domingo, 26 de fevereiro de 2012

Um ANO de dom Josafá


LEMA: Praedica verbum (2Tm 4,2)

"Trago a experiência de bispo auxiliar da arquidiocese de Salvador. É com imensa alegria que chego a esta cidade, e esta recepção tão calorosa e acolhedora só me deixa mais a vontade", declarou Dom Menezes, ainda no aeroporto, onde disse também que, com a ampliação prevista do local, "Barreiras vai decolar".

Biografia de Dom Josafá:

Dom Josafá Menezes da Silva foi nomeado pelo Papa Bento XVI no dia 15 de dezembro de 2010, como o segundo Bispo da Diocese de Barreiras.
Dom Josafá nasceu em 02 de janeiro de 1959, na cidade de Salinas de Margarida-BA foi ordenado Sacerdote em 14 de maio de 1989 e ordenado Bispo dia 10 de março de 2005.
Ele Realizou seus estudos primários e secundários em sua cidade natal. Cursou bacharelado em Filosofia na Universidade Católica de Salvador, Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e Doutorado em Antropologia Teológica pela Pontifícia Universidade Lateranense.
Entre as atividades realizadas pode se destacar as seguintes: Foi Vice-Reitor do Seminário Propedêutico Santa Terezinha do Menino Jesus em Salvador, Administrador Paroquial da Paróquia de São João Batista na Vila América, Vigário da Forania de Santana do Rio Vermelho.
Acumulou ainda as funções de Econômico Adjunto da Arquidiocese de Salvador entre os anos 1995 e 1996. Trabalhou na organização do plano de evangelização da Arquidiocese de Salvador. Exerceu também a função de professor no Instituto de Teologia da Universidade e no Instituto João Paulo II para os Estudos sobre o Matrimônio e a Família.
Foi Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Salvador entre março de 2005 a dezembro de 2010.
Em 26 de fevereiro de 2011, tomou posse como o 2º Bispo da Diocese de Barreiras.
Dom Josafá assume como inspiração para o seu ministério o lema: Praedica verbum (Prega a Palavra), frase da 2ª Carta de Timóteo 4,2.

Parabéns Dom Josafá. Obrigado por vossa presença.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Lectio Divina, Domingo, 26 de fevereiro de 2012, 1º Domingo da Quaresma – Ano B

Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim (Gl 2.20)

TEXTO BÍBLICO: Marcos 1.12-15

 

A tentação de Jesus
12E logo o Espírito o impeliu para o deserto, 13onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam.Jesus volta para a Galileia 
14Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus, s 15dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho
Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

1. LEITURA

Que diz o texto?
Pistas para leitura
Queridos jovens:
Como todos os anos, o primeiro Domingo do Tempo da Quaresma é dedicado a contemplar o mistério das “tentações” de Jesus. O relato aparece em Mt, Mc e Lc. O mais breve e conciso é o que nos toca este ano, no Ciclo B, o relato do evangelista Marcos. Em quatro versículos, sintetiza o que os outros evangelistas sinóticos desenvolvem em pouco mais de 11 (Mt) e em 13 (Lc) versículos.Considero que este ano, portanto, convém abordar o texto evangélico em sua totalidade, mais do que nos detalhes, dado que estes são mais reduzidos. Que afirmações podemos fazer, pois, sobre as tentações de Jesus?Em primeiro lugar, devemos levar em conta que a tentação não é um pecado. Jesus é Deus e, por conseguinte, não tem pecado; experimenta, em sua humanidade, a tentação, mas não sucumbe a ela. Há pessoas que confundem tentação e pecado. Isto é um erro. A tentação é perceber a ação de Satanás, que quer afastar do caminho de Deus, do bem e da verdade. O pecado é con-sentir, sucumbir à tentação…Em segundo lugar, devemos considerar que não é Deus quem tenta, mas sim, Satanás, o Diabo, o “pai da mentira”. Deus não tenta ninguém, visto que a tentação é causar o distanciamento de Deus e de seus desígnios. Por isso, que ninguém se confunda e pense ou diga que é tentado por Deus… A verdade é que Deus permite a “prova” ou a “cruz” em nossa vida. Isto é muito misterioso, e muitas vezes não se encontra explicação “racional” para a realidade da doença, das catástrofes, da morte e dos sofrimentos em geral. Contudo, se Deus permite a provação, não é para afastar-nos dele e de seus caminhos. Pelo ao contrário. Deus permite a prova em nossa vida para que sejamos fortalecidos em nosso caminho de fé…Em terceiro lugar, é preciso levar em conta que Jesus não foi somente tentado nesta ocasião particular que nos é relatada. Este texto é um momento prototípico das tentações de Jesus, que servem como modelo para a realidade de toda a sua vida. Muitas vezes e de diversas formas, ao longo de sua vida terrena, Jesus foi tentado por Satanás. De fato, no relato de Marcos, não nos é contado, como nos outros dois evangelhos sinóticos, quais foram as armadilhas de Satanás para afastar Jesus do caminho do Pai. Não conhecemos algumas das tentações do Senhor, visto que os evangelistas não puderam contar todos os acontecimentos da vida de Cristo, mas apenas alguns. Outras tentações aparecem nos textos evangélicos em mais de uma oportunidade: por exemplo, quando querem proclamá-lo rei, a partir de uma perspectiva terrena, social e política; quando querem que realize “milagres” segundo o gosto e a necessidade pontual de cada grupo e/ou pessoa; quando querem fazer com que baixe da cruz e demonstre que realmente é Deus etc.
Para levar em conta: O deserto tem, no Antigo Testamento e na literatura extrabíblica do povo da Antiga Aliança, uma simbologia multifacetada. Por um lado, é sinal do inóspito, difícil, “árido”, associado à falta de água e de vida. Por outro, é um lugar de encontro com Deus, pelo que comporta de busca do essencial, do mais importante. É o espaço da necessidade de purificação e de volta ao essencial que provoca no coração um lugar com estas características…
Outros textos bíblicos a serem comparados: Mt 4.1-11; Lc 4.1-13; Dt 8.1-2; Jo 13.2-27; Lc 22.3.53.
Para continuar o aprofundamento destes temas, pode-se consultar o índice temático da Bíblia de Estudo NTLH, o verbete: “Tentação”.
Perguntas para a leitura
  • Como começa o relato?
  • Quem conduz Jesus?
  • Para onde o conduz?
  • Quanto tempo Jesus permanece no deserto?
  • Com “quem” convive?
  • Que pretende fazer Satanás?
  • Descrevem-se as “armadilhas” de Satanás?
  • Quem “cuida” de Jesus?
  • O que faz Jesus depois da experiência do deserto? Para onde se dirige?
  • Que convite faz Jesus na Galileia?
  • Que implicações tem o voltar-se para Deus e acreditar na boa notícia?
  • Qual é o conteúdo da “boa notícia”?

2 – MEDITAÇÃO

O que me diz? O que nos diz?
Perguntas para a meditação
  • Deixo-me conduzir pelo Espírito de Deus?• Aonde me leva hoje o Espírito de Deus?
  • O que implica, para mim, o deserto?• Que tipos de “deserto” experimento em minha vida hoje? Que desertos vivi no passado? Que desertos posso vislumbrar em meu futuro?
  • Como reajo perante a realidade do deserto?
  • Quais são minhas tentações hoje? Quais sãos as armadilhas de Satanás para afastar-me do caminho?
  • Confundo tentação e pecado? Onde está a diferença?
  • Confundo tentação de Satanás com provação de Deus? Qual é a diferença?
  • Escuto Jesus, que neste começo da Quaresma de 2012 me anuncia uma vez mais “a boa nova do Reino”?
  • Que implica, para mim, hoje, voltar-me para Deus e converter-me de coração?• Creio realmente na boa notícia de Jesus?

