sábado, 28 de setembro de 2013

A VISITA DA IMAGEM PEREGRINA DO DIVINO PAI ETERNO

PREPARAÇÃO PARA A VISITA DA IMAGEM PEREGRINA DO DIVINO PAI ETERNO



Encerrando o Ano da Fé e abrindo as comemorações pelos 35 anos da Diocese de Barreiras, no dia 24 de novembro de 2013, a partir das 13h00, no Parque de Exposições da Cidade Geraldo Rocha, Barreiras, receberemos pela primeira vez a Visita da Imagem Peregrina do Divino Pai Eterno, conduzida pelo Reitor do Santuário Basílica de Trindade - GO, o Missionário Redentorista, Pe. Robson de Oliveira, CSsR.
 A celebração constará de louvor, testemunhos, apresentações artísticas regionais, celebração eucarística e cânticos. Será transmitida ao vivo para todo o Brasil pela Rede Vida de Televisão.
 Com o tema: “Eu vou louvar o Pai Eterno e experimentar de perto o seu divino amor”, as Visitas da Imagem Peregrina fazem parte de um trabalho evangelizador, iniciado há cinco anos e realizado pelo reitor do Santuário Basílica de Trindade.
 Dom Josafá Menezes e o Padre Verneson Francisco, coordenador de pastoral, estão trabalhando para a preparação do evento. Está marcada uma reunião, 4ª feira, 18 de setembro, para organizar as comissões de trabalho.
Dom Josafá foi recebido pelo Prefeito de Barreiras, Antônio Henrique, apresentou o projeto e o prefeito disponibilizou o local e se comprometeu de apoiar o evento no que for necessário.
 O Bispo Diocesano e a Comissão Organizadora estão preparando os Projetos de Parcerias. O evento deverá contar com a parceria do comércio, das empresas em geral, das prefeituras municipais dos outros municípios que compõem a Diocese de Barreiras e com os fiéis em geral.
 As paróquias e comunidades não somente da diocese de Barreiras deverão começar a organizar as suas caravanas para participar do grande evento de evangelização de todo o Oeste da Bahia.
PE. ROBSON
 Padre Robson de Oliveira Pereira, redentorista, é reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno desde 2003. O presbítero nasceu na cidade de Trindade - GO em 26 de Abril de ano de 1974. Ingressou no seminário aos 14 anos de idade e dez anos depois foi ordenado presbítero para o serviço de Deus. Trabalhava na Pastoral Vocacional e na formação de vocacionados ao clero por durante dois anos. Depois disso, foi para Roma estudar Teologia Moral pela Universidade do Vaticano. Com quase uma centena de artigos publicados, o Reverendo sempre discute e orienta sobre vida ética e cristã.
Voltando de Roma, Pe. Robson sentiu o desejo e necessidade de fazer devoção ao Divino Pai Eterno, e esta por sua vez ser mais difundida, conquistando gradativamente espaços na televisão, em nível regional pela TV Brasil central com missas semanais; e depois em nível nacional, pela Rede. O marco que sagrou a conquista do carinho, emoção e fé do povo foi o início da “Novena dos Filhos do Pai Eterno” pela TV, seguida com pregações e preces falando sobre temas que atingem o cerne da vida humana. Em ano de 2009, o redentorista começou coordenar mais uma novena em rede nacional: a Novena do Perpétuo Socorro.

HISTÓRIA DA DEVOÇÃO
A história da Imagem do Divino Pai Eterno, com 170 anos de sua descoberta conta que por volta de 1840 o senhor Constantino e sua esposa Ana Rosa Xavier encontraram, enquanto trabalhavam na lavoura, um medalhão de barro de aproximadamente 8 cm com a estampa da Santíssima Trindade coroando Nossa Senhora. Oscularam a imagem, trouxera-a para casa e a notícia se espalhou rapidamente juntamente com a sucessão de milagres. Começou-se então a comemoração festiva com a novena que culmina sempre no dia da Grande Festa, no primeiro domingo do mês de julho.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Setembro Mês da Bíblia


Webnode

“Tua Palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho!” (Salmo 119,105)


Setembro é o mês da Bíblia. Este mês foi escolhido pela Igreja porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu no ano de 340 e faleceu em 420 dC). São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja.
A Bíblia é hoje o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e que está em quase todas as casas. Serve de “alimento espiritual” para a Igreja e para as pessoas e ajuda o povo de Deus na sua caminhada em busca de construir um mundo melhor.
“Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça ” (2Tm 3,16). A Bíblia foi escrita por pessoas chamadas e escolhidas por Deus e que foram inspiradas através do Espírito Santo. Ela revela o projeto de Deus para o mundo; serve para que todos possamos crescer na fé e levar uma vida de acordo com o projeto de Deus. Por isso, ela é a grande “Carta de Amor” de Deus à Humanidade.
A Palavra de Deus nos revela o rosto de Deus e seu mistério. Ela é a história do Deus que caminhou com seu povo e do povo que caminhou com seu Deus. A Bíblia tem uma longa história, desde nossos pais e mães da fé (Abraão e Sara, Isaac e Rebeca, Jacó Lia e Raquel) passando por Moisés, pelos Profetas, até a vinda do Messias, e por fim a morte do último dos Doze Apóstolos quando foi escrito o último livro da Bíblia (o Apocalipse, escrito no final do I século). A Palavra de Deus demorou em torno de dois mil anos para ser escrita. Muitas pessoas fizeram parte desta história: homens, mulheres, crianças, jovens, anciãos... Por isso, podemos dizer que a Bíblia é um livro feito em mutirão.

