segunda-feira, 30 de julho de 2012

Admissão as Ordens Sacras

No dia 26 de julho de 2012 na Cidade de Brejolândia-Bahia, Paróquia Senhora Sant’Ana, Dom Josafá, acolheu como candidato às Ordens Sacras, o seminarista Maycon Battisti.











Rezemos pelo nosso irmão Maycon, para que ele seja firme e responda com fidelidade ao chamado de Deus para a vida sacerdotal.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Lectio Divina, Domingo, 29 de julho de 2012, 17º Domingo do Tempo Comum – Ano B


jesusmultiplicaospaesA tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho
Salmo 119.105
TEXTO BÍBLICO: João 6,1-15
Jesus alimenta uma multidão
Depois disso, Jesus atravessou o lago da Galiléia, que também é chamado de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia porque eles tinham visto os milagres que Jesus tinha feito, curando os doentes. Ele subiu um monte e sentou-se ali com os seus discípulos. A Páscoa, a festa principal dos judeus, estava perto. Jesus olhou em volta de si e viu que uma grande multidão estava chegando perto dele. Então disse a Filipe:
– Onde vamos comprar comida para toda esta gente?
Ele sabia muito bem o que ia fazer, mas disse isso para ver qual seria a resposta de Filipe.
Filipe respondeu assim:
– Para cada pessoa poder receber um pouco de pão, nós precisaríamos gastar mais de duzentas moedas de prata.
Então um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse:
– Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos. Mas o que é isso para tanta gente?
10 Jesus disse:
– Digam a todos que se sentem no chão.
Então todos se sentaram. (Havia muita grama naquele lugar). Estavam ali quase cinco mil homens. 11 Em seguida Jesus pegou os pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes.  E todos comeram à vontade.12 Quando já estavam satisfeitos, ele disse aos discípulos:
– Recolham os pedaços que sobraram a fim de que não se perca nada.
13 Eles ajuntaram os pedaços e encheram doze cestos com o que sobrou dos cinco pães.
14 Os que viram esse milagre de Jesus disseram:
– De fato, este é o Profeta que devia vir ao mundo!
15 Jesus ficou sabendo que queriam levá-lo à força para o fazerem rei; então voltou sozinho para o monte.
Nova Tradução na Linguagem de hoje (NTLH)
1. LEITURA
Que diz o texto?
Pistas para leitura
Queridos servidores da Palavra:
Neste Domingo, deixamos o Evangelho segundo São Marcos e passamos a ler, por um período de cinco semanas, o Evangelho segundo São João.
Dado que Marcos, dentro dos sinóticos, é o mais curto dos três, a Liturgia da Igreja intercala estes textos de João que compartilharemos. Assim, logra-se completar o tempo comum do ciclo B, que tem fundamentalmente Marcos como Evangelho protagonista.
O relato que hoje partilhamos é aquele a que normalmente chamamos de “a multiplicação dos pães e dos peixes”. O que chama a atenção neste episódio é que aparece narrado 6 vezes no Novo Testamento: duas vezes em Mateus, duas vezes em Marcos, uma vez em Lucas e uma vez em João (o texto que compartilhamos hoje). É óbvio que este episódio foi muito significativo para os primeiros discípulos de Jesus, que quiseram conservá-lo em seis lugares do Novo Testamento.
Jesus passa para o outro lado do Lago da Galileia e muita gente o acompanha por causa dos sinais portentosos que realizou essencialmente curando e sarando os enfermos. Aproximando-se a festa da Páscoa, Jesus dirige-se, com seus discípulos, a um monte, e ao perceber a quantidade de pessoas que se acercam, pergunta retoricamente a Filipe onde se poderia comprar comida para tantas pessoas. Filipe, com senso calculador, responde que obviamente não há dinheiro suficiente para alimentá-las. Neste momento, entra em cena André, que apresenta um menino que tem cinco pães e dois peixes, mas sabe claramente que isto é absolutamente insuficiente para poder dar-lhes de comer.
Jesus ordena que se sentem na relva, e tomando os pães e os peixes em suas mãos, ora em atitude de ação de graças e reparte com toda as pessoas: cinco mil homens! O interessante não é que todos tenham comido mas que, além disso, nos é dito que ficaram satisfeitos e que sobraram doze cestos cheios.
Ao perceber este sinal, todos os que participaram dão-se conta de que Jesus é realmente o “profeta que devia vir ao mundo”. No entanto, as pessoas querem apoderar-se de Jesus para fazê-lo rei. Jesus, então, afasta-se delas, refugiando-se no alto de um monte.
O relato tem fortes ressonâncias eucarísticas, que iremos desenvolver nos próximos domingos.
Para levar em conta: o Evangelho de João descreve, como os outros evangelistas, vários sinais portentosos de Jesus. Contudo, enquanto os sinóticos chamam de “milagres”, João prefere chamá-los de “signos” ou “sinais”. Em resumo, dá no mesmo: em ambos os casos, há algo portentoso, mas a palavra “signo” ou “sinal” convida automaticamente a não fixar-se apenas no acontecimento narrado em si, mas a descobrir neste acontecimento o signo ou o sinal de algo mais profundo que Deus quer revelar e dar a conhecer.
Outros textos bíblicos a serem comparados: Mt 14,13-21; Mc 6,30-44; Lc 9,10-17.
Para continuar o aprofundamento destes temas, pode-se consultar A Bíblia de Estudos. Deus fala hoje, a introdução ao Evangelho segundo São João.
Perguntas para a leitura
  • Que faz Jesus? Para onde se dirige?
  • Que fazem as pessoas?
  • Por que seguem o Senhor?
  • Onde se acha Jesus com seus discípulos?
  • O que Jesus pergunta a Filipe?
  • Por que lhe pergunta isto?
  • O que Filipe lhe responde?
  • O que André mostra a Jesus?
  • André tem uma visão otimista dos cinco pães e dos dois peixes para tanta gente?
  • Quem traz consigo estes cinco pães e os dois peixes?
  • Pelos cálculos, quantas pessoas havia?
  • O que Jesus lhes diz depois que lhe apresentaram o menino com os cinco pães e os dois peixes?
  • Que faz Jesus com os pães e os peixes?
  • Ficam com fome os que participaram deste sinal?
  • Quantos cestos se encheram com o que sobrou depois que todos comeram até saciar-se?
  • Que dizem todos os que participam do sinal de Jesus?
  • Que faz Jesus no final do relato? Por que se afasta para um monte?