3 – ORAÇÃO

O que lhe digo? O que lhe dizemos?
Para iluminar as respostas da oração, proponho-lhe um texto de Santo Agostino que comenta as tentações de Jesus, aplicando-as à vida dos discípulos:
Com efeito, nossa vida, enquanto somos peregrinos neste mundo, não pode estar livre de tentações, pois é através delas que se realiza nosso progresso e ninguém pode conhecer-se a si mesmo sem ter sido tentado. Ninguém pode vencer sem ter combatido, nem pode combater se não tiver inimigo e tentações…Portanto, o Senhor nos representou em sua pessoa quando quis ser tentado por Satanás. Líamos há pouco no Evangelho que nosso Senhor Jesus Cristo foi tentado pelo demônio no deserto. De fato, Cristo foi tentado pelo demônio. Mas em Cristo também tu eras tentado, porque ele assumiu a tua condição humana, para te dar a sua salvação; assumiu a tua morte, para te dar a sua vida; assumiu os teus ultrajes, para te dar a sua glória; por conseguinte, assumiu as tuas tentações, para te dar a sua vitória.Se nele fomos tentados, nele também vencemos o demônio. Consideras que o Cristo foi tentado e não consideras que ele venceu? Reconhece-te nele em sua tentação, reconhece-te nele em sua vitória. O Senhor poderia impedir o demônio de aproximar-se dele; mas, se não fosse tentado, não te daria o exemplo de como vencer a tentação.Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho, bispo (Sl 60,2-3)
As reflexões de Santo Agostinho ajudam-nos a “conectar” vitalmente as tentações do Senhor às tentações de nossa vida cotidiana. Contudo, o acento não é posto na tentação, mas na vitória de Cristo sobre os ardis de Satanás. Esta vitória é garantia e segurança que vem de Deus para nós, em nossa lua contra o mal e contra o pecado.

4 – CONTEMPLAÇÃO

Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?
Para interiorizar a mensagem, pode-se contemplar a imagem do “deserto” na realidade de nossa vida, assumindo o compromisso de “vencer” a tentação com a graça de Deus em nossos corações.Proponho-lhe repetir algumas frases desta maneira:• No deserto de meus medos, quero, com tua graça, vencer a tentação…• No deserto do desalento, quero, com tua graça, vencer a tentação…• No deserto do da falta de esperança, quero, com tua graça, vencer a tentação…• No deserto de…• No deserto de…

5 – AÇÃO

A que me comprometo? A que nos comprometemos?
Propostas pessoais
  • Analisar as três possíveis tentações mais tangíveis de minha vida hoje.
  • Realizar um propósito real, concreto e verificável de crescimento espiritual no começo desta Quaresma, rechaçando a tentação com a graça do Senhor.
Propostas comunitárias
  • • Refletir em grupo sobre o sentido da Quaresma como caminho de preparação para a celebração da Páscoa de Jesus.
  • Dialogar em seu ambiente juvenil para detectar as “tentações” mais habituais dos jovens, tentando descobrir as causas e pensando nos possíveis caminhos de solução para superá-las.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Lectio Divina, Domingo, 19 de fevereiro de 2012, 7º Domingo do Tempo Comum – Ano B

Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim Gl 2,20

TEXTO BÍBLICO: Marcos 2.1-12

A cura de um paralítico em Cafarnaum
1Dias depois, entrou Jesus de novo em Cafarnaum, e logo correu que ele estava em casa.
2Muitos afluíram para ali, tantos que nem mesmo junto à porta eles achavam lugar; e anunciava-lhes a palavra.
3Alguns foram ter com ele, conduzindo um paralítico, levado por quatro homens.
4E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que ele estava e, fazendo uma abertura, baixaram o leito em que jazia o doente.
5Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados. c
6Mas alguns dos escribas estavam assentados ali e arrazoavam em seu coração:
7Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?
8E Jesus, percebendo logo por seu espírito que eles assim arrazoavam, disse-lhes: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração?
9Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda?
10Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados — disse ao paralítico:
11Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.
12Então, ele se levantou e, no mesmo instante, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, a ponto de se admirarem todos e darem glória a Deus, dizendo: Jamais vimos coisa assim!
Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

1. LEITURA

Que diz o texto?
Pistas para leitura
Queridos lectionautas:
O texto evangélico deste Domingo apresenta-nos Jesus de regresso a Cafarnaum. Volta a seu “centro missionário” a fim de realizar novamente uma cura. É interessante observar a “popularidade” que o Senhor vai conquistando entre as pessoas. São tantos os que a ele recorrem que não sobra lugar disponível nem na casa nem defronte à casa. Jesus continua com sua tarefa de anunciar a todos os homens a boa nova.
Em meio ao ensinamento do Mestre, um paralítico é trazido por quatro pessoas e, para poder aproximá-lo de Jesus, fazem um buraco no teto e por ali descem-no deitado em sua enxerga.
No v. 5, aparecem dois detalhes interessantes que vão marcar o núcleo de todo o relato:
  • Em primeiro lugar, Jesus percebe a “grande confiança” (literalmente a fé) “daqueles homens” (não se diz explicitamente, mas podemos pressupor que se refere aos quatro “padioleiros” e ao homem enfermo também).
  • Em segundo lugar, diz ao paralítico que seus pecados estão perdoados quando, na realidade, ninguém disse que o enfermo necessitava de perdão. Jesus o chama “amigo” (literalmente “filho”; levar em conta que esta denominação ao enfermo já indica a divindade de Jesus, visto que é uma alocução própria de Deus ao homem).
Nos vv. 6-7, aparece a reação dos mestres da lei, que “pensam” (não dizem nada, porém) que Jesus está cometendo uma blasfêmia, uma vez que somente Deus pode perdoar os pecados. E isto está absolutamente certo…
Jesus, em um gesto soberano e divino (somente Deus conhece os pensamentos dos homens), desnuda as elucubrações dos mestres da lei e se posiciona com autoridade, deixando claro que ele tem autoridade aqui na terra para perdoar os pecados (v. 10). Esta é a afirmação central de todo o relato. Notemos que Jesus se autodenomina “Filho do Homem”, um título cristológico que já expressa, por si, a divindade de Jesus.
Jesus dirige-se de novo ao paralítico, ratificando seu agir, mas fazendo-o com novas palavras: “Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa”. O enfermo é curado à vista de todos os presentes. Todos ficam admirados e louvam a Deus pelo que viram e ouviram.
O relato termina com a admiração e o louvor, mas aparecem também as primeiras reações adversas. Pela primeira vez, Jesus é acusado de “blasfêmia” (v. 7); esta acusação reaparecerá no final da vida terrena de Cristo, quando comparecer perante o Sinédrio (cf. Mc 14,62-64).
Neste texto, Jesus centra sua missão no mais importante que ela traz: vencer o pecado com o perdão. A cura exterior da enfermidade do paralítico é como um sacramento claro e revelador da cura interna deste enfermo. O centro da passagem é o perdão dos pecados; seu sinal é a cura do paralítico. O mal mais horrendo não está na enfermidade em si, mas no pecado que danifica e destrói o coração do homem.
A “grande” boa notícia que nos faz saborear este evangelho é que Jesus é Deus e tem o poder de perdoar os pecados não somente no “céu”, mas aqui na terra.
Para levar em conta: A maioria das casas, na Palestina, tinha teto plano. A escada, normalmente, era construída em um dos lados da casa e permitia fácil acesso ao teto, que era construído com vigas e tábuas cobertas com um composto de barro. O teto, de fato, era uma espécie de terraço ou telhado plano. Assim se entende bem a “movimentação” que se vê no Evangelho deste Domingo.
Outros textos bíblicos a serem comparados: Mt 9.1-8; Lc 5.17-26. Também Mt 6.12; Lc 1.77; At 2.38.
Para continuar o aprofundamento destes temas, pode-se consultar o índice temático da Bíblia de Estudo NTLH, os verbetes: Perdão e Perdoar.
Perguntas para a leitura
  • O que faz Jesus depois de vários dias? Para onde regressa?
  • O que acontece quando as pessoas do povoado se inteiram de que Jesus está em casa?
  • O que Jesus lhes anuncia?
  • Quem traz o paralítico?
  • Como o aproximam de Jesus?
  • O que Jesus percebe nesses homens?
  • O que diz, pois, ao paralítico?
  • Quem pensam os mestres da lei?
  • Por que pensam que é blasfemo o fato de Jesus perdoar pecados?
  • O que lhes diz Jesus?
  • O que implica que Jesus diga ao paralítico: “Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa”?
  • O que faz o enfermo que recebe a ordem de Jesus?
  • Como reagem os presentes? O que dizem?