Passaram-se os tempos, os anos, mudaram muitas coisas, impérios cresceram e caíram, tantas idéias foram superadas, mas a Palavra de Deus continua “viva e eficaz” (Hb 4,12), pois “ela permanece para sempre” (1Pd 1,25). Embora o mundo busca outros caminhos, sempre existiram pessoas e comunidades que foram fiéis, que buscaram nas Palavras Sagradas a fonte para sua inspiração, para continuar vivendo e realizando o projeto de Deus.
Mais do que história, a Bíblia é portadora de uma mensagem. Ela é capaz de denunciar e anunciar. Ela denuncia as injustiças, os pecados, as situações desumanas, de pobreza, exploração e exclusão em que vivem tantos irmãos nossos. Foi isso que fizeram os Profetas e também Jesus Cristo em algumas ocasiões, pois toda situação de injustiça e pecado é contrária ao projeto de Deus. Mas a Bíblia é, sobretudo, um livro de anúncio. Ela proclama a boa notícia vinda de Deus: Ele nos ama e nos quer bem! Ele é o Deus que caminha conosco, que está ao nosso lado e nos dá força e coragem! Foi Deus que enviou ao mundo seu Filho Jesus Cristo. Ele veio nos trazer a Boa Notícia do Reino; veio nos trazer a Salvação, o perdão dos pecados. É através da fé em Jesus Cristo que nos tornamos filhos de Deus.
Na Bíblia encontramos textos para as diversas situações da vida. Ela ajuda a fortalecer a nossa fé; é útil na nossa formação, nos momentos de crises e dificuldades, na dor, na doença ou na alegria… Para todas as realidades encontramos textos apropriados.
Todos podemos e devemos ler, estudar e conhecer a Palavra de Deus. É certo que na Bíblia encontramos alguns textos difíceis. A Bíblia mesmo diz isso (veja 2Pd 3,16¸ At 8,30-31; Dn 9,2; etc). Certas passagens foram escritas dentro de uma realidade diferente da nossa. Precisam ser interpretadas e atualizadas. Por isso, quando não entendemos um texto, é melhor passar adiante, buscar outra passagem. O Pe. Zezinho nos ensina cantando: “Dai-me a palavra certa, na hora certa, do jeito certo e pra pessoa certa”. É recomendável fazer um curso, uma Escola Bíblica ou estudar em grupos. Tudo isso ajuda a entender melhor a Bíblia.
Na verdade, todo mês devia ser Mês da Bíblia; todo dia devia ser Dia da Bíblia. Por isso, a Bíblia não pode ser apenas um ornamento em nossa casa. A Palavra de Deus deve ser o nosso alimento de cada dia e buscar nela o sustento para a nossa vida.
Termino lembrando um texto bonito de São Paulo: “Tudo o que se escreveu no passado foi para o nosso ensinamento que foi escrito, afim de que, pela perseverança e consolação, que nos dão as Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15,4). Que neste mês da Bíblia, a Palavra que vem da boca de Deus nos anime, dê força e coragem e com isso sejamos cristãos da Esperança!



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Dom Josafá na Áustria

Diário da Viagem à Áustria
14-22 de agosto de 2013


Compartilho com os amigos da Diocese de Barreiras (padres, diáconos, religiosas, seminaristas, lideranças das comunidades e todo o povo em geral) as notícias de minha viagem para Áustria, onde celebrei o 3º aniversário de falecimento de Dom Ricardo Weberberger, no Mosteiro de Kremsmünster; aproveitando a ocasião para fazer contatos com os amigos da Diocese de Barreiras.
Viajei de Salvador, acompanhado pela Ir. Sabina, 13 de agosto.
Dia 14Chegada em Portugal, Lisboa. De Lisboa, viajamos para Viena, capital da Áustria. Em Viena, estava nos esperando a Ir. Flávia, que esteve em Barreiras nos anos 70. Ela nos conduziu paraSteinerkircher, convento das Irmãs Beneditinas do Coração de Maria.
Pernoitei no Convento para presidir a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, cedo no outro dia.
Dia 15 – Solenidade Assunção de Maria. Presidi a missa de N. Senhora no Convento, com a participação da comunidade. Ainda pela manhã, visitei o Mosteiro Beneditino de Lambach e a casa das Irmãs Idosas, a mais velha 101 anos. De tarde, encontrei com as irmãs do Conselho da Congregação e o Padre Aloísio, pároco de Steinerkircher. Como a Superiora tinha visitado o Brasil em junho de 2013, falamos sobre situação da diocese e da região. 16h30 as irmãs, Flávia e Sabina me acompanharam até Kremsmünster. Padre Geraldo estava me esperando na entrada do Mosteiro.
Rezei as vésperas solenes – em latim a compreensão é bem maior – e, depois do jantar, concluímos a agenda dos dias na Áustria.Rezei as vésperas solenes – em latim a compreensão é bem maior – e depois da janta fizemos(Abade Ambros e os padres Daniel eGeraldo) a agenda da Áustria.
Dia 166h30, concelebrei na capela de São Miguel e na entrada li a frase que deu significado ao ministério de Dom Ricardo: “fiz tudo o que era possível”.
9h00 – Padre Geraldo, o Abade Ambros e eu fomos para Linz, onde encontramos o bispo Ludiwig. Na Cúria de Linz, fomos acolhidos pelo bispo. Agradecemos a ajuda que a Diocese de Linz ofereceu para construção do Memorial. Foi muito simpático. Tomamos café e fomos rezar na capela do palácio pela diocese de Barreiras.
De tarde, com Padre Geraldo, caminhei pelo imenso terreno do Mosteiro e pela cidade. Depois, fui celebrar a missa numa comunidade. Ainda consegui jantar com o padre Roberto que falava espanhol. Ele cuidou dos internos de língua espanhola.
Dia 17 – Festa de Santo Agapito e 3º Aniversário de falecimento de Dom Ricardo.
Foi o dia mais importante. 10h00 concelebrei com o Abade Ambros a missa de Santo Agapito, patrono do Mosteiro, o 3º ano de falecimento de Dom Ricardo e aniversário de profissão de vários padres. Presentes os familiares de Dom Ricardo (Hans, Aloísio, Elisabeth, sobrinhos, sobrinhos netos e os cunhados). Ricardo, sobrinho, sempre muito afetuoso e saudoso. Foi um dia emocionante.
Depois da missa, a confraternização – ágape. Ali muitas recordações e muitas pessoas amigas de Barreiras, inclusive Eliene, seu cunhado Giuseppe e filhos. Rafael e Carlos mandaram muitas lembranças. Presentes também os pais do padre Cristiano.
Estavam também Benjamim e Vitória, jovem casal que está fazendo o visto para um ano de voluntariado em Barreiras.
Dia 18Domingo. 7h00 – Padre Daniel e eu chegamos aAdlwang, paróquia que faz mensalmente uma coleta para Diocese de Barreiras. Na missa dos 8h00, poucas pessoas. Eu fiz a pregação, agradeci e falei da realidade da diocese. Terminada a missa na matriz, fomos para a periferia da cidade, ali estava sendo realizada uma festa da cidade num galpão. A missa fazia parte de um programa especial. Nunca vi uma missa tão criativa na Europa. O tema era alegria, solidariedade e as coisas que contam. Fiquei emocionado com as músicas e os gestos das jovens, sobretudo. Também fiz a pregação.
Depois da missa, música, comidas e bebidas típicas. Conversamos sobre a realidade da diocese e depois fomos ao Mosteiro para almoço.
De tarde, fomos ao Almsee (Ir. Sabina e Padre Daniel).Muitas pessoas no lago. Caminhamos, olhamos o lago e tomamos café.
Voltamos cedo para o encontro com o Governador da Alta Áustria. Vindo de Salzburgo, pegou um engarrafamento.O encontro aconteceu 21h30. No horário preciso estava ele. Foi um encontro simpático.  Ele confirmou a promessa que fez ao Padre Cristiano de ajudar na construção do Memorial: 30% do orçamento que deverá ser liberado em 2014 e 2015. O governador se deteve ainda por um pouco, inclusive falando de política. A imigração foi o tema principal.
Dia 19Celebrei com a comunidade. Pude acompanhar a missa em alemão, seguindo o Missal pequeno. Achei incrível que o presidente rezou a oração eucarística IV com pausas de uma parte para outra, com devoção. No café da manhã, padre Roberto disse que o Mosteiro de Kremsmünster possui 54 monges e assume 26 paróquias.
Depois fomos ao Santuário Mariano da Áustria,Mariazell. Belíssima paisagem e ali a oração por toda a diocese. A mãe da Áustria é de certo modo nossa mãe.
Voltando encontramos com o Roland, representante do WADI – desinfeção solar. É um aparelho inventado pela universidade suíça e fabricado na Áustria pela Helioz de Viena. Mede a purificação que os raios solares realizam na água, destruindo as bactérias, tornando a água potável. O Padre Davi está disposto a fazer uma campanha para distribuir às comunidades carentes.
Dia 20Cedo concelebrei na Capela São Miguel. Depois do café, a reunião com o Abade sobre a solidariedade dos amigos da Diocese de Barreiras. Depois da reunião, acompanhados pelo irmão de Ir. Sabina, Franz e pela irmã, Ana, fomos ao moderno Mosteiro Beneditino – GutAirch. Depois passamos na casa de Aloisio Weberberger, irmão mais velho de Dom Ricardo.
Dia 21.
6h30 concelebrei a festa de São Pio X. Depois, o café da manhã. 9h00, Padre Geraldo me acompanhou até a sede da MIVA-Áustria. Ali, estavam a atual diretora, a jovem Christine Parzer, neta do fundador, Karl Kumpfmüller, e a responsável pelos projetos da AL. Agradecemos a solidariedade da MIVA com a diocese, 50% dos carros que nós adquirim,os nos últimos anos .
11h00 – o Padre Roberto me mostrou o Mosteiro de Kremsmünster, fazendo uma exposição de algumas partes (Sala dos Imperadores,das Guerras, Biblioteca, Igreja e outros).
De tarde, visitei os pais do Padre Cristiano. Prof. Fritz nos levou para a Igreja de São Lourenço, a Igreja mais importante de Enns para vermos peças de sua autoria (cruzes peitorais, cálice da ordenação do Padre Cristiano, o altar da cruz, chave enorme da Igreja de Enns, etc). Depois nos mostrou o túmulo da família com a obra de arte de decoração: a Via Sacra que está no Cantinho e o quadro do ressuscitado com a sua família (os pais e os filhos).
Hoje, me senti muito familiarizado em Kremsmünster. Recebi muitos gestos de carinho.
Terminando a etapa da Áustria, tive a sensação de concluir a viagem, mas devo ir ainda Hamburgo e aos outros lugares. Outros amigos meus e da Diocese de Barreiras me esperam. Também os padres Sérgio e José Grigório.
Dia 22.Celebrei a missa das 6h30. Tomei café. Fiz as despedidas, inclusive de Dom Ricardo e fui para o Aeroporto de Linz, acompanhado pelo Padre Daniel. De Linz, vou para Frankfourt e dali para Hamburg, onde encontro com o Padre Sérgio e Brígida.
Peço a todos que me acompanhem com a oração!
Dom Josafá Menezes da Silva
Bispo da Diocese de Barreiras.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Ilustre visitante

