sábado, 25 de maio de 2013

Dom Odilo Scherer celebra Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Barreiras



A Festa da padroeira do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no Bairro Sandra Regina será presidida por Dom Odilo Scherer  sábado dia 25 de maio às 18h. Essa é a quarta vez que Dom Odilo visita Barreiras.
Dom Odilo Scherer é Cardeal e Arcebispo Metropolitano de São Paulo.
Filho de imigrantes alemães, Edwino Scherer  e Francisca Wilma Steffens Scherer nasceu em Cerro Largo Rio Grande do Sul em 21/09/1949 e aos dois anos de idade mudou-se com toda a família para Toledo, no Paraná. Desde pequeno ajudou os pais na lavoura e a cuidar do gado.

Foi ordenado Presbítero em 07/12/1976 em Quatro Pontes, Diocese de Toledo-PR e nomeado Bispo em 28/11/2001. Sua Ordenação Episcopal foi no dia 02/02/2002 em Toledo-PR.
Estudos:
Filosofia :
 Seminário Maior Rainha dos Apóstolos, em Curitiba, e na Faculdade de Educação da Universidade de Passo Fundo-RS (1970-1975).
Teologia: Studium theologicum, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba-PR.
Especialização: Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (1994-1996).
Doutorado: em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (1988-1991).
Outros Cursos: Metodologia do Ensino Superior, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de Porto Alegre; aperfeiçoamento da língua alemã no Goethe-Institut de Staufen i.Br. (Alemanha), da língua francesa na Universidade de Lyon (França) e da língua inglesa, em Londres.

Atividades antes do episcopado:Reitor e professor no Seminário Diocesano São José, em Cascavel-PR (1977-1978); Reitor e professor no Seminário Diocesano Maria Mãe da Igreja, em Toledo-PR (1979-1982 e 1993); Professor de Filosofia na Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busatto, em Toledo-PR (1980-1985); na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, em Toledo-PR (1985-1994); Professor de Teologia no Instituto Teológico Paulo VI, de Londrina-PR (1985); Vigário Paroquial e Pároco da paróquia-catedral Cristo Rei, de Toledo-PR (1985-1988); Reitor do Seminário Teológico de Cascavel-PR (1991-1992); Diretor e professor do Centro Interdiocesano de Teologia de Cascavel (1991-1993); Reitor do Seminário Maria Mãe da Igreja (1993); Membro da Comissão.

Atividades como Bispo e Cardeal:Bispo Auxiliar de São Paulo, SP (2002-2007); Secretário-Geral da CNBB (2003-2007); Delegado da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe (2007); Secretário-Geral Adjunto da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe (maio de 2007); Arcebispo de São Paulo (desde 29 de abril de 2007); Membro do Conselho Permanente da CNBB (desde 2007); membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé  da CNBB (de 2007 a 2011); Cardeal da Santa Igreja Romana, do título de Santo Andrea al Quirinale, no Consistório de 24 de novembro de 2007); Grão-Chanceler da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (desde abril de 2007); Grão-Chanceler do Centro Universitário Assunção, de São Paulo (desde abril de 2007). Presidente Delegado da XII Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos (outubro de 2008). Enviado especial do Papa Bento XVI para as comemorações do 30º aniversário da mediação da Santa Sé entre a Argentina e o Chile para a solução do conflito do Canal de Beagle (dezembro de 2008). Membro da Congregação para o Clero (desde 2008); Membro do Conselho do Sínodo dos Bispos (desde 2008); Membro da Comissão de Cardeais para o estudo dos problemas organizativos e econômicos da S.Sé (desde 2009); Membro do Pontifício Conselho para a Família (desde 2009); Membro da Pontifícia Comissão para a América Latina (desde 2009);  Membro da Pontifícia Comissão Cardinalícia para a supervisão  do Instituo para as Obras de Religião (desde 2009); Membro do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização (desde 2010). Presidente do Regional Sul 1 da CNBB – Estado de São Paulo (desde junho de 2011); Presidente da Comissão da CNBB para a comemoração dos 50 anos do Concílio Vaticano II (desde 2011).
Nacional do Clero - CNBB (1985-1988); da Comissão Teológica do Regional Sul II da CNBB (PR., 1992-1993); Oficial da Congregação para os Bispos, na Santa Sé (1994-2001).

segunda-feira, 20 de maio de 2013






HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
Praça de São Pedro
Domingo, 19 de Maio de 2013