2 – MEDITAÇÃO

O que me diz? O que nos diz?
Perguntas para a meditação
  • Animo-me a fazer parte das “pessoas” que querem estar perto de Jesus?
  • Aproximo-me de sua “casa”, a Igreja?
  • Quais são as “boas novas” que hoje Jesus está anunciando a mim?
  • Tenho a atitude “missionária” destas quatro pessoas que levam o enfermo até Jesus?
  • A quem “já levei”, mais ou menos “enfermo”, para que se encontre com o Senhor?
  • Tenho uma fé-confiança em Jesus tão grande quanto a destas quatro pessoas e do paralítico?
  • Deixo-me perdoar por Jesus?
  • Faz quanto tempo que não me aproximo do Sacramento da Reconciliação?
  • Alegro-me com o bem que Deus faz em meus irmãos, ou tenho atitudes legalistas, como a dos mestres da lei, a fim de justificar minha falta de autenticidade?
  • Que experiências tenho tido do poder curador de Jesus em minha vida?
  • Tenho experimentado em minha vida o perdão de Deus? Como tenho vivido, o que mudou em mim?
  • “Admiro-me” do poder de Deus, que faz com que triunfem o bem, a verdade e  a vida, apesar dos sinais de mote que ainda percebemos em nosso transitar histórico?
  • Sou capaz de louvar o Senhor?

3 – ORAÇÃO

O que lhe digo? O que lhe dizemos?
Para propiciar a oração, oferecemos-lhe dois números do Catecismo da Igreja Católica que iluminam muito bem o tema central do texto evangélico deste Domingo:
Só Deus perdoa os pecados
1441. Só Deus perdoa os pecados. Por ser o Filho de Deus, Jesus diz de si mesmo: "O Filho do homem tem poder de perdoar pecados na terra" (Mc 2,10) e exerce esse poder divino: "Teus pecados estão perdoados!" (Mc 2,5). Mais ainda: em virtude de sua autoridade divina, transmite esse poder aos homens para que o exerçam em seu nome.
1442. A vontade de Cristo é que toda a sua Igreja seja, na oração, em sua vida e em sua ação, o sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que "ele nos conquistou ao preço de seu sangue". Mas confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico, encarregado do "ministério da reconciliação" (2Cor 5,18). O apóstolo é enviado "em nome de Cristo", e "é o próprio Deus" que, por meio dele, exorta e suplica: "Reconciliai-vos com Deus" (2Cor 5,20).
O nº 1441 cita nosso texto em duas partes. Ademais, no nº 1442, reflete-se sobre o poder sacramental da Igreja, conferido por Jesus para o serviço dos homens.

4 – CONTEMPLAÇÃO

Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?
Para poder guardar no coração a Lectio Divina deste Domingo, proponho-lhe examinar serenamente sua vida, pondo a descoberto seus pecados diante do olhar misericordioso do Senhor.
Cada vez que você “detectar” uma falta, anime-se a escutar a palavra de Jesus como dita diretamente a seu coração: “Amigo/filho, perdoo teus pecados”.

5 – AÇÃO

A que me comprometo? A que nos comprometemos?
Propostas pessoais
  • Fazer um sereno exame de consciência, revisando as faltas e pecados que pode haver em seu coração.
  • Buscar crescer na fé-confiança no poder de Deus para “curar” inclusive as enfermidades espirituais mais sérias de nosso mundo atual.
Propostas comunitárias
  • Buscar espaços de perdão e de reconciliação no âmbito de seu grupo e de sua família. Para além das tensões e dificuldades do passado, recordar que Deus, com seu poder, pode dar sua graça para o perdão em todas as circunstâncias se há verdadeiro arrependimento.
  • Pensar em estratégias concretas para ser “padioleiros” de outros jovens “enfermos”, que necessitam aproximar-se de Jesus para que ele os cure.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Mensagem do papa para o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações


O Vaticano publicou nesta segunda-feira, 13, a mensagem do papa Bento XVI para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 29 de abril deste ano. Com o tema "As vocações, dom do amor de Deus", o Santo Padre explica qual o sentido da vocação e como ela acontece na vida de cada pessoa.
"Neste terreno de um coração em oblação, na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações", escreveu o Pontífice.
Bento XVI também fez um convite para que cada cristão redescubra o amor de Deus e anuncie essa vivencia, principalmente para as novas gerações: "Por isso é preciso anunciar de novo, especialmente às novas gerações, a beleza persuasiva deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis", ressaltou.
Por fim, o papa pediu que as Pastorais Vocacionais incentivem a descoberta de vocações. Segundo ele: “É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um percurso frutuoso”.
Bento XVI também enfatizou o papel da Igreja na construção de diferentes vocações e encorajou os agentes de pastorais para que conduzam cada fiel a mergulhar na beleza do chamado de Deus.
Leia a íntegra da mensagem do Papa Bento XVI para o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações:
Amados irmãos e irmãs!
O XLIX Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV domingo de Páscoa – 29 de Abril de 2012 –, convida-nos a refletir sobre o tema «As vocações, dom do amor de Deus».
A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor – Deus caritas est –; «quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele» (1 Jo 4, 16). A Sagrada Escritura narra a história deste vínculo primordial de Deus com a humanidade, que antecede a própria criação. Ao escrever aos cristãos da cidade de Éfeso, São Paulo eleva um hino de gratidão e louvor ao Pai pela infinita benevolência com que predispõe, ao longo dos séculos, o cumprimento do seu desígnio universal de salvação, que é um desígnio de amor. No Filho Jesus, Ele «escolheu-nos – afirma o Apóstolo – antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em caridade na sua presença» (Ef 1, 4). Fomos amados por Deus, ainda «antes» de começarmos a existir! Movido exclusivamente pelo seu amor incondicional, «criou-nos do nada» (cf. 2 Mac 7, 28) para nos conduzir à plena comunhão consigo.
À vista da obra realizada por Deus na sua providência, o salmista exclama maravilhado: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a Lua e as estrelas que Vós criastes, que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes?» (Sal 8, 4-5). Assim, a verdade profunda da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e particularmente cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um ato de amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno (cf. Jer 31, 3). É a descoberta deste fato que muda, verdadeira e profundamente, a nossa vida.
Numa conhecida página das Confissões, Santo Agostinho exprime, com grande intensidade, a sua descoberta de Deus, beleza suprema e supremo amor, um Deus que sempre estivera com ele e ao qual, finalmente, abria a mente e o coração para ser transformado: «Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Chamastes-me, clamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente, e agora suspiro por Vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz» (Confissões, X, 27-38). O santo de Hipona procura, através destas imagens, descrever o mistério inefável do encontro com Deus, com o seu amor que transforma a existência inteira.
Trata-se de um amor sem reservas que nos precede, sustenta e chama ao longo do caminho da vida e que tem a sua raiz na gratuidade absoluta de Deus. O meu antecessor, o Beato João Paulo II, afirmava – referindo-se ao ministério sacerdotal – que cada «gesto ministerial, enquanto leva a amar e a servir a Igreja, impele a amadurecer cada vez mais no amor e no serviço a Jesus Cristo Cabeça, Pastor e Esposo da Igreja, um amor que se configura sempre como resposta ao amor prévio, livre e gratuito de Deus em Cristo» (Exort. ap. Pastores dabo vobis, 25). De fato, cada vocação específica nasce da iniciativa de Deus, é dom do amor de Deus! É Ele que realiza o «primeiro passo», e não o faz por uma particular bondade que teria vislumbrado em nós, mas em virtude da presença do seu próprio amor «derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5, 5).
Em todo o tempo, na origem do chamamento divino está a iniciativa do amor infinito de Deus, que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. «Com efeito – como escrevi na minha primeira Encíclica, Deus caritas est – existe uma múltipla visibilidade de Deus. Na história de amor que a Bíblia nos narra, Ele vem ao nosso encontro, procura conquistar-nos – até à Última Ceia, até ao Coração trespassado na cruz, até às aparições do Ressuscitado e às grandes obras pelas quais Ele, através da ação dos Apóstolos, guiou o caminho da Igreja nascente. Também na sucessiva história da Igreja, o Senhor não esteve ausente: incessantemente vem ao nosso encontro, através de pessoas nas quais Ele Se revela; através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia» (n.º 17).
O amor de Deus permanece para sempre; é fiel a si mesmo, à «promessa que jurou manter por mil gerações» (Sal 105, 8). Por isso é preciso anunciar de novo, especialmente às novas gerações, a beleza persuasiva deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.
Amados irmãos e irmãs, é a este amor que devemos abrir a nossa vida; cada dia, Jesus Cristo chama-nos à perfeição do amor do Pai (cf. Mt 5, 48). Na realidade, a medida alta da vida cristã consiste em amar «como» Deus; trata-se de um amor que, no dom total de si, se manifesta fiel e fecundo. À prioresa do mosteiro de Segóvia, que fizera saber a São João da Cruz a pena que sentia pela dramática situação de suspensão em que ele então se encontrava, este santo responde convidando-a a agir como Deus: «A única coisa que deve pensar é que tudo é predisposto por Deus; e onde não há amor, semeie amor e recolherá amor» (Epistolário, 26).
Neste terreno de um coração em oblação, na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações. E é bebendo nesta fonte durante a oração, através duma familiaridade assídua com a Palavra e os Sacramentos, nomeadamente a Eucaristia, que é possível viver o amor ao próximo, em cujo rosto se aprende a vislumbrar o de Cristo Senhor (cf. Mt 25, 31-46). Para exprimir a ligação indivisível entre estes «dois amores» – o amor a Deus e o amor ao próximo – que brotam da mesma fonte divina e para ela se orientam, o Papa São Gregório Magno usa o exemplo da plantinha: «No terreno do nosso coração, [Deus] plantou primeiro a raiz do amor a Ele e depois, como ramagem, desenvolveu-se o amor fraterno» (Moralia in Job, VII, 24, 28: PL 75, 780D).
Estas duas expressões do único amor divino devem ser vividas, com particular vigor e pureza de coração, por aqueles que decidiram empreender um caminho de discernimento vocacional em ordem ao ministério sacerdotal e à vida consagrada; aquelas constituem o seu elemento qualificante. De fato, o amor a Deus, do qual os presbíteros e os religiosos se tornam imagens visíveis – embora sempre imperfeitas –, é a causa da resposta à vocação de especial consagração ao Senhor através da ordenação presbiteral ou da profissão dos conselhos evangélicos. O vigor da resposta de São Pedro ao divino Mestre – «Tu sabes que Te amo» (Jo 21, 15) – é o segredo duma existência doada e vivida em plenitude e, por isso, repleta de profunda alegria.
A outra expressão concreta do amor – o amor ao próximo, sobretudo às pessoas mais necessitadas e atribuladas – é o impulso decisivo que faz do sacerdote e da pessoa consagrada um gerador de comunhão entre as pessoas e um semeador de esperança. A relação dos consagrados, especialmente do sacerdote, com a comunidade cristã é vital e torna-se parte fundamental também do seu horizonte afetivo. A este propósito, o Santo Cura d’Ars gostava de repetir: «O padre não é padre para si mesmo; é-o para vós» [Le curé d’Ars. Sa pensée – Son cœur ( ed. Foi Vivante - 1966), p. 100].
Venerados Irmãos no episcopado, amados presbíteros, diáconos, consagrados e consagradas, catequistas, agentes pastorais e todos vós que estais empenhados no campo da educação das novas gerações, exorto-vos, com viva solicitude, a uma escuta atenta de quantos, no âmbito das comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem manifestar-se os sinais duma vocação para o sacerdócio ou para uma especial consagração.É importante que se criem, na Igreja, as condições favoráveis para poderem desabrochar muitos «sins», respostas generosas ao amoroso chamamento de Deus.
É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um percurso frutuoso. Elemento central há de ser o amor à Palavra de Deus, cultivando uma familiaridade crescente com a Sagrada Escritura e uma oração pessoal e comunitária devota e constante, para ser capaz de escutar o chamamento divino no meio de tantas vozes que inundam a vida diária. Mas o «centro vital» de todo o caminho vocacional seja, sobretudo, a Eucaristia: é aqui no sacrifício de Cristo, expressão perfeita de amor, que o amor de Deus nos toca; e é aqui que aprendemos incessantemente a viver a «medida alta» do amor de Deus. Palavra, oração e Eucaristia constituem o tesouro precioso para se compreender a beleza duma vida totalmente gasta pelo Reino.
Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem «lugar» de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio e vigoroso. Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação. Tal dinâmica, que corresponde às exigências do mandamento novo de Jesus, pode encontrar uma expressiva e singular realização nas famílias cristãs, cujo amor é expressão do amor de Cristo, que Se entregou a Si mesmo pela sua Igreja (cf. Ef 5, 25).
Nas famílias, «comunidades de vida e de amor» (Gaudium et spes, 48), as novas gerações podem fazer uma experiência maravilhosa do amor de oblação. De fato, as famílias são não apenas o lugar privilegiado da formação humana e cristã, mas podem constituir também «o primeiro e o melhor seminário da vocação à vida consagrada pelo Reino de Deus» (Exort. ap. Familiaris consortio, 53), fazendo descobrir, mesmo no âmbito da família, a beleza e a importância do sacerdócio e da vida consagrada. Que os Pastores e todos os fiéis leigos colaborem entre si para que, na Igreja, se multipliquem estas «casas e escolas de comunhão» a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, reflexo harmonioso na terra da vida da Santíssima Trindade.
Com estes votos, concedo de todo o coração a Bênção Apostólica a vós, veneráveis Irmãos no episcopado, aos sacerdotes, aos diáconos, aos religiosos, às religiosas e a todos os fiéis leigos, especialmente aos jovens e às jovens que, de coração dócil, se põem à escuta da voz de Deus, prontos a acolhê-la com uma adesão generosa e fiel.
Vaticano, 18 de Outubro de 2011
Papa Bento XVI