Ilustre visitante

Papa Emérito Bento XVI visitou Castel Gandolfo no domingo

Castel Gandolfo recebeu uma ilustre visita neste último domingo, 18. O Papa Emérito Bento XVI foi pela primeira vez à Vila Pontifícia desde que passou a residir no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano, em maio deste ano.
A visita de Bento XVI durou cerca de três horas. Ele estava acompanhado de quatro leigas consagradas que o assistem no mosteiro.
Nos jardins da Residência de Verão, o Papa Emérito recitou o rosário e assistiu a um concerto de piano, retornando para o Vaticano no final da tarde.
O Papa Francisco já havia convidado Bento XVI para passar o período de verão na residência. (LMI)

Comissão para o Laicato inicia preparação do tema prioritário da próxima AG

Comissão para o Laicato inicia preparação do

tema prioritário da próxima AG


Um dos temas prioritários da próxima Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em 2014, será o laicato. Por este motivo, em reunião na sede da CNBB nesta segunda-feira, 19 de agosto, a Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato pontuou alguns aspectos importantes que deverão estar presentes nesta reflexão.
“A nossa tentativa é elaborar uma proposta de temas de estudo e de como nós podemos enfrentar a questão do laicato, numa dimensão positiva, e enriquecer a ação e o testemunho dos leigos na Igreja e na sociedade”, explica o presidente da Comissão, dom Severino Clasen. Ele também destaca que o Documento de Aparecida, as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora e mesmo os recentes discursos do Papa Francisco em sua visita ao Brasil evidenciam muitos aspectos fundamentais sobre a atuação dos leigos.
Ainda esta semana, a Comissão para o Laicato deverá apresentar à Presidência da CNBB os membros da equipe que vai elaborar o subsídio de reflexão do tema para a próxima Assembleia Geral. “É muito importante montar uma equipe boa para que possamos levar um material importante. A temática está amadurecendo, e nós não temos pressa, para que possa ser bem trabalhado e mobilizar todos os leigos e leigas do Brasil”, afirma dom Severino.
Também participaram da reunião o bispo de Macapá (AP), dom Pedro José Conti e o bispo de Tocantinópolis (TO), dom Giovane Pereira. A nova presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Marilza José Lopes, também participou do encontro, juntamente com a equipe de assessores da Comissão.
Por CNBB
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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Conselho Episcopal Pastoral avalia Jornada Mundial da Juventude

