à humanidade. Crescer em qualidade e em profundidade para difundir mais e melhor a Boa Nova. Lançamos a pedra fundamental do Parque Santo Cristo e esperamos as doações para iniciar a primeira fase das obras.Quando começamos um novo ano, a sensação é de abrir uma nova época e que algo novo vai despontar. De fato, cada ano é uma oportunidade que a vida nos oferece. A agenda é nova, os calendários e as folhinhas também. Nós podemos escrever novos compromissos, refazer a nossa história. 

O Papa Bento XVI escreveu a sua mensagem para o dia 1º de Janeiro de 2012. 45ª Jornada Mundial da Paz. “Educar os jovens para a justiça e a paz” é o tema. É um convite para olharmos o novo com muita confiança. “É verdade que no ano que termina cresceu o senso de frustração. “Uma nuvem escura parece ofuscar a claridade do novo dia [...]. Mas, mesmo na noite mais tenebrosa, as pessoas de fé esperam pela aurora. Sabem que o Senhor trará o novo tempo. Ele contribuirá para que a paz e justiça aconteçam”. Os jovens representam mais do que qualquer outra idade a busca de um novo tempo. Querendo construir o futuro, devemos pensar naqueles que nele viverão. Trata-se de comunicar aos jovens o valor positivo da vida, suscitando neles o desejo de gastar a vida a serviço do bem. 

A Igreja começa o ano novo lendo a bênção que os sacerdotes invocam sobre o povo no final das grandes festas litúrgicas, particularmente na festa do novo ano. “O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e se compadeça de ti! O Senhor volte para ti o seu rosto e ti dê a sua paz”! (Nm 6,22-27).

É um texto muito forte. O Santo Nome é invocado três vezes sobre os fiéis, como voto de paz. Significa que para poder caminhar pela vereda da abundância, os povos precisam da luz que vem do "rosto”.
O rosto é a expressão por excelência da pessoa. O rosto a torna reconhecível e do rosto transparecem sentimentos, pensamentos e intenções do coração. Mostrar o rosto é expressão de sua benevolência; escondê-lo é ira, abandono e indignação.

Deus é Luz. O seu rosto é resplandecente e o seu coração de bondade. Quem se aproximar de Deus brilhará, não viverá na tristeza, não provocará o mal, construirá obras boas, não viverá nas trevas.
Certo que não sabemos o que vai acontecer no novo ano. Uma coisa, porém, é certa: Deus não nos abandonará.

Ele está disposto a derramar sobre nós muitos bens. O bom é que Ele está olhando para nós, mesmo quando distraídos, preocupados, duvidosos, perdidos, pecadores e cheios de confusão. Deus está contemplando tudo. Temos a sua bênção.
Para os 365 dias de 2012, nós partimos da bênção de Deus! Serão dias que não passarão sem a luz do Altíssimo!

DOM JOSAFÁ MENEZES DA SILVA
Bispo da Diocese de Barreiras – Bahia

Semana de convivência


Do dia 02 a 05 de janeiro, na casa de retiro São Bento, estarão  reunidos os seminaristas da Diocese de Barreiras, juntamente com o seu pastor, Dom Josafá Menezes, para um tempo de convivência e formação. Em virtude deste encontro, peço você jovem amigo, a sua oração e carinho pelas vocações neste ano de 2012.

Um feliz e abencoado ano de 2012