A VELA E O BARBANTE



Objetivos:
Tomar consciência da aliança entre si, o outro e Deus.

Material:
Uma Bíblia, barbante, velas para todos os integrantes e mais uma para ser colocada no centro do grupo.

Como Fazer:
1. Todos deverão estar na forma de um círculo, e no centro do círculo, numa mesa, coloca-se a Bíblia, junto com uma vela acesa.
2. A Bíblia deve estar amarrada com o barbante, e este, deve ter sobra suficiente para amarrar as velas de todos.
3. Cada pessoa, com uma vela, vai ao centro do círculo, passa o barbante em volta de sua vela, acendendo-a, e em seguida, entrega a ponta do barbante para outra pessoa, que circulará sua vela, também acendendo-a, e assim sucessivamente.
4. Quando todos estiverem enlaçados pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho de João, capítulo 8, versículo 12 -
a) "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida".
5. Ao final, todos partilham o sentido da dinâmica, tentando relacioná-la com o texto bíblico proposto. 

Vaticano: orientações para promoção vocacional




A Congregação para a Educação Católica publicou esta segunda-feira um documento com “Orientações pastorais para a promoção das vocações ao ministério sacerdotal”.
Trata-se de um inquérito sobre a pastoral do ministério sacerdotal com a finalidade de obter um quadro atualizado da pastoral vocacional nas diferentes regiões do mundo, especialmente no que diz respeito ao sacerdócio ministerial.
Na apresentação do documento, Prefeito da Congregação para a Educação Católica, Card. Zenon Grocholewski, afirmou que o texto é estruturado em três partes.
A primeira examina a situação atual seja das vocações ao ministério sacerdotal, seja da pastoral que assume seu cuidado. Na segunda parte é oferecida uma apresentação sintética e orgânica da identidade e do ministério sacerdotal, como se indicasse a meta rumo à qual deve ser orientada a proposta vocacional e o discernimento espiritual neste processo. Na terceira parte, há uma série de sugestões para a animação pastoral das vocações sacerdotais.
Segundo o Cardeal, trata-se de propostas pastorais para relançar uma pastoral vocacional mais corajosa, também à luz do Magistério do Papa Bento XVI, que dedica inúmeros pronunciamentos ao tema da vocação e, mais especificamente, da vocação sacerdotal.
“A cura das vocações é desafio permanente para a Igreja” lê-se no documento, que ressalta também que “não podem ser calados os graves efeitos negativos” dos escândalos dos abusos sexuais.
O documento, conforme se lê no seu próprio texto, pretende ser um guia para orientar a pastoral vocacional em uma situação “de luz e de sombras”. Dele, em linhas gerais, emerge um ocidente com menos vocações, apesar de a África e a Ásia, contudo, apresentaram aumento significativo nas vocações. Entre as recomendações, “acertar a idoneidade dos vocacionados” e excluir da vocação “sujeitos marcados por profundas fragilidades humanas”.
De acordo com o Presidente da Congregação, “a cura das vocações ao sacerdócio é um desafio permanente para a Igreja, é preciso oferecer uma clara ideia da figura do sacerdote ministerial e da sua necessidade e papel na Igreja”.
Alguns pontos imutáveis: a oração, que “é proposta da experiência da fé, como relação profunda e pessoal com Deus”. Catequese, voluntariado, escola, tempo livre, esporte: terrenos férteis para afrontar as interrogações fundamentais da existência e das escolhas de vida.
Após a sessão aberta às perguntas dos jornalistas, recordadas a palavras de Bento XVI: “A pessoas pedem aos sacerdotes para serem especialistas na fé. Para as outras áreas, podem existir outros”.

domingo, 15 de julho de 2012

Vocação: O que é?


Amar? Decidir? Escolher? Optar? Saber?...

Formar consciência também é promoção vocacional...

Por isso irmãos, de forma especial você JOVEM, a Diocese de Barreiras, preocupado com os seus filhos, lançou a cartilha que orienta você neste ano de politica.  

DIOCESE DE BARREIRAS LANÇA DICAS PARA ELEIÇÕES MUNICIPAIS LIMPAS
11/07/2012
Quando os partidos políticos fizeram as coligações e decidiram os candidatos para as eleições municipais, a Diocese de Barreiras lançou as suas “Dicas para eleições municipais limpas”.
Com linguagem fácil e ilustrada, a Diocese de Barreiras apresenta indicações e orientações práticas para a formação política dos fiéis no contexto das eleições municipais 2012. O bispo diocesano, padres, diáconos permanentes, religiosas e leigos querem contribuir com as orientações e o trabalho de conscientização para que as eleições de Barreiras e do Oeste Baiana sejam uma ocasião de crescimento cidadão e progresso político para a nossa cidade e de nossa região.
DICAS PARA ELEIÇÕES MUNICIPAIS LIMPAS – Folheto de conscientização política
O folheto tem o seguinte conteúdo: 1) Palavra do Bispo, Dom Josafá Menezes da Silva; 2) “Votar com consciência significa”. 3) “Que tipo de eleitor você é?” 4) “O bom prefeito/ a boa prefeita/”; 5) “O bom vereador/ a boa vereadora”.
O texto retoma idéias da Doutrina Social da Igreja sobre a vida política das nações, assume idéias das Notas e Declarações sobre as eleições da CNBB, do Regional Nordeste 3, Bahia e Sergipe e cartilhas de outras dioceses do Brasil e da Bahia.
Olhando a realidade de todo o cenário político dos municípios que compõem a Diocese de Barreiras e todo o Oeste da Bahia, as “Dicas” querem reafirmar que toda pessoa que exerce mandato eletivo, seja no Poder Legislativo, seja no Poder Executivo, deve corresponder aos anseios de bem comum da coletividade. Para que isso aconteça, os políticos devem ser pessoas dotadas de virtudes sociais, com competência, retidão, transparência e espírito de serviço, sendo os primeiros responsáveis pela ordem justa na sociedade. A superação da corrupção exige pessoas e partidos com perfil íntegro para o exercício do mandado público.
Inspirada no Evangelho de Jesus Cristo e na Doutrina Social da Igreja, os cristãos entendem que a política é um serviço ao bem comum, visando a construção de uma sociedade justa , fraterna e solidária.

http://www.diocesedebarreiras.org.br/pdf/politicas.pdf


Leia e seja um formado de consciência.