Conselho Episcopal Pastoral avalia Jornada Mundial da Juventude

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Consep220082013
Com ênfase no mês vocacional e nos ecos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), teve início, em Brasília (DF), mais uma reunião do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB. O evento, que prossegue até quinta-feira, dia 22, reúne a presidência da Conferência, os presidentes das comissões episcopais pastorais e seus respectivos assessores, bem como representantes dos organismos e pastorais vinculados à instituição.
O presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidiu a celebração de abertura, durante a qual destacou a importância das vocações para a caminhada da Igreja no Brasil. Em seguida, na primeira sessão do dia, os bispos e assessores avaliaram a Jornada Mundial da Juventude, realizada em julho deste ano, no Rio de Janeiro, com a presença do papa Francisco. O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, dom João Carlos Petrini, ressaltou a “sintonia dos jovens com o papa” e o nível de participação e do envolvimento dos jovens no evento. “Temos uma juventude de grande qualidade”, afirmou o bispo.
Já o presidente da Comissão para a Ação Missionária, dom Sérgio Braschi, destacou a presença da juventude missionária. Lembrou que a juventude de toda a América Latina foi convidada a celebrar a Semana Missionária, em Niterói. E logo depois, foi aberta a Sede Missionária, promovida pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) e que teve como objetivo proporcionar a todos os peregrinos a oportunidade de fazerem uma reflexão missionária, a partir da dinâmica da missão Ad Gentes e conhecer as POM e suas atividades de animação e cooperação missionária na Igreja.
Em visita ao Conselho Episcopal Pastoral, o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano, cardeal João braz de Aviz, disse que a Igreja “está em uma fase muito bonita, de simplificação, autenticidade, de encontro com a pessoa como ela é,  e com um papa que tem o coração do tamanho do mundo”.
DomAvizO presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, dom Severino Clasen, falou sobre a esperança do povo. “A JMJ mexeu com todos os seguimentos da sociedade. A figura no rosto é de ânimo. É preciso manter essa esperança”, exclamou o bispo.
Os jovens que não puderam participar por alguma razão também foram lembrados. O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz, dom Guilherme Werlang, que se encontrava em Moçambique nos dias em que foi realizada a Jornada, disse que muitos jovens moçambicanos encontravam-se com a cruz da JMJ e que tinham muito interesse em saber as notícias sobre o evento no Brasil.
O secretário-geral, dom Leonardo Steiner, pediu aos membros do Consep que refletissem sobre a mensagem do papa proferida durante o Encontro com o Episcopado Brasileiro, no dia 27 de julho. Na mensagem, segundo dom Leonardo, o papa insiste em questões como unidade, diversidade e  evangelização.
Análise de conjuntura
Durante a segunda sessão, o secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB, Pedro Gontijo, apresentou a análise de conjuntura, na qual destacou a visita do papa Francisco ao Brasil, a situação da Síria, Tunísia e Egito; as relações entre Palestina e Israel; as eleições na América Latina ; a luta pela Reforma Política no Brasil; manifestações populares; Projeto de Lei de Iniciativa Popular Saúde +10, entre outros.
A respeito do Saúde +10, dom Leonardo Steiner lembrou o longo trabalho feito pela Igreja no Brasil. “Várias dioceses e pastorais se engajaram bastante na coleta de assinaturas. Chegamos ao final da entrega. Agora temos de acompanhar”, afirmou o secretário geral da CNBB. O projeto de lei prevê a destinação de 10% da receita bruta da união para a saúde.
Ainda nesta segunda sessão, o assessor político da CNBB, padre Geraldo Martins, falou sobre questões importantes que estão sendo discutidas no Congresso como, por exemplo,  a Reforma do Código Penal; os projetos que modificam a nova lei 12.845, que dispõe sobre a obrigatoriedade do atendimento a pessoas que sofrem violência sexual e a demarcação das terras indígenas.
Acolhida
O cardeal Raymundo Damasceno Assis apresentou ao Conselho Episcopal Pastoral e deu boas-vindas ao novo presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil, Irmão Paulo Petry, da Congregação dos Irmãos de São João Batista de La Salle (Lassalistas); à nova presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Marilza Schuina; e à nova assessora de imprensa, Eliane Muniz.

domingo, 18 de agosto de 2013

HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO



SANTA MISSA NA SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO
DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA
HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
Praça da Liberdade, Castel Gandolfo
Quinta-feira 15 de Agosto de 2013


Queridos irmãos e irmãs!
No final da Constituição sobre a Igreja, o Concílio Vaticano II deixou-nos uma meditação belíssima sobre Maria Santíssima. Destaco apenas as expressões que se referem ao mistério que celebramos hoje. A primeira é esta: «A Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha de culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao Céu em corpo e alma e exaltada por Deus como Rainha» (Cost. dogm. Lumen gentium, 59). Em seguida, perto do final do documento, encontramos esta expressão: «A Mãe de Jesus, assim como, glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que há de se consumar no século futuro, assim também na terra brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o Povo de Deus ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor» (ibid., 68). À luz deste belíssimo ícone de Nossa Mãe, podemos considerar a mensagem contida nas Leituras bíblicas que acabamos de ouvir. Podemos nos concentrar em três palavras-chave: luta, ressurreição e esperança.
A passagem do livro do Apocalipse apresenta a visão da luta entre a mulher e o dragão. A figura da mulher, que representa a Igreja, é por um lado gloriosa, triunfante, e por outro ainda se encontra em dificuldade. De fato, assim é a Igreja: se no Céu já está associada com a glória de seu Senhor, na história enfrenta constantemente as provações e desafios que supõe o conflito entre Deus e o maligno, o inimigo de todos os tempos. E, nesta luta que os discípulos de devem enfrentar – todos nós, todos os discípulos de Jesus devemos enfrentar esta luta -, Maria não os deixa sozinhos; a Mãe de Cristo e da Igreja está sempre conosco. Sempre caminha conosco, está conosco. Maria também, em certo sentido, compartilha esta dupla condição. Ela, é claro, entrou definitivamente na glória do Céu. Mas isso não significa que Ela esteja longe, que esteja separada de nós; na verdade, Maria nos acompanha, luta conosco, sustenta os cristãos no combate contra as forças do mal. A oração com Maria, especialmente o Terço – atenção: o Terço! Rezais o Terço todos os dias? Mas, não sei não... [os fiéis gritam: sim!] Sério? Bem, a oração com Maria, especialmente o Terço, também tem essa dimensão “agonística”, ou seja, de luta, uma oração que dá apoio na luta contra o maligno e seus aliados. O Terço também nos sustenta nesta batalha.
A segunda leitura fala da ressurreição. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Coríntios, insiste no fato de que ser cristão significa acreditar que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos. Toda a nossa fé se baseia nesta verdade fundamental, que não é uma ideia, mas um evento. E o mistério da Assunção de Maria em corpo e alma também está inteiramente inscrito na Ressurreição de Cristo. A humanidade da Mãe foi “atraída” pelo Filho na sua passagem através da morte. Jesus entrou de uma vez por todas na vida eterna com toda a sua humanidade, a qual ele recebera de Maria. Assim, Ela, a Mãe, que o seguira fielmente durante toda a sua vida, tinha-O seguido com o coração, entrou com Ele na vida eterna, que também chamamos de Céu, Paraiso, Casa do Pai.
Maria também conheceu o martírio da Cruz: o martírio do seu coração, o martírio da alma. Ela sofreu tanto, no seu coração, enquanto que Jesus sofria na Cruz. Ela viveu a Paixão do Filho até o fundo de sua alma. Ela estava totalmente unida com Ele na morte, e por isso foi-Lhe dado o dom da ressurreição. Cristo como primícias dos Ressuscitados, e Maria como primícias dos redimidos, a primeira daqueles “que pertencem a Cristo”. Ela é nossa Mãe, mas também podemos dizer que é nossa representante, nossa irmã, nossa primeira irmã; Ela é a primeira entre os redimidos que chegou ao Céu.
O Evangelho nos sugere uma terceira palavra: esperança. A esperança é a virtude daqueles que, experimentando o conflito, a luta diária entre a vida e a morte, entre o bem e o mal, creem na Ressurreição de Cristo, na vitória do Amor. Escutamos o canto de Maria, o Magnificat: é o cântico da esperança, é o cântico do Povo de Deus no seu caminhar através da história. É o cântico de muitos santos e santas, alguns conhecidos, outros – muitíssimos – desconhecidos, mas bem conhecidos por Deus: mães, pais, catequistas, missionários, padres, freiras, jovens, e também crianças, avôs e avós; eles enfrentaram a luta da vida, levando no coração esperança dos pequenos e dos humildes. Maria diz: «A minha alma engrandece ao Senhor» - hoje a Igreja também canta a mesma coisa, e o canta em todas as partes do mundo. Este cântico é particularmente intenso, onde o Corpo de Cristo hoje está sofrendo a Paixão. Onde está a Cruz, para nós cristãos, há esperança, sempre. Se não há esperança, nós não somos cristãos. Por isso gosto de dizer: não deixeis que vos roubem a esperança. Que não vos roubeis a esperança, porque esta força é uma graça, um dom de Deus que nos leva para frente, olhando para o Céu. E Maria está sempre lá, próxima dessas comunidades, desses nossos irmãos, caminhando com eles, sofrendo com eles, e cantando com eles o Magnificat da esperança.
Queridos irmãos e irmãs, unamo-nos com todo o coração a este cântico de paciência e de vitória, de luta e de alegria, que une a Igreja triunfante com a Igreja que peregrina, ou seja, nós; que une a terra com o Céu, que une a nossa história com a eternidade, para a qual caminhamos. Assim seja.