Padre Eraldo Bispo da Silva e o Padre Cristiano Mayr tomam posse em paróquias da Diocese de Barreiras



Posse de Pe. Eraldo no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Posse de Pe. Eraldo no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Posse de Pe. Cristiano na Paróquia N. Srª Aparecida/LEM

Posse de Pe. Cristiano na Paróquia N. Srª Aparecida/LEM

Sábado e domingo cheios de emoção na Diocese de Barreiras. Padre Eraldo Bispo da Silva assume a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Barreiras e Padre Cristiano Mayr, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Luis Eduardo Magalhães.
Sábado, às 19h30, no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Sandra Regina, Barreiras, Padre Eraldo Bispo da Silva assumiu a direção pastoral da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em cerimônia presidida por Dom Josafá Menezes da Silva.
Leitura do decreto provisão, juramento de fidelidade, proclamação da Palavra, profissão de fé solene do novo pároco, renovação das promessas, entrega dos símbolos que representam o ministério pastoral na Igreja Católica, eucaristia, agradecimento do povo e das autoridades de Luis Eduardo Magalhães, boas-vindas do povo de Barreiras, fogos de artifício e fala do Padre Eraldo compuseram uma seqüência cheia de emoção. Depois da missa, uma confraternização no Salão da Divina Misericórdia, nas proximidades da Igreja.
Foi exaltadas a fidelidade sacerdotal e a perspicácia canônica pastoral-administrativa do Padre Eraldo Bispo da Silva. Nos 19 anos de ministério sacerdotal, além das funções nas paróquias (Santa Rita de Cássia, Nossa Senhora Aparecida/São Desidério, Senhora Sant’Ana de Riachão das Neves e Nossa Senhora Aparecida de Luis Eduardo Magalhães), Padre Eraldo demonstrou essas qualidades na coordenação de dois vicariatos, na Coordenação Diocesana de Pastoral, na Administração Diocesana durante a vacância depois da morte de Dom Ricardo e como atual Vigário Geral da Diocese de Barreiras.
 Domingo, às 17h30, uma carreata saiu do Centro Administrativo da Cidade de Luis Eduardo Magalhães para a matriz de Nossa Senhora Aparecida. 18h começou a cerimônia de posse do Padre Cristiano Mayr, do clero da Diocese de Linz, Áustria, na condição de pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Luis Eduardo Magalhães. Leitura da Provisão, Juramento, Profissão solene de Fé, Proclamação da Palavra, homilia do bispo, renovação das Promessas Sacerdotal, entrega das chaves da Igreja, do Sacrário, dos instrumentos do batismo e da estola roxa, eucaristia, despedida do povo de Barreiras, boas-vindas do povo de Luis Eduardo, palavra do Padre Cristiano e leitura da ata de posse. Os cumprimentos e confraternização aconteceram no Centro de Eventos Nossa Senhora Aparecida. 
Artista, biblista, construtor de Igrejas e centros, pastor atento às necessidades dos mais pobres, especialmente dos presidiários; defensor dos direitos humanos, defensor de um desenvolvimento social sustentável, promotor da justiça e da paz. Foram algumas qualidades reconhecidas ao Padre Cristiano Mayr.  Essas qualidades, padre Cristiano demonstrou nas paróquiaspor onde passou: São Sebastião de Barreirinhas e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Sandra Regina – Barreiras.
Barreiras e Luis Eduardo Magalhães são dois campos abertos e promissores para os dois dedicados pastores.


Ver fotos da posse do padre Eraldo: http://www.diocesedebarreiras.org.br/index.php?pagina=ver_galeria&dir=galeria/&id=34

Ver fotos da posse do padre Cristiano: http://www.diocesedebarreiras.org.br/index.php?pagina=ver_galeria&dir=galeria/&id=35

Fonte: http://www.diocesedebarreiras.org.br/index.php?pagina=noticia_completa&id=424

Padre Sérgio Reis entre as personalidades dos 50 anos de São Desidério



Sexta-feira, 10 de fevereiro, às 20h, na Câmara de Vereadores de São Desidério, aconteceu uma sessão solene que homenageou personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da cidade, comemorando os 50 anos de emancipação política. Era o primeiro ato da programação especial que compreende 12 dias de atividades e festejos.
O plenário e as galerias completamente lotadas para esperar os homenageados. Além de cidadãos e autoridades do Município de São Desidério, Formosa do Rio Preto, Barreiras, Luis Eduardo Magalhães, Catolândia e outros municípios da região, participaram do evento.
Noite de gala para quatro homenageados, representando mundos que nesses 50 anos contribuíram para fazer São Desidério uma referência na Bahia e no Brasil e prospectar um futuro esperançoso: os empresários, Walter Horita e José Aparecido; o prefeito Zito Barbosa e o Padre Sérgio Santos Reis, Administrador da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de São Desidério.
Cada um na sua especificidade contribuiu para que desenvolvimento do município. Ao Padre Sérgio no seu ministério pastoral propôs para o município um crescimento sustentável, sustendo um discurso e ações visando a amplidão da realidade municipal: as forças de produção e a cidadania, especialmente, a sua atenção pelos setores mais vulneráveis. A ação pastoral priorizando a juventude, os adolescentes e as crianças foi o destaque de seu papel nesses anos de ministério. Além disso, Padre Sérgio se notabilizou pelas lutas contra a violência no trânsito, no combate ao crime e às drogas.
Reconhecendo o papel religioso entre os fatores de crescimento do município, a Câmara estava manifestando um agradecimento à ação da Igreja Católica, dos párocos, dos diáconos permanentes, das religiosas que trabalharam no município de São Desidério
Padre Sérgio aproveitou a ocasião para anunciar que está iniciando uma experiência missionária nova e que vai deixar o município por alguns meses. Estará fazendo uma viagem para Hamburgo na Alemanha, onde trabalhará na missão portuguesa naquela cidade. 


Fonte: http://www.diocesedebarreiras.org.br/index.php?pagina=noticia_completa&id=423

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Na Diocese de Barreiras nasce nova paróquia e padres são transferidos para outras paroquias

Nova Paróquia em Luis Eduardo Magalhães e novo pároco nas paróquias de Tabocas e Riachão das Neves.