Lectio Divina, Domingo, 15 de julho de 2012, 15º Domingo do Tempo Comum – Ano B



enviodosdiscipulosA tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho
Salmo 119.105
TEXTO BÍBLICO: Marcos 6,7-13
A missão dos doze discípulos
Jesus ensinava nos povoados que havia perto dali. 7 Ele chamou os doze discípulos e os enviou dois a dois, dando-lhes autoridade para expulsar espíritos maus. 8 Deu ordem para não levarem nada na viagem, somente uma bengala para se apoiar. Não deviam levar comida, nem sacola, nem dinheiro. 9 Deviam calçar sandálias e não levar nem uma túnica a mais. 10 Disse ainda:
– Quando vocês entrarem numa cidade, fiquem hospedados na casa em que forem recebidos até saírem daquela cidade.11 Mas, se em algum lugar as pessoas não quiserem recebê-los, nem ouvi-los, vão embora. E na saída, sacudam o pó das suas sandálias, como sinal de protesto contra aquela gente.
12 Então os discípulos foram e anunciaram que todos deviam se arrepender dos seus pecados. 13 Eles expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, pondo azeite na cabeça deles.
Nova Tradução na Linguagem de hoje (NTLH)
1. LEITURA 
Que diz o texto?
Pistas para leitura
Queridos lectionautas:
No capítulo 3 do Evangelho de Marcos, Jesus instituiu os Doze; agora é o momento do envio oficial.
O Senhor continua a percorrer toda a região, ensinando a Boa Notícia do Reino a todas as pessoas. Contudo, doravante, ele já não vai realizar esta tarefa sozinho: aqueles Doze que ele já havia escolhido de maneira particular entre seus discípulos, agora ele os envia, dois a dois, para “expulsar os espíritos maus”, ou seja, para eliminar o mal em todas as suas formas. Os Doze têm de cumprir, em nome do Senhor, o que ele mesmo veio realizar.
Aos Doze são dadas algumas “normas” concretas para realizar esta tarefa, para cumprir a missão. Dentro destas recomendações, é curioso que em Marcos seja permitido levar cajado e sandálias, visto que em Mateus e em Lucas é proibido. É possível que Marcos, que escreve seu Evangelho aos romanos, “permita” e “justifique” o uso do cajado e das sandálias devido às grandes distâncias que o missionário deverá percorrer, se pensarmos na quantidade de quilômetros que há entre a Terra Santa e Roma. Contudo, para além disto, insiste-se em que não levem comida, nem bolsa (bornal), nem dinheiro (moedas); ademais, não devem levar demasiada roupa. Tudo isto poderíamos chamar hoje de “austeridade” da missão. Talvez para não enfatizar tanto os “meios” da missão, mas o fim: a vida eterna; a mensagem: o Evangelho; e aquele que envia: o próprio Jesus Cristo. Percebe-se claramente que as exigências da missão itinerante são bastante grandes.
É-lhes dito que devem ficar em uma única casa. Possivelmente para que, a partir “deste” lugar, comece a formar-se a Igreja, a comunidade doméstica; talvez ali seria celebrado o culto. Por outro lado, é possível também que, desta maneira, diminuísse o excesso dos muitos “profetas” e “filósofos” que estavam pululando pela região, pedindo o sustento. O Senhor adverte contra a falta de hospitalidade por parte dos receptores da mensagem do evangelho.
Ante a realidade de não serem recebidos e escutados, recomenda-se que façam o gesto típico da mentalidade judia ao chegar à pátria, depois de ter andado por terra estrangeira: sacudir até o pó dos pés, para não trazer nada de “impuro”. No entanto, o gesto aqui é limitado e com um sentido diferente: libertar-se da responsabilidade em relação àqueles que, fazendo mal uso de sua liberdade, rejeitam a mensagem da salvação.
Para levar em conta: o “ir dois a dois” significa várias coisas. Por um lado, a necessidade de “duas testemunhas” para a declaração dos acontecimentos importantes (cf., por exemplo, Dt 17,6; 19,5; Nm 35,30). Por outro, é importante o valor da companhia mútua na integração, proteção e trabalho combinado (cf., por exemplo, Js 2,1; Am 3,3; Tb 5). Na Igreja primitiva, continuou-se com o mesmo costume (cf., por exemplo, At 13,2; 15,40; Mt 18,20; Lc 24,36).
Outros textos bíblicos a serem comparados: Mt 10,9-14; Lc 9,1-6; Mc 3,13-19.
Para continuar o aprofundamento destes temas, pode-se consultar o Índice Temático de A Bíblia de Estudos. Deus fala hoje, os verbetes: “Enviar, enviado”.
Perguntas para a leitura
  • Por quais lugares anda Jesus?
  • O que faz?
  • A quem reúne?
  • O que faz com eles?
  • O que pode significar “expulsar espíritos maus das pessoas”?
  • O que ordena aos Doze?
  • Por que podem levar cajado e sandálias?
  • Por que não podem levar nem comida nem sacola?
  • Por que devem levar pouca roupa?
  • Por que precisam ficar em uma única casa quando entram em algum povoado?
  • O que acontece se em algum lugar não quiserem recebê-los nem escutá-los? Que devem fazer?
  • O que significa “sacudir o pó dos pés”?
  • Que fizeram os discípulos ao receberem as ordens de Jesus?
  • Como termina o relato?