AGOSTO - MÊS VOCACIONAL


O mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil, é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações. Por isso, vale lembrar que neste mês, cada domingo celebramos uma vocação.

1ª semana: vocação para ministério ordenado: diáconos, padres e bispos;

2ª semana: vocação para a vida em família (atenção especial aos pais);

3ª semana: vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares;

4ª semana: vocação para os ministérios e serviços na comunidade.

Muito oportuna a admoestação do apóstolo Pedro a todas as vocações: “Por isso, irmãos, esforçai-vos por consolidar vossa vocação e eleição. Se agirdes assim, não tropeçareis”(2 Pd 1, 10).

E o apóstolo Paulo, depois de chamar a atenção de que “cada um de nós recebeu a graça na medida do dom de Cristo, explica: “A uns nomeou apóstolos, a outros profetas, evangelistas, pastores e mestres para a formação dos consagrados na obra confiada, para construir o corpo de Cristo” (Ef 4, 11-12).

Aproveitemos o “Mês Vocacional” para refletir sobre as diversas vocações na Igreja, apoiar as pessoas vocacionadas e orar pela sua perseverança.
Fonte:CNBB

sábado, 17 de agosto de 2013


Homilia da Missa 3º ano de falecimento de Dom Ricardo no Mosteiro de Kremsmünster – Áustria
16/08/2013
17 de agosto de 2013Festa de Santo Agapito e 3º aniversário de falecimento de Dom Ricardo Weberberger
Tenho grande alegria de celebrar esta eucaristia na festa de Santo Agapito, patrono do Mosteiro de Kremsmunster, de onde partiram padres, religiosos, religiosas, voluntários e outros leigos, apoiados pelos abades, primeiro para Diocese de Barra; depois para Diocese de Barreiras. Se para a Diocese de Barra, a missão de Kremsmunster foi importante muito mais para Diocese de Barreiras. Entre os enviados para as terras distantes da Bahia, estava um, Dom Ricardo Weberberger, primeiro bispo de Barreiras; hoje completando 3 anos de falecimento.

No Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, uma das igrejas mais imponentes de Barreiras, talvez a mais representativa do pastoreio Dom Ricardo, existe uma pintura no presbitério, de autoria de Cláudio Pastro, um dos maiores artistas sacros do Brasil,de tradição também beneditina,onde se vê: de um lado Mosteiro de Kremsmunster com as suas duas torres tradicionais; do outro a Catedral de São Batista, no coração da cidade de Barreiras. As duas igrejas estão separadas e unidas pelo “Cristo Pantrocrator”, “aquele renova todas as coisas” (Apocalipse). A imagem simboliza a relação que se estabeleceu no tempoentre as duas realidades.Indo Kremsmunster para a “periferia do mundo” (linguagem do Papa Francisco), levou consigo os seus monges e estes souberam abrir caminhos para outros mosteiros beneditinos, masculinos e femininos, paróquias, conventos, dioceses, organizações e entidades sócio- culturais e até mesmo o Estado de Oberösterreich.

Dom Ricardo, pelos seus 36 anos em Barreiras, 31 na condição de bispo, cheio de amor pelo povo da região, especialmente os mais pobres, criou uma rede e ainda hoje continua sendo um centro de catalisação benéfico entre realidades distantes geograficamente, diversos social- e culturalmente, mais fraternalmente unidos em favor da diocese de Barreiras.
A sua figura de pastor dedicado continua sendo recordada e invocada, mesmo depois de três anos de sua passagem para outra vida. Não somente pela comunidade católica. Várias obras vêm recebendo o nome de Dom Ricardo: um grande colégio no Bairro Santa Cruz na cidade de Luís Eduardo Magalhães, um auditório no IFBA de Barreiras, o Centro Comunitário da Paróquia São João Batista.

Como as circunstâncias da morte de Dom Ricardo não permitiram que o seu sepultamento acontecesse em Barreiras, o povo quis construir uma obra ainda mais importante que visibilizasse a sua personalidade e seu legado pastoral. Idealizamos então o projeto “Memorial Dom Ricardo”:
A obra abrange um complexo predial que inclui:
 uma Igreja dedicada a São Bento;
 um “museu” com os seus objetos pessoais, paramentos, livros básicos e demais instrumentos utilizados durante o seu ministério;
 um auditório para realizações de formação, estudo, apresentações públicas;
 uma “Banco de Alimentos” que servirá para a organização de ajudas emergenciais aos mais necessitados;
 a sede da Agência 10envolvimento encarregada a propor e contribuir para o desenvolvimento regional economicamente mais justo e ambientalmente sustentável.

No conjunto predial em construção sobressai a Igreja de São Bento, entendendo que a espiritualidade beneditina – ora et labora - marca profundamente a pessoa e o pastoreio de Dom Ricardo. Dom Ricardo era um religioso que conseguia equilibrar: regras e liberdades, trabalho e oração, convivência e recolhimento, contemplação e presença efetiva na história dos homens e mulheres de seu tempo.
Há um ano estamos trabalhando na construção, contando com o apoio financeiro do povo de Barreiras, do Mosteiro de Kremsmunster, de outros mosteiros beneditinos, da Diocese de Linz, de entidades e pessoas comprometidas e amigos de Dom Ricardo.

Nesta festa de Santo Agapito, recordamos um seguidor que nasceu e cresceu em suas fileiras. A sua memória ainda hoje impulsiona tanta solidariedade em favor do povo de Barreiras e da região. Elevamos a Deus um agradecimento através do coração de seu Jesus Cristo, Transfigurado.
Ao Abade e à comunidade do Mosteiro de Kremsmnster, agradecemos a costumeira solidariedade com as comunidades tradicionais de Barreiras, ao assumir os custos da contratação empregatícia da “Horizonte 3000” do  diácono Martin por mais 5 anos.