Instalação da Paróquia Santa Rita e posse do Pe. Jocleilson - Lem


Instalação da Paróquia Santa Rita e posse do Pe. Jocleilson - Lem


Posse de Pe. Edísio em Tabocas


Posse de Pe. Edísio em Tabocas

Sábado, 04 de fevereiro, às 19h30, na Cidade de Luis Eduardo Magalhães, em cerimônia presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Josafá Menezes da Silva, foi instalada a terceira paróquia de LEM: a Paróquia Santa Rita de Cássia no Jardim das Acácias. É a primeira paróquia criada pelo novo bispo de Barreiras. Com a Paróquia Santa Rita de Cássia, a Diocese de Barreiras possui agora 21 paróquias.
Pertencem à nova paróquia os bairros: as comunidades que estão à leste da BR 020: Jardim Imperial, Jardim das Acácias, Vereda Tropical, Tropical Ville, Jardim das Oliveiras, Jardim Alvorada e Jardim Ipê. Do mesmo modo as comunidades rurais nos cerrados: Cerradão, Mata da Cachoeira, Fazenda Triunfo, Novo Horizonte e Fazenda Savana.
Durante a celebração de instalação da paróquia, tomou posse como primeiro Administrador Paroquial, o recém ordenado presbítero, padre Jocleilson Sebastião da Silva.
Na sua fala inicial, o Padre Jocleilson disse que a paróquia nasce grande e conclamou os leigos para assumirem o seu papel de evangelizar como ministros e evangelizadores.
Domingo, 5 de fevereiro, às 9h00, na matriz de Nossa Senhora da Conceição, Tabocas do Brejo Velho, padre Edísio Amaral assumiu a Paróquia Nossa Senhora da Conceição na condição de pároco. Edísio Souza Amaral nasceu em 04 de outubro de 1969. Ordenado sacerdote em 20 de fevereiro de 1999. Foi nomeado Vigário Paroquial em Santa Rita de Cássia. Em 05 de janeiro de 2000, Vigário Paroquial da Paróquia de São Sebastião – Barreirinhas; 11 de fevereiro de 2001, Administrador Paroquial da Paróquia São João Batista de Wanderley, dando assistência também à Paróquia de Cotegipe. Em 31 de dezembro de 2004, pároco da Paróquia Sant’Ana Riachão das Neves. Depois de 7 anos, foi  transferido para Tabocas, Paróquia Nossa Senhora da Conceição.
No mesmo domingo, às 19h30, Pe. José Trindade Dantas dos Reis, do clero da Diocese de Alagoinhas, nascido em 05 de junho de 1961, assumiu a Paróquia Senhora Sant’Ana – Riachão das Neves. Ordenado padre 25 de janeiro de 1991 na Diocese de Alagoinhas. Foi nomeado Vigário em Caldas de Cipó e Ribeira do Amparo. O seu serviço na Diocese de Barreiras começa com a sua nomeação em 16 de fevereiro de 2002 para Administrador Paroquial da Paróquia Sant’Ana de Angical. “Depois de 07 anos de trabalho profícuo em Angical”, transferimos com data de 25 de janeiro de 2009, para a função de Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Tabocas, acumulando as funções de Administrador da Paróquia Sant’Ana de Brejolândia. Disse Dom Ricardo Weberberger.
Em 5 de fevereiro, Dom Josafá o nomeia, Administrador da Paróquia Senhora Sant’Ana de Riachão das Neves.
Todas as celebrações foram bem participadas e cheias de emoção. Nos três locais, o povo demonstrou grande alegria com a chegada do novo padre.
 

Fonte: http://www.diocesedebarreiras.org.br/index.php?pagina=noticia_completa&id=415

Padre José Valente de Barros assume a Paróquia Santa Cruz de Cotegipe








No dia 28 de janeiro de 2012, na matriz da Santa Cruz, em Cotegipe, às 19h30min, Dom Josafá Menezes da Silva, Bispo da Diocese de Barreiras, presidiu a celebração eucarística do IV Domingo do Tempo Ordinário e a cerimônia de apresentação do Padre José Valente de Barros Filho como Administrador Paroquial da Paróquia Santa Cruz de Cotegipe. Fiéis das comunidades rurais e urbanas da paróquia de Cotegipe, um ônibus e vários carros particulares de Wanderley, uma representação de Baianópolis, do Sítio do Alho e outras comunidades vizinhas participaram da celebração.

Foi lida provisão pelo Padre Paulo Sérgio, pároco de Cristópolis, depois seguiu a celebração eucarística até a homilia do Bispo Diocesano. Dom Josafá falou do tema da profecia na primeira leitura, do ensino novo com autoridade do evangelho e disponibilidade do celibato na epístola para ilustra a missão do padre na comunidade paroquial. Depois, o juramento, as promessas sacerdotais e entrega dos símbolos que representam a função pastoral do Administrador Paroquial. Padre Ariovan, na qualidade de Coordenador do Vicariato II, apresentou o novo pároco à comunidade.

 Padre José Valente de Barros Filho nasceu em 10 de maio de 1941, em Regeneração, Piaui. Ordenado sacerdote por Dom Avelar Brandão Vilela, em 25 de fevereiro de 1973, em Salvador, Bahia. Padre Valente pertence ao clero da Diocese de Alagoinhas e está em Barreiras desde 09 de dezembro de 2005, quando assumiu a paróquia São João Batista de Wanderley.

Dom Josafá, na homilia, fez menção à gratidão do povo de Wanderley na celebração do dia de Natal, quando Padre Alexandre assumiu a paróquia São João Batista de Wanderley: “Muito obrigado ao padre Valente que durante esses 6 anos esteve conosco, pela sua disponibilidade na função de pastor, visita aos doentes, celebração da eucaristia nos setores e nas famílias. E os vários sacramentos que ligam a Deus de modo especial. Sua presença foi um presente de Deus para nós. Com o Senhor rezamos e aprendemos muito, motivo pelo qual entendemos hoje o seu chamado”.

Na provisão, Dom Josafá recordou a dedicação do Padre Francisco de Assis Alves de Oliveira no exercício ministerial no período de 27 de janeiro de 2008 até 30 de novembro de 2011. Agradeceu também ao Padre Paulo Sérgio Conegundes da Câmara, o cuidado pastoral de 01 de dezembro de 2011 até a chegada do Padre Valente.

Depois da missa, as comunidades convidadas foram compartilhar um lanche no salão paroquial. Os padres e o bispo foram para a confraternização na casa de Aidil, liderança do Apostolado da Oração.



Fonte: http://www.diocesedebarreiras.org.br/index.php?pagina=noticia_completa&id=407

DEUS É PAI

"Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta".
Jesus respondeu: Quem me vê, vê o Pai" (Jo 1,18).



Desde sempre se comunica conosco. A carta aos Hebreus nos diz que “muitas vezes e de modos diversos” ele tem nos falado. Ele multiplicou as palavras, pois nenhuma das que eram usadas exprimia todo o seu mistério. Mas depois ele falou uma só Palavra e disse tudo: Jesus Cristo é a única Palavra que exprime o mistério de Deus. Ele anuncia seu nome, o de Pai do Filho único. Por ter falado sempre, Deus não era desconhecido em Israel. Porém, Cristo revela algo desconcertante para aquele povo: Deus é Pai. Ele sempre deixou transparecer sua paternidade em Israel e no mundo. Ao enviar seu Filho, Deus confiou a missão aos apóstolos de anunciá-lo às nações. O testemunho apostólico refere-se a Jesus que, por sua vez, revela o Pai. A boa nova anunciada por Jesus consiste em dizer que Deus é Pai e nós podemos nos tornar filhos.