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os Padres de Barreiras realizam o Retiro Espiritual Anual às margens do Rio de Ondas.



Terminada a Festa do Senhor dos Aflitos começou o retiro anual dos padres da Diocese de Barreiras. No dia 03 de julho, às 7h30, 22 padres se encontraram na Casa de Retiros São Bento na Vila Rica e se dirigiram “Chácara da Paz”, às margens do Rio de Ondas, em Barreiras. Com eles, foi também o Padre Filip Chromheecke, Fidei Donum, Belga, desde março de 1991, na Arquidiocese de Salvador – Bahia.
“As bem-aventuranças e a escuta amorosa de Jesus” foi o tema proposto nas várias meditações e nos outros exercícios espirituais pelo pregador. Padre Filip seguiu o método da Lectio Divina: leitura do texto das Bem-aventuranças, meditação, oração com os salmos e exemplos retirados de sua experiência pastoral nas paróquias da periferia de Salvador – Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Mata Escura e São Francisco de Assis, Saramandaia, na Pastoral Carcerária e no Encontro Matrimonial.
Além das meditações, da partilha e da convivência, os participantes do retiro contaram com a exuberante paisagem, do Rio de Ondas durante o dia e, a noite, a lua cheia embranquecendo como a neve os campos de cerrado.
Na tarde de quinta-feira, antes do retorno para as suas comunidades, Dom Josafá Menezes reuniu os padres e tratou de vários temas da vida da Igreja de Deus que está em Barreiras. 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Lectio Divina, Domingo, 08 de julho de 2012, 14º Domingo do Tempo Comum – Ano B