Aproveitando a presença de tantos amigos, dizemos também algumas informações sobre o Brasil e a Igreja de Deus que está em Barreiras.
As manifestações em nosso país, veiculadas pela imprensa internacional, durante a Copa das Confederações, junho e julho, indicaram que o Brasil não é o paraíso que os investidores econômicos estrangeiros, que vêm em nosso país somente oportunidades para seus negócios; não é somente praia, samba, carnaval e futebol como pensam os visitantes mais apressados; mas uma nação carente dos serviços públicos mais básicos, aqueles que são destinados, sobretudo, às suas populações mais carentes: educação, saúde, segurança pública e outros.

Manifestamos a alegria de termos um Papa latino-americano, humilde, simples, completamente, comprometido com os mais pobres do mundo.
Como segundo Bispo Diocesano de Barreiras, diante de tantos amigos e da memória de meu predecessor, peço a Deus a graça para enfrentar os novos desafios. Barreiras e a região estão recebendo uma nova universidade, UFOB, Universidade Federal do Oeste; além do desafio da grande agricultura (soja, algodão, milho, frutas, etc.), prosseguem os estudos e discussão a respeito da exploração de um minério raro, o tálio, cuja exploração, beneficiamento, transporte e comercialização suscitam esperanças e preocupações; atualizar as estruturas diocesanas: Casa de Retiro São Bento, Cúria Diocesana, Seminário Propedêutico e Maior; construir novas igrejas, centros de formação; criar novas paróquias; formar as crianças, os adolescentes e juventude; defender as famílias do campo contra a espoliação de suas terras, contra otrabalho  escravo; promover o desenvolvimento social, defender e promover as comunidades tradicionais ameaçadas pelos novos investimentos.

A todos queremos servir com desprendimento, trilhando o bom caminho de meu predecessor; desfrutando os benefícios da oração e da solidariedade dos padres, das religiosas, dos diáconos permanentes, das lideranças de nossas comunidades, dos homens e mulheres de boa vontade de Barreiras, das outras partes do Brasil e daqui da Áustria, através deste Mosteiro de Kremsmünster.  



DOM JOSAFÁ MENEZES DA SILVA
BISPO DIOCESANO DE BARREIRAS – Bahia – Brasil.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013



VIA-SACRA COM OS JOVENS
PALAVRAS DO SANTO PADRE
Copacabana, Rio de Janeiro
Sexta-feira, 26 de Julho de 2013


Queridos Jovens,
Jesus Viemos acompanhar Hoje não Seu Caminho de dor e de amor, ou Caminho da Cruz, que è hum duas vezes o Dia Mundial fortes da da Juventude. Final do ano não Santo da Redenção, ou Bem-aventurado João Paulo II Quis confPalabras anos Jovens  [22 de abril de 1984]: Insegnamenti VII, 1 (1984), 1105). De percorreu Cruz entao todos os continentes e atravessou os os Mais da existencia vários mundos humanos, imbuídos com Quase ficação tantos situations de vida que viram Jovens e carregaram. Queridos Irmãos, poderoso toque Ninguem Jesus Cruz semanas deixar algo de Nela e trazer MESMO SEM da Cruz de Jesus algo a SUA própria vida vegetal. Nesta tarde, acompanhando ou Senhor, queria ressoassem Três Corações Perguntas SEUS nós: Ou Terao deixado VOCÊS na Cruz, queridos Jovens brasileiros, Dois nestes anos atravessou ELA los Seu Imenso País? E ou deixado Tera Cruz de Jesus Em cada hum VOCÊS? E, por fim, ou que este Ensina Cruz a uma vida Nossa?
iar VOCÊS Cruz, Jovens, dizendo-lhes "bareback Levai-mundo como Sinal fazer amor de Jesus e anunciai Humanidade cascas que tanto todos eles Cristo Morto e Ressuscitado Salvação e Redenção ha "(

1. Uma antiga tradição da Igreja romana, que o apóstolo Pedro, deixando a cidade para escapar da perseguição de Nero, viu que Jesus estava andando na direção oposta e, em seguida, perguntou: "Senhor, para onde vais? '. A resposta de Jesus foi: "Eu estou indo para Roma para ser crucificado novamente". Naquela época, Peter sabia que tinha de seguir o Senhor com coragem, até o final, mas a maioria entendeu nunca estava sozinho na estrada, com quem ele sempre foi Jesus que o amava até a morte. Olha, Jesus com sua cruz anda nossas ruas e carregar os nossos medos, as nossas angústias, nossos sofrimentos, também o mais profundos. Com a Cruz, Jesus se encontra com o silêncio das vítimas de violência, que não pode mais gritar, especialmente os inocentes e indefesos, com a Cruz, Jesus une as famílias em dificuldade, e que choram a trágica perda de seus filhos, como é o caso de 242 jovens vítimas do incêndio na cidade de Santa Maria no início deste ano. Nós oramos por eles. Com Jesus Cruz junta-se todas as pessoas que passam fome em um mundo que, por outro lado, têm o luxo de jogar toneladas de alimentos a cada dia. Com a cruz, Jesus está com muitas mães e pais que têm que observar os seus filhos vítimas de paraísos artificiais, tais como drogas. Com a Cruz, Jesus junta que é perseguido por sua religião, por suas idéias, ou simplesmente pela cor de sua pele, na Cruz, Jesus está com tantos jovens perderam a confiança nas instituições políticas, porque eles vêem o egoísmo e corrupção, ou que perderam sua fé na Igreja, e até mesmo em Deus, pela inconsistência dos cristãos e ministros do Evangelho. Como Jesus sofrer nossa inconsistência. Na Cruz de Cristo é o sofrimento, o pecado do homem, também a nossa, e Ele acolhe a todos de braços abertos, carregar em suas costas nossas cruzes e diz: Coragem! Não basta você llevás. Vou levá-lo e eu venci a morte e vim para dar esperança, dar-lhe a vida (cf. Jo 3:16).

Dois. Podemos agora responder à segunda pergunta: O que fez a cruz sobre aqueles que viram e onde já tocou? O que torna cada um de nós? Olhe, deixe um bem que ninguém mais pode dar: a certeza do amor fiel de Deus para nós. Um amor tão grande que entra em nosso pecado e perdoa, entra no nosso sofrimento e nos dá força para continuar, também entra na morte de derrotar e salvar. Na Cruz de Cristo é tudo o amor de Deus, é a sua imensa misericórdia. E é um amor que podemos confiar, em que podemos acreditar. Queridos jovens, confiar-nos a Jesus, confio nele (cf. Lumen fidei , 16). Porque Ele nunca decepciona ninguém. Somente em Cristo morto e ressuscitado encontrar salvação e redenção. Com ele, o mal, o sofrimento ea morte não são a última palavra, porque Ele nos dá esperança e vida: Cruz transformou-se de um instrumento de ódio, e derrota, e morte, em um sinal de amor, da vitória, o triunfo ea vida.
Primeiro nome do Brasil era apenas "Terra de Santa Cruz" . A Cruz de Cristo foi plantada não só na praia por mais de cinco séculos, mas também na história, no coração e na vida do povo brasileiro, e em muitas outras cidades. Uma pena o sofrimento de Cristo perto, um de nós que compartilham nosso caminho para o fim. Sem cruz em nossa vida, pequeno ou grande que seja, que o Senhor não compartilha com a gente.