Na literatura cristã, o termo Deus é usado como sinônimo de Pai de Jesus e se refere também à primeira pessoa da Trindade, aquele que gera o Filho no Espírito Santo. Todas as vezes que dizemos que Cristo é Filho de Deus, estamos nos lembrando do Pai, de sua paternidade. Essa paternidade é característica peculiar de Deus, só ele é Pai por excelência. A tradição judaica tem uma grande reverência por Deus, por sua glória, a ponto de considerar uma blasfêmia o fato de Jesus o chamar de Pai. Mas é justamente essa a grande boa nova que Cristo trás, não só chamá-lo de Pai, mas ‘papaizinho’ (Abba Pai) e, ainda, dizer que podemos participar dessa relação filial, íntima e carinhosa. Podemos então dizer que o Deus Pai de Jesus Cristo, o Senhor de Israel, o Deus dos patriarcas, o Deus Criador é também pai dos fiéis, dos que acolhem a boa nova.

O evangelista João categoricamente afirma que “ninguém jamais viu Deus”, não significando que ele é desconhecido. Aliás, Cristo o torna conhecido com nunca antes havia acontecido. O Filho é o revelador do segredo de Deus pelo fato de ser gerado por ele no mundo. É por isso também que o Filho é “cheio de graça e da verdade”, é o dom de Deus, a graça em pessoa. O conhecimento do Pai, adquirido pelo Filho, é inseparável do dom da vida filial concedida por sua mediação. Quando Jesus diz que “manifestou o nome de Deus”, ele não se refere a um termo, mas à sua natureza, ao fato de ele ser Pai, “meu Pai”. Sua relação filial é tão profunda que ao final ele não só falou do Pai, mas o mostrou, quando disse: “quem me vê, vê meu Pai”. Jamais um judeu ousaria dizer e agir ao modo de Jesus. Suas palavras a atitudes suscitavam a curiosidade de saber quem ele é, enquanto Ele, sem receio, afirma ser o Filho de Deus.

Jesus vive por seu Pai que o gera. Ele vive pelo Pai, é chamado Filho de Deus. Assim ele mostra a paternidade essencial de Deus. Todos os homens que são pais são filhos. Deus não. Ele tem paternidade absoluta, é pai por excelência. Homem nenhum merece o título de pai, tal como é designado a Deus, pai de Jesus Cristo, já que em Deus a paternidade se identifica com o seu ser. O homem se torna pai, Deus é Pai. Ele é Pai pelo amor que tem ao Filho, pelo amor que o gera. Em consequência, nenhuma de suas ações está desvinculada de sua paternidade. Todas as suas obras trazem os traços de sua paternidade e, em decorrência disso, da filiação.

Goiânia, fevereiro de 2012.
Fonte: http://mariocsj.blogspot.com/

QUEM É JESUS CRISTO?



Quem dizem os homem que eu sou? Esta pergunta decisiva que foi feita por Jesus aos seus discípulos tornou-se, talvez, a primeira oportunidade para uma afirmação cristológica : “Tu és o Cristo”. Essa afirmação saída da boca de Pedro pode ter sido também uma preparação para a fé que desembocaria na Páscoa. Ela coincide ainda com o conteúdo querigmático da Igreja primitiva que diz assim: “que toda casa de Israel saiba com certeza: esse Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”. Jesus, Senhor e Cristo, três títulos que constituem o núcleo da fé da Igreja cristã. Foi a partir daí que nasceu a confissão de fé “Jesus é o Cristo” e mais tarde o nome Jesus Cristo.

A grandeza e o significado desse nome, a sua pessoa, vida, morte e ressurreição, tudo isso é tão central para o mistério cristão que podemos afirmar: “o cristianismo é Cristo”. Não é só uma identificação da religião com o fundador; é, antes de tudo, a certeza de que a pessoa e a obra de Jesus constituem a fonte, o centro e o fim, o alfa e o ômega de tudo o que o cristianismo significa e anuncia ao mundo. Por essa razão a teologia cristã é cristocêntrica, pois é Cristo que oferece a chave interpretativa, o princípio hermenêutico. Por ele se aprende e descobre-se quem é Deus, quem são os homens, qual sua origem e destino, qual o significado e o valor do mundo e da história e qual o papel da Igreja no mundo.

No centro do Mistério cristão está uma pessoa: Jesus Cristo. Por seu ser e por seu rosto humano, entramos em contato com Deus, porque em sua pessoa a divindade e a humanidade se unem indissoluvelmente. Ele é o ‘mediador’ no qual as duas extremidades estão juntas de modo irrevogável e inefável, pois é, pessoalmente, uma e outra. Ele revela o Pai, mas não exaure o seu Mistério. Como diz João, ele é o caminho para o Pai. Nele encontramos um paradoxo: de um lado, encontramos Deus no homem Jesus – “aquele que me viu, viu o Pai” – do outro, o Pai permanece além do próprio Jesus – “ninguém jamais viu a Deus”. Ele é o Filho encarnado, o interprete do Pai. Nele o Pai é revelado e manifestado, permanecendo invisível, ininteligível e seu mistério continua impenetrável e escondido. Mesmo que o Filho tenha descortinado esse mistério, a sua revelação não o esgotou: o Deus revelado em Jesus permanece o Deus escondido. Afinal, Jesus é o mediador que não toma o lugar do Pai, nem o substitui. Ele tem consciência de que é Filho e, por ele, somos conduzidos ao Pai.

Se Jesus ocupa esse lugar, foi o próprio Deus que assim o quis. Ele é a via por onde Deus vem ao homem e este vai a Deus. Nele Deus se revela e o homem pode vê-lo. Disso resulta que é também em Jesus Cristo que o homem chega a se conhecer plena e verdadeiramente. Como diz a Gaudium et spes, o mistério do homem se torna claro, verdadeiramente, no mistério do Verbo encarnado. Cristo manifesta plenamente o homem ao próprio homem e lhe revela sua altíssima vocação. Nele, o homem descobre que é mais que homem: é um ser aberto ao divino e até pode sê-lo, por participação. Ele é convidado a transcender a si mesmo, não sozinho, pois não consegue, mas em Jesus Cristo. Nele o homem transcende a si mesmo até Deus. Pelos mistérios da encarnação, vida, paixão, morte, ressurreição e ascensão, Jesus uniu-se a todos os homens, indistintamente: se fez homem, para elevar o homem à estatura divina, sem negar a humanidade. É por isso que nele o homem encontra a sua plena realização.

Goiânia, agosto de 2011.
Fonte: http://mariocsj.blogspot.com/

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Mensagem do Papa para Quaresma de 2012


 
 

Mensagem 

«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (Heb 10, 24) 

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma de 2012 

Irmãos e irmãs! 

A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal. 
 

Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre atual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal. 

1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão. 

O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e, todavia, são objeto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o fato de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo atual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66). 

A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança. 

O fato de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje se é muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós. 