JesusNaSinagoga










A tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho
Salmo 119.105
TEXTO BÍBLICO: Marcos 6,1-6
Jesus em Nazaré
1Jesus voltou com os seus discípulos para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. 2No sábado começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o estavam escutando ficaram admirados e perguntaram:
– De onde é que este homem consegue tudo isso? De onde vem a sabedoria dele? Como é que faz esses milagres? 3Por acaso ele não é o carpinteiro, filho de Maria? Não é irmão de Tiago, José, Judas e Simão? As suas irmãs não moram aqui?
Por isso ficaram desiludidos com ele. 4Mas Jesus disse:
– Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra, entre os seus parentes e na sua própria casa.
5Ele não pôde fazer milagres em Nazaré, a não ser curar alguns doentes, pondo as mãos sobre eles. 6E ficou admirado com a falta de fé que havia ali.
Nova Tradução na Linguagem de hoje (NTLH)
1. LEITURA
Que diz o texto?
Pistas para leitura
Queridos irmãos:
Hoje partilhamos o começo do capítulo 6 do Evangelho segundo são Marcos. Desde o capítulo 3, versículo 7, até o episódio de hoje, inclusive, temos uma seção do Evangelho que se caracteriza por uma marcada reflexão sobre o tema do discipulado. Um discipulado desejado e convidado por Jesus, gerando uma espécie de divisão entre os homens: aqueles que aceitam a proposta de Jesus e aqueles que não. Entre estes últimos, podemos situar a maioria das personagens do episódio de hoje.
Desde o começo do Evangelho de Marcos, nota-se que o “mundo” está fascinado pelo poder e pela palavra cheia de autoridade de Jesus. No entanto, de maneira crescente, ao longo dos capítulos, vão-se escutando “vozes” que rechaçam sua presença salvífica, até o ponto culminante de sua Paixão.
Jesus nasce em Belém mas, depois de sua estada no Egito, radica-se, com José e Maria, definitivamente no norte, em Nazaré. É para lá que Jesus volta, para seu próprio povoado. Seus discípulos acompanham-no.
No sábado, pela manhã, vai à sinagoga de seu povoado e, como o podia fazer qualquer varão adulto daquela época, ensina e explica as Escrituras. Os que estavam presentes ficam admirados com seu ensinamento.
Entretanto, passam da admiração às perguntas, e das perguntas a uma implícita falta de fé. Não entendem como alguém que é contemporâneo deles, que vive entre eles, cuja família eles conhecem, possa passar ensinamentos tão profundos e fazer milagres tão grandiosos. É incrível que percam de vista o que eles mesmos escutam e veem (o ensinamento e os milagres), e enfatizem o fato de “conhecerem” sua origem.
Jesus vai responder com uma espécie de refrão popular da época: “Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra, entre os seus parentes e na sua própria casa”. De maneira mais abreviada, hoje em dia costumamos dizer: ninguém é profeta na própria terra. Este ditado reflete a experiência histórica do povo da Antiga Aliança que muitas vezes rejeitou seus profetas porque eram homens ou mulheres do mesmo povo com os quais partilhavam a vida e todas as circunstâncias históricas.
O “grande drama” do evangelho deste fim de semana é que a admiração não pôde transformar-se em fé, em aceitação total da pessoa e da palavra de Jesus. A liberdade que Deus concedeu aos habitantes de Nazaré não conseguiu transmutar-se em resposta de fé para aceitar o caminho de Jesus.