Três. Mas o Cruze também convidados a deixar-nos a espalhar esse amor nos ensina a sempre olhar para o outro com misericórdia e amor, especialmente aqueles que sofrem, para aqueles que precisam de ajuda, que esperava uma palavra, um gesto. A Cruz convida-nos sair de nós mesmos para ir ao encontro deles e chegar. Muitos rostos, como vimos na Via Crucis, muitos rostos acompanhado Jesus no caminho do Calvário: Pilatos, Simão de Cirene, Maria, as mulheres ... Eu lhe pergunto hoje: Você, como é que você quer ser. Quero ser como Pilatos, que não tem a coragem de ir contra, para salvar a vida de Jesus, e lavar as mãos? Diga-me: Vos sos de lavar as mãos, não distrair e desviar o olhar, ou você é como o Cireneu ajuda Jesus a carregar a árvore pesada, como Maria e as outras mulheres, que não têm medo para acompanhar Jesus até o fim, com amor, com ternura. E como é que você o que você quer ser? Como Pilatos, e de Cirene, como Maria? Jesus está te observando agora e diz: Eu quero ajudar a levar a cruz? Irmão e irmã, com toda sua força jovem, o que você responderia?

Queridos jovens, vamos trazer as nossas alegrias, os nossos sofrimentos, as nossas falhas para a Cruz de Cristo, vamos encontrar um coração aberto nos entende, nos perdoa, nos ama e nos pede para levar este mesmo amor da nossa vida, amar o nosso irmão ou irmã, cada um com esse mesmo amor.

domingo, 4 de agosto de 2013

Cardeal Raymundo Damasceno, na reflexão sobre o mês vocacional: “Jesus nunca deixa ninguém sozinho!”

O presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis, publicou um artigo em que apresenta uma reflexão sobre o mês vocacional, celebrado pela Igreja no Brasil em agosto. No texto, ele parte da vocação fundamental de cada cristão à santidade, “que recebemos no dia em que fomos batizados”.
A seguir, a íntegra do texto:
Agosto: mês vocacional
No Brasil o mês de agosto é sempre uma oportunidade para que possamos refletir sobre o chamado que Deus nos faz para vivermos de um modo mais concreto a nossa vocação à santidade, que recebemos no dia em que fomos batizados.
Na primeira semana, lembramos a vocação sacerdotal, refletimos sobre a sua importância para a Igreja e rezamos ao Senhor da messe para que envie operários, de modo que não faltem padres para cuidar das mais diversas comunidades espalhadas pelo Brasil.
Em seguida, recordamos a vocação religiosa. Nossa mente se volta para os homens e mulheres que se consagraram a Deus através dos conselhos evangélicos da pobreza, castidade e obediência para viverem em comunidade segundo o carisma de seus fundadores e servirem à Igreja e ao povo de Deus nos mais diferentes serviços, sejam de natureza religiosa ou social. Lembramo-nos também dos missionários e missionárias que deixaram suas terras e foram para os locais mais distantes no serviço do Reino de Deus, anunciando Jesus Cristo aos que ainda não O conhecem.
Há também outra vocação que não pode ser esquecida: a dos fiéis leigos e leigas que, através do exercício de ministérios não ordenados, se fazem presentes nas comunidades eclesiais e no mundo e se dedicam à evangelização na família, no trabalho profissional e no seu ambiente social, para santificar o mundo e fazer com que ele deixe de ser a cidade dos homens para tornar-se a cidade de Deus. Dentre os diferentes ministérios leigos, o último domingo de agosto destaca a catequese, comemorando o dia dos catequistas.
Grandes santos são lembrados neste mês, como: São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, padroeiro dos párocos; São Lourenço, padroeiro dos diáconos; Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação dos Missionários Redentoristas; São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas; Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina e, de modo especial, nossa Santa Mãe do Céu, Maria Santíssima, que é recordada na solenidade da sua Assunção, nos apontando o feliz destino de todos os que dizem “Sim” a Deus.
O tema vocacional é, de modo especial, voltado para os jovens. É um apelo para que todos procurem ouvir a voz de Deus e dizer sim ao seu chamado para servirem concretamente ao seu Reino.
Rezemos para que a Mãe Aparecida abençoe a Igreja, e, especialmente, os jovens, a fim de que sejam fiéis no seguimento de Jesus Cristo e obedientes ao mandato de seu Fundador e Mestre: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”. O Papa Francisco, em sua homilia da Santa Missa para a 28ª JMJ, afirma: “Não tenham medo! Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai a nossa frente e nos guia. Ao enviar seus discípulos em missão, Jesus prometeu: “Eu estou com vocês todos os dias” (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus nunca deixa ninguém sozinho! Sempre nos acompanha.”
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida (SP)
Presidente da CNBB

O Sacerdote (De um manuscrito medieval)

O sacerdote deve ser
pequenas e grandes,
nobre de espírito, como de sangue real,
simples e natural, Como de origem camponesa,
um herói na conquista de si mesmo,
um homem que lutou com Deus,
uma fonte de santificação,
um pecador que Deus vos perdoou,
o governante de seus desejos,
um servo para os tímidos e os fracos,
não morrer na frente dos poderosos
mas se curva diante dos pobres,
discípulo de seu Senhor,
cabeça de seu rebanho,
um mendigo mãos abertas,
portador de muitos presentes,
um homem no campo de batalha,
uma mãe para confortar os doentes,
com a sabedoria da idade
ea confiança de uma criança,
esticado para cima,
pés no chão,
feito de alegria,
especialista em sofrimento,
longe de toda inveja,
prospectivas,
que fala com franqueza,
um amigo da paz,
um inimigo da inércia,
fiel para sempre ...
Tão diferente de mim!

In: O Sacerdócio Ministerial: Dois meditações teológicas - BRUNO FORTE.

sábado, 3 de agosto de 2013

Sacerdotes do Altíssimo...

Dia do Padre
Muito Obrigado aos nossos queridos Sacerdotes!




No dia 4 de agosto a Igreja celebra a memória de São João Maria Vianney, presbítero, o patrono dos presbíteros. Ele disse que “a mais bela profissão do homem é amar e rezar”. Viveu intensamente seu sacerdócio e buscou na oração, na palavra e na eucaristia forças para servir a Deus nos irmãos e irmãs que o procuravam. Um homem, um sacerdote, um santo.


Tu és sacerdote para sempre...

4 DE AGOSTO - DIA DO PADRE


O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de 

Melquisedec. (Salmos 109, 4)

"Maior dignidade não há

Nem os anjos a possuem


Teu valor incomparável


Insondável mistério


Do Cristo originado


...


Sacerdote do altíssimo


Amor do coração de Deus


Sacerdote do altíssimo


Reverencio-te como a Cristo!"

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Agosto, mês das vocações



Para alguns, agosto é um mês de que se cuidar, pois ele seria nefasto... Mas para os participantes assíduos da comunidade católica, agosto, além de ser um mês abençoado como todos os demais, é desde 1981 o mês vocacional. 