2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade. 

O fato de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de considerá-la na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a atual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã. 

Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e onipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a ação do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16). 

3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade. 

Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efetivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras. 

Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. 

Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre atual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10). 

Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica. 

Vaticano, 3 de Novembro de 2011

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

LECTIO DIVINA, Domingo, 05 de fevereiro de 2012, 5º Domingo do Tempo Comum – Ano B

Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim (Gl 20.20)
 

TEXTO BÍBLICO: Marcos 1.29-39

A cura da sogra de Pedro
29E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André, com Tiago e João.
30E a sogra de Simão estava deitada, com febre; e logo lhe falaram dela.
31Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
32E, tendo chegado a tarde, quando já estava se pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados.
33E toda a cidade se ajuntou à porta.
34E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
35E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
36E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
37E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
38E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue, porque para isso vim.
39E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
Nova Tradução na Linguagem de hoje (NTLH)

1. LEITURA

Que diz o texto?
Pistas para leitura
Queridos todos:
Neste Domingo, o texto evangélico que Marcos nos oferece apresenta uma espécie de síntese ou de esquema de uma jornada típica de Jesus nesta primeira fase de seu ministério público. De alguma forma, o evangelista busca dar ao missionário os elementos essenciais de sua vida a exemplo do Mestre: oração litúrgica na sinagoga, anúncio, cura particular, oração privada, anúncio e curas em outros lugares. Todo o relato colocado para nossa consideração pode ser dividido em quatro partes:
1. Vv. 29-31: cura da sogra de Pedro.
2. Vv. 32-34: relato sumário de várias curas.
3. Vv. 35-38: oração e interpelação a Jesus, e saída para outros povoados para anunciar a boa notícia.
4. V. 39: novo relato sumário de evangelização e expulsão de demônios realizadas por Jesus.
No caso da cura da sogra de Pedro, notamos um relato de milagre muito simples, sem traços de espetaculosidade, como veremos em outros milagres do Senhor. A cura realiza-se sem palavra alguma de Jesus. É interessante deter-se em alguns detalhes: toma-a pela mão, ela levanta-se, começa a servir… É importante saber que a febre, naqueles tempos, podia ser imediatamente indício de uma enfermidade mortal.
Ao anoitecer, logo após terminar a celebração do Sábado, conduzem ao Senhor enfermos e endemoninhados. Ele cura-os a todos. Expressa-se claramente a compaixão de Deus para com seu povo, mediante o Reino que já está presente. O “todos” é bem inclusivo…  Não se descrimina nem o tipo de enfermidade, nem de demônios.
Após um dia agitado, o Senhor necessita de solidão e de oração. A oração é, para Jesus, a fonte e o motor de seu trabalho evangelizador. Assim deveria ser para todo cristão… Sua atitude é de retiro, não de fuga. A partir da oração, ele “reconcentra-se” para o exercício de seu ministério. Afasta-se, mas vai ser interrompido porque “todos” o procuram… O Senhor escapa à multidão que, em parte, busca-o somente por causa das curas, e se dirige a outros lugares, onde também precisa anunciar a boa notícia. Jesus, em Cafarnaum, dá uma lição de desapego à sua pessoa em relação a algumas perspectivas de “messianismo triunfalista” que tinham muitos de seus contemporâneos.
No final do relato, no versículo 39, volta a aparecer a ação reveladora do Reino, com o Senhor que percorre toda a Galileia anunciando o Reino e expulsando demônios.
Para levar em conta: Capernaum ou Cafarnaum (hebraico: Kefar Nahum, “povoado de Naum”), era um antigo povoado situado na Galileia, hoje Israel, às margens do Mar da Galileia, também chamado Lago Tiberíades ou Kineret. É conhecida pelos cristãos como “a cidade de Jesus”. Mencionada no Novo Testamento, foi um dos lugares escolhidos por Jesus de Nazaré para transmitir sua mensagem e realizar alguns de seus milagres.  Encontra-se a 2,5km de Tabga e a 15km da cidade de Tiberíades, à margem noroeste do lago…
Outros textos bíblicos a serem comparados: Mt 8.14-16; Lc 4.38-44. Jó 7.1-7 (primeira leitura deste Domingo).
Perguntas para a leitura
  • De onde sai Jesus e aonde se dirige?
  • Quem o acompanha?
  • O que acontece na casa de Simão Pedro?
  • De que forma Jesus cura a sogra de Simão Pedro?
  • O que faz ela ao recuperar-se?
  • O que acontece ao anoitecer?
  • Como reage Jesus diante dos enfermos e endemoninhados que lhe são trazidos à porta de casa?
  • O que faz Jesus de madrugada?
  • Quem busca o Senhor?
  • O que lhe dizem?
  • O que lhes responde Jesus?
  • O que termina fazendo o Senhor no final do relato?

2 – MEDITAÇÃO

O que me diz? O que nos diz?
Perguntas para a meditação
  • Em que medida posso identificar-me, hoje, com a sogra de Pedro que está enferma e com febre? Quais são minhas “enfermidades” e minhas “febres” hoje?
  • Deixo que Jesus se aproxime, me tome pela mão e me cure de minhas enfermidades?
  • Experimento a força e a graça de Deus em meu coração, que me impelem ao serviço?
  • Conduzo outros “enfermos” até a porta da “casa” de Jesus, para que ele os cure?
  • O que me sugere a atitude de Jesus, que se levanta de madrugada e se dirige a um lugar solitário para orar?
  • Sou capaz de aprender de Jesus, que não se deixa manipular pelas circunstâncias, mas que discerne o que precisa fazer em cada momento, segundo a vontade do Pai que ele descobre na oração?

3 – ORAÇÃO

O que lhe digo? O que lhe dizemos?
Faremos oração com este Evangelho deixando-nos iluminar pelo Salmo 147 (146-147), 1-6, que é o correspondente para este Domingo:
147
1Louvai ao SENHOR,
porque é bom cantar louvores ao nosso Deus;
isto é agradável;
decoroso é o louvor.
2O SENHOR edifica Jerusalém;
congrega os dispersos de Israel;
3sara os quebrantados de coração
e liga-lhes as feridas;
4conta o número das estrelas,
chamando-as a todas pelos seus nomes.
5Grande é o nosso Senhor
e de grande poder;
o seu entendimento é infinito.
6O Senhor eleva os humildes
e abate os ímpios até à terra.
Detenhamo-nos particularmente no v. 3, onde se louva a Deus que cura as feridas dos que perderam a esperança.

4 – CONTEMPLAÇÃO

Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?
Para realizar a contemplação deste texto meditado e orado, pode ajudar-nos a repetição ritmada da frase do texto:
“34E curou muitos …”
Ao recitá-la, pensar nas pessoas que conhecemos, que de maneira particular, precisam da cura de Jesus.

5 – AÇÃO

A que me comprometo? A que nos comprometemos?
Propostas pessoais
  • Tentar priorizar a oração a sós com Jesus.
  • Discernir, espiritualmente, para aprender a dar prioridade ao que é mais importante, não se deixando levar somente pelas pressões externas.
Propostas comunitárias
  • Conversar, em seu grupo de jovens, a respeito das enfermidades que existem em seu meio ambiente.
  • Propor alguma ação concreta para aproximar os “jovens enfermos” de Jesus, levando-os até à porta de sua casa.