Para levar em conta: a palavra “irmão”, que aparece no versículo 3, é o termo grego adelfos, que significa irmão em sentido carnal e direto do termo, e também pode ser usado no sentido mais genérico, em perspectiva de união fraterna, não carnal. Existem, ademais, outros termos gregos para fazer referência aos parentes.
Outros textos bíblicos a serem comparados: Mt 13,53-58; Lc 4,16-30.
Para continuar o aprofundamento destes temas, pode-se consultar o Mapa de A Bíblia de Estudos. Deus fala hoje, e buscar a cidade de Nazaré: onde fica exatamente? A que distância aproximada do Lago da Galileia, de Belém e de Jerusalém?
Perguntas para a leitura
  • Onde estava Jesus e para onde se dirige?
  • Quem o acompanha?
  • O que faz no dia de sábado?
  • Que experimentam aqueles que escutam Jesus falar na sinagoga?
  • Que perguntas lhe fazem?
  • Por que fazem tais perguntas?
  • O que acontece com a admiração inicial que sentiam pelo Senhor?
  • Neste contexto: o que lhes diz o Senhor?
  • Como se entende o adágio de Jesus?
  • Por que Jesus não pode fazer mais milagres? Onde está o obstáculo?
  • Como termina o relato?

Presbíteros do Brasil: renovar o ardor missionário na Amazônia




Conclui-se esta sexta-feira, em Santarém (PA) o 10º Encontro dos Bispos da Amazônia. Desde segunda-feira, membros dos Regionais Norte 1, Norte 2 e Noroeste avaliam a caminhada da Igreja na região amazônica nos últimos 40 anos, inspirada pelo Documento de Santarém, promulgado em 1972. Este evento terá um documento conclusivo e uma carta encaminhada aos governantes dos Estados da Amazônia, aos fiéis e uma ao Papa Bento XVI.
Para essa ocasião, a Associação Nacional de Presbíteros do Brasil divulgou um comunicado manifestando solidariedade aos participantes deste Encontro, que, segundo eles, é uma oportunidade ímpar de revisão do caminho que foi traçado, de tudo que fora realizado e que hoje exige respostas mais incisivas no que diz respeito ao anúncio e testemunho de Jesus Cristo.
“Como seguir Jesus Cristo na Amazônia? Esta é a grande e desafiadora pergunta que todos nós da Igreja na Amazônia devemos nos fazer continuamente”, escrevem os presbíteros, que consideram proféticas as palavras pronunciadas, 40 anos atrás, pelo Papa Paulo VI: “Cristo aponta para a Amazônia”.
Paulo VI “estava prevendo que a Amazônia iria sofrer agressões em todos os sentidos e nela Jesus Cristo estaria sofrendo no ribeirinho, no homem e na mulher do campo, bem como a mãe natureza seria agredida e que os Pastores – Bispos e Presbíteros, Religiosos e Religiosas, Povo de Deus neste chão – deveriam somar forças e voltar sua atenção para os problemas que iriam surgir como de fato surgiram e estão se proliferando através dos grandes projetos que estão a serviço do neoliberalismo e do capitalismo selvagem que sufocam e matam as iniciativas que foram surgindo em nossas Comunidades Eclesiais de Base espalhadas por essa tão rica e vasta Amazônia”.
A Associação conclui sua mensagem fazendo votos de que este Encontro ilumine as mentes e os corações de todos os participantes, a fim de que voltem às suas Igreja Particulares com renovado ardor missionário e façam de suas Dioceses/Prelazias, Paróquias e Comunidades “uma Igreja em estado permanente de missão”.