Por que tamanha importância dada ao tema vocação? Porque a vocação é o início de tudo. Quando ouvimos ou usamos a palavra vocação, logo a entendemos num sentido bastante vago e geral, como sendo uma inclinação, um talento, uma qualidade que determina uma pessoa para uma determinada profissão, por exemplo, vocação de pedreiro, de mãe, de médico. 

E nessa compreensão também a vocação de sacerdote, de esposos, de leigos cristãos. Essa compreensão, porém, não ajuda muito no bom entendimento do que seja vocação quando nós, na Igreja, usamos essa palavra.

Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda direta-mente sobre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo, (cf. Mc 2,14). Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: "Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus." (Rom 1, 1)

Vocação é chamado e resposta. É uma semente divina ligada a um sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão "naturais". Exigem afinação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real.

Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada de uma forma bem objetiva no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações. É neste chão fértil, carregado de húmus divino, regado pelo sangue de Jesus, que brotam as vocações específicas, aquelas que cabem diferentemente a cada um. Algumas delas são mais usuais e comuns, como a de casal cristão, de leigo cristão, de catequista, de animador da caridade na comunidade. 

Outras são definidas pela Igreja como vocações de "singular consagração a Deus", por serem menos usuais, mas igualmente exigentes e mais radicais no processo de seguimento de Jesus: são as vocações de sacerdote, de diácono, de religioso, de religiosa.


As vocações mais usuais são cultivadas em nossas comunidades eclesiais. As de "singular consagração a Deus" são cultivadas em comunidades eclesiais especiais, como nossos seminários.

O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Reflexão que deve nos levar à ação, vivenciando no dia-a-dia o chamado que o Pai nos faz. Que a celebração do mês vocacional nos traga as bênçãos do Pai para vivermos a nossa vocação sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga. Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal à santidade.

E no domingo de agosto, quando refletimos sobre a vocação leiga, somos convidados a homenagear nossos catequistas, aquelas pessoas que, num testemunho de fé e generosidade, dedicam-se ao sublime ministério de transmitir as verdades divinas a nossas crianças, adolescentes e jovens.

Fonte: http://www.catequisar.com.br

Ordenação Diaconal


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Balanço final da JMJ Rio2013: público recorde de 3,7 milhões de pessoas em Copacabana

Os resultados alcançados pela Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) superaram as expectativas, de acordo com Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013. O público presente à Missa de Envio chegou a 3,7 milhões de pessoas, seis vezes maior que o número de presentes ao primeiro Ato Central, a Missa de Abertura (600 mil). O impacto econômico foi expressivo. Os visitantes desembolsaram R$ 1,8 bilhões, segundo números do Ministério do Turismo.  Os dados foram divulgados em coletiva à imprensa nesta terça-feira, 30.
No total, mais de 3,5 milhões de pessoas participaram da JMJ Rio2013, que contou com eventos em Copacabana, Quinta da Boa Vista, Rio Centro e em diversas paróquias da cidade. A cerimônia de acolhida do Santo Padre, na quinta-feira, 25, reuniu 1,2 milhões de pessoas em Copacabana, enquanto a Via-Sacra chegou a 2 milhões na sexta-feira, 26. Na vigília, cerca de 3,5 milhões de jovens estiveram na praia de Copacabana.
Foram 427 mil inscrições, de 175 países. Peregrinos inscritos com hospedagens foram cerca de 180 mil, enquanto as vagas disponibilizadas para hospedagem em casas de família e instituições chegaram a 356,4 mil.
“Nós vimos Deus agir. Deus atuou no meio de nós. Deus nos surpreendeu. Foi muito além do que planejamos. Temos visto na História como Deus tem atuado. Não tem outra explicação”, destacou Dom Orani.
Perfil dos inscritos
A JMJ Rio2013 contou com uma presença massiva de latinos. Os países com o maior número de inscritos foram, respectivamente, Brasil, Argentina, Estados Unidos, Chile, Itália, Venezuela, França, Paraguai, Peru e México. Do total dos inscritos internacionais, 72,7% estiveram no Brasil pela primeira vez e 86,9% nunca haviam participado de uma Jornada.
Foram mais de 70 mil downloads no site oficial da JMJ Rio2013 e mais de 200 mil acessos. O facebook recebeu mais de 1,1 milhão de curtidas e o flickr superou 10 mil downloads.
Entre os peregrinos inscritos, 55% são do sexo feminino; 60% do público tem entre 19 e 34 anos. Foram 644 Bispos inscritos, dos quais 28 são Cardeais. Além disso, foram 7814 sacerdotes inscritos e 632 diáconos. Para cobrir a JMJ Rio2013 em 57 países, foram credenciados 6,4 mil jornalistas.
O evento também contou com 264 locais de catequese, em 25 idiomas. Foram 60 mil voluntários, mais de 800 artistas participantes dos Atos Centrais. Um total de 100 confessionários foram expostos na Feira Vocacional e no Largo da Carioca e 4 milhões de hóstias produzidas, 800 mil para Missa de Envio.
A geração de lixo foi inferior a outros eventos que acontecem em Copacabana, como o Réveillon. A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) removeu 345 toneladas de resíduos orgânicos e 45 toneladas de materiais recicláveis, durante a JMJ Rio2013. O número representa cerca de 10% a menos do registrado na noite do último Ano Novo.  
Experiência de Fé
A renovação da fé e da esperança é o principal legado que a JMJ Rio2013 deixará no coração dos jovens, de acordo com Dom Orani. “Os jovens levaram consigo uma experiência de fé, de esperança muito grande. Tenho certeza de que jamais esqueceremos. Os jovens já são protagonistas hoje. O meu coração está muito agradecido”, destacou. O arcebispo disse ainda que está sendo viabilizada a criação de um instituto para a juventude que terá a responsabilidade de guardar as experiências da JMJ Rio2013 e trabalhar pelos jovens.
Entre os vários momentos significativos vividos junto ao Santo Padre, Dom Orani destacou dois: a relação de carinho com as crianças e a oração ao Cristo Redentor. “Todas as vezes que nos deslocávamos de helicóptero, o Santo Padre olhava para o Cristo e rezava. Eu que estava atrás dele, pude presenciar várias vezes esses momentos de oração.
A proximidade do Papa com as pessoas traz um testemunho para o mundo de que a Igreja está perto das pessoas, como uma mãe de seus filhos, explicou Dom Orani. “A Igreja antes de mais nada anuncia uma boa notícia a todos”, disse. Outro legado deixado pela JMJ Rio2013 foi a atenção do poder público e da mídia para a Região Oeste, onde está Guaratiba.
A cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora serão entregues à Cracóvia, próxima cidade-sede, apenas em Roma. A tradição é que sejam enviados para o Pontifício Conselho para os Leigos e no domingo de Ramos do próximo ano, serão entregues aos jovens da Polônia em cerimônia que deverá acontecer em Roma.

Fonte:www.cnbb.com.br