Fonte: www.cnbb.com.br

Devotos do Senhor dos Aflitos se reúnem em Cantinho


Festa do Cantinho do Senhor dos Aflitos e Apresentação da Comissão de Justiça e Paz da Diocese de Barreiras






Depois um tríduo de preparação, aconteceu no dia 2 de julho a grande Festa do Cantinho do Senhor dos Aflitos. Com uma programação bastante intensa, A festa iniciou no dia 2 às 0h, na Catedral de São João Batista com a “Missa Penitencial” presidida por Dom Josafá Menezes da Silva, Bispo Diocesano, concelebrada pelo Padre Eraldo Bispo da Silva, Vigário-Geral e pelo Padre Verneson Francisco de Souza, pároco recém-empossado na Catedral. Assistida pelo diácono permanente, Martin Mayr. Os ritos iniciais foram feitos no adro da Igreja de São João Batista, a liturgia da Palavra e as orações durante os 18 km do percurso. Apresentação das ofertas e a comunhão no Cantinho do Senhor dos Aflitos.
Mais de 10 mil pessoas acompanharam a Romaria “Quem tem fé vai a pé”. No decorrer do dia outras programações: 7h – Missa dos Romeiros; 10h – Batizados; 16h a missa solene, presidida pelo bispo. 17h30 – Procissão com a imagem do Senhor dos Aflitos.

No final da missa, aconteceu a apresentação oficial da Comissão de Justiça e Paz da Diocese de Barreiras e constituída a Secretaria Geral: Pe.Eraldo Bispo da Silva, Secretário-Geral e os Adjuntos: Martim Mayer, Prof. Edson Carvalho, Wesley Santos, Aida Oklwati, Cristiane da Matta, Nailde Souza, Keila Moreira e Ir. Jadeíres Carneiro.
A Comissão de Justiça e Paz tem por finalidade promover a justiça e paz no mundo, seguindo as exigências do Evangelho e da Doutrina Social da Igreja. Como gesto simbólico, a Comissão apresentou e distribuiu, no final da celebração da missa, o folheto, Dicas da Diocese de Barreiras para as Eleições 2012. Haja vista que naquele fim de semana, os partidos políticos fizeram as suas convenções e todos os pretendentes à Prefeitura de Barreiras e à Câmara Municipal estavam presentes. São indicações e orientações que a Diocese de Barreiras apresenta para a formação política dos fiéis no contexto das eleições municipais 2012.
A Diocese de Barreiras quer contribuir para que as eleições de Barreiras e do Oeste Baiana contribuam para o crescimento de nossa cidade e de nossa região.
O folheto tem o seguinte conteúdo: 1) Palavra do Bispo. 2) Votar com consciência significa. 3) Que tipo de eleitor você é? 4) “O bom prefeito/ a boa prefeita/”; 5) “O bom vereador/ a boa vereadora”. 

Padre Verneson Francisco de Souza assume a Catedral São João Batista de Barreiras





No dia 1º de julho, às 19h30, assumiu a Paróquia São João Batista – Catedral de Barreiras, o Padre Verneson Francisco de Souza, 37 anos, natural de Riachão das Neves, ordenado padre em 11 de março de 2004, 8 anos de ministério sacerdotal. Eis a trajetória do Padre Verneson: 15 de janeiro de 2004, Agente Pastoral em São Desidério; 18 de outubro de 2004, Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Conceição – São Desidério; 1º de janeiro de 2005, Vigário Paroquial da Paróquia Menino Deus de Cristópolis, 18 de janeiro de 2006, Administrador da Paróquia Santa Rafaela Maria, 5 de março de 2012. Coordenador Diocesano de Pastoral. Março de 2011, Coordenador Diocesano de Pastoral da Diocese de Barreiras. 28 de fevereiro de 2012, Reitor do Centro.
No decreto de nomeação Dom Josafá fez as seguintes anotações: “A Comunidade e o Pároco desta paróquia sentem a honra e o ônus de ser a Igreja de São João Batista, Catedral de Barreiras, Matriz do Rio Grande, Mãe de toda a Diocese. É centro litúrgico, espiritual, missionário e referencia administrativa para as Paróquias de Barreiras e da Diocese. Por isso, a Catedral hospeda as celebrações presididas pelo Bispo Diocesano e o arquivo de muitas das paróquias atuais da Diocese de Barreiras.
Com a criação da Quase Paróquia Santa Cruz – Morada Lua, os limites da Paróquia São João Batista foram remanejados, compreendendo, sobretudo, comunidades da zona urbana. De acordo com a Conferência de Aparecida, a ação evangelizadora das paróquias dos grandes centros deve assumir o estilo de uma nova pastoral urbana (DA n. 517).    
Com as funções de pároco, exercidas de acordo com o Código de Direito Canônico e as Normas e Orientações Pastorais da Diocese de Barreiras, Padre Verneson irá fazer um sacrifício de acumular as funções de Coordenador Diocesano de Pastoral e Reitor do Centro Vocacional Padre Armindo”.
Padre Verneson assume a Paróquia Catedral um dia depois da viagem do Padre José Grigório da Silva, seu antecessor, destinado a estudos de Mestrado na Pontifício Universidade Comillas – Madrid.


Padre José Grigório da Silva viajou para estudos de pós-graduação na Espanha




No dia 30 de junho de 2012, às 10h30, no Aeroporto de Barreiras, a Paróquia São João Batista e a Cidade de Barreiras se despediram do Padre José Grigório da Silva, até então, pároco da Paróquia São João Batista – Catedral de Barreiras.
Dom Josafá Menezes da Silva, Bispo Diocesano, padre Eraldo Bispo da Silva, Vigário-Geral da Diocese de Barreiras, Padre Verneson Francisco da Silva, reitor do Centro Vocacional, várias lideranças da Paróquia e da cidade de Barreiras, emocionadas, acompanharam.
Padre Grigório viajou para Salvador e de Salvador, no mesmo dia, viajará para Madrid.
Padre José Grigório está matriculado na Pontifícia Universidade Comillas para fazer Mestrado em Espiritualidade. A sua chegada em Madrid é prevista para o dia 1º de julho, meio dia. Da capital da Espanha irá para a cidade de Salamanca para fazer retiro espiritual e curso de Espanhol até o dia 15 de agosto.
Padre José Grigório da Silva nasceu em 22 de janeiro de 1966, foi ordenado sacerdote em 04 de maio de 1996. Assumiu várias funções ministeriais. Em 13 de maio de 1996, Vigário Paroquial da Paróquia Santa Rita de Cássia; 1° de agosto de agosto de 1997, “Administrador Paroquial ad ínterim” da Paróquia Santa Rita de Cássia; 1º de Maio de 1998, Vigário Paroquial da Paróquia Menino Deus de Cristópolis; de 1° de agosto de 1998, até 31 de dezembro de 2001, Diretor do Colégio São Pedro em Cristópolis; 1° de Julho de 1999, nomeado Pároco da Paróquia Menino Deus de Cristópolis e Senhor do Bonfim de Baianópolis. Em 28 de julho de 2002 foi nomeado Pároco da Paróquia São João Batista, Catedral da Diocese de Barreiras. De 24 de julho de 2002, Diretor do Centro Associado de Barreiras do Instituto Internacional de Teologia à Distância com sede em Madrid, Espanha. Coordenador do Centro Vocacional da Diocese de Barreiras, de 2002.
Na mensagem que escreveu à comunidade e padre Grigório, Dom Josafá pontualizou o seguinte: “Nesses quase 10 anos na condição de pároco, a Paróquia São João Batista, a Cidade e a Diocese de Barreiras foram enriquecidas pelas suas qualidades: dinâmico, inteligente, determinado, bem-humorado, responsável, organizado, acolhedor, inovador e outras. Foi um ponto sacerdotal de referência para a organização interna da Igreja Católica, mas também para toda a sociedade de Barreiras e região. Pobres, ricos, idosos, adultos, jovens e crianças souberam apreciar nesses anos todos, a sabedoria de suas palavras, a inteligência, a praticidade dos conselhos e a franqueza das ações.
As pastorais, as associações, os movimentos e os serviços da Paróquia e da Diocese sempre encontraram um pastor pronto a fazê-los crescer no compromisso humano e cristão”.