Amados irmãos e irmãs
Neste dia, contemplamos e revivemos na liturgia a efusão do Espírito Santo realizada por Cristo ressuscitado sobre a sua Igreja; um evento de graça que encheu o Cenáculo de Jerusalém para se estender ao mundo inteiro.
Então que aconteceu naquele dia tão distante de nós e, ao mesmo tempo, tão perto que alcança o íntimo do nosso coração? São Lucas dá-nos a resposta na passagem dos Actos dos Apóstolosque ouvimos (2, 1-11). O evangelista leva-nos a Jerusalém, ao andar superior da casa onde se reuniram os Apóstolos. A primeira coisa que chama a nossa atenção é o rombo improviso que vem do céu, «comparável ao de forte rajada de vento», e enche a casa; depois, as «línguas à maneira de fogo» que se iam dividindo e pousavam sobre cada um dos Apóstolos. Rombo e línguas de fogo são sinais claros e concretos, que tocam os Apóstolos não só externamente mas também no seu íntimo: na mente e no coração. Em consequência, «todos ficaram cheios do Espírito Santo», que esparge seu dinamismo irresistível com efeitos surpreendentes: «começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem». Abre-se então diante de nós um cenário totalmente inesperado: acorre uma grande multidão e fica muito admirada, porque cada qual ouve os Apóstolos a falarem na própria língua. É uma coisa nova, experimentada por todos e que nunca tinha sucedido antes: «Ouvimo-los falar nas nossas línguas». E de que falam? «Das grandes obras de Deus».
À luz deste texto dos Actos, quereria reflectir sobre três palavras relacionadas com a acção do Espírito: novidade, harmonia e missão.
1. A novidade causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se temos tudo sob controle, se somos nós a construir, programar, projectar a nossa vida de acordo com os nossos esquemas, as nossas seguranças, os nossos gostos. E isto verifica-se também quando se trata de Deus. Muitas vezes seguimo-Lo e acolhemo-Lo, mas até um certo ponto; sentimos dificuldade em abandonar-nos a Ele com plena confiança, deixando que o Espírito Santo seja a alma, o guia da nossa vida, em todas as decisões; temos medo que Deus nos faça seguir novas estradas, faça sair do nosso horizonte frequentemente limitado, fechado, egoísta, para nos abrir aos seus horizontes. Mas, em toda a história da salvação, quando Deus Se revela traz novidade – Deus traz sempre novidade - , transforma e pede para confiar totalmente n’Ele: Noé construiu uma arca, no meio da zombaria dos demais, e salva-se; Abraão deixa a sua terra, tendo na mão apenas uma promessa; Moisés enfrenta o poder do Faraó e guia o povo para a liberdade; os Apóstolos, antes temerosos e trancados no Cenáculo, saem corajosamente para anunciar o Evangelho. Não se trata de seguir a novidade pela novidade, a busca de coisas novas para se vencer o tédio, como sucede muitas vezes no nosso tempo. A novidade que Deus traz à nossa vida é verdadeiramente o que nos realiza, o que nos dá a verdadeira alegria, a verdadeira serenidade, porque Deus nos ama e quer apenas o nosso bem. Perguntemo-nos hoje a nós mesmos: Permanecemos abertos às «surpresas de Deus»? Ou fechamo-nos, com medo, à novidade do Espírito Santo? Mostramo-nos corajosos para seguir as novas estradas que a novidade de Deus nos oferece, ou pomo-nos à defesa fechando-nos em estruturas caducas que perderam a capacidade de acolhimento? Far-nos-á bem pormo-nos estas perguntas durante todo o dia.
2. Segundo pensamento: à primeira vista o Espírito Santo parece criar desordem na Igreja, porque traz a diversidade dos carismas, dos dons. Mas não; sob a sua acção, tudo isso é uma grande riqueza, porque o Espírito Santo é o Espírito de unidade, que não significa uniformidade, mas a recondução do todo à harmonia. Quem faz a harmonia na Igreja é o Espírito Santo. Um dos Padres da Igreja usa uma expressão de que gosto muito: o Espírito Santo «ipse harmonia est – Ele próprio é a harmonia». Só Ele pode suscitar a diversidade, a pluralidade, a multiplicidade e, ao mesmo tempo, realizar a unidade. Também aqui, quando somos nós a querer fazer a diversidade fechando-nos nos nossos particularismos, nos nossos exclusivismos, trazemos a divisão; e quando somos nós a querer fazer a unidade segundo os nossos desígnios humanos, acabamos por trazer a uniformidade, a homogeneização. Se, pelo contrário, nos deixamos guiar pelo Espírito, a riqueza, a variedade, a diversidade nunca dão origem ao conflito, porque Ele nos impele a viver a variedade na comunhão da Igreja. O caminhar juntos na Igreja, guiados pelos Pastores – que para isso têm um carisma e ministério especial – é sinal da acção do Espírito Santo; uma característica fundamental para cada cristão, cada comunidade, cada movimento é a eclesialidade. É a Igreja que me traz Cristo e me leva a Cristo; os caminhos paralelos são muito perigosos! Quando alguém se aventura ultrapassando (proagon) a doutrina e a Comunidade eclesial – diz o apóstolo João na sua Segunda Carta - e deixa de permanecer nelas, não está unido ao Deus de Jesus Cristo (cf. 2 Jo v. 9). Por isso perguntemo-nos: Estou aberto à harmonia do Espírito Santo, superando todo o exclusivismo? Deixo-me guiar por Ele, vivendo na Igreja e com a Igreja?
3. O último ponto. Diziam os teólogos antigos: a alma é uma espécie de barca à vela; o Espírito Santo é o vento que sopra na vela, impelindo-a para a frente; os impulsos e incentivos do vento são os dons do Espírito. Sem o seu incentivo, sem a sua graça, não vamos para a frente. O Espírito Santo faz-nos entrar no mistério do Deus vivo e salva-nos do perigo de uma Igreja gnóstica e de uma Igreja narcisista, fechada no seu recinto; impele-nos a abrir as portas e sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo. O Espírito Santo é a alma da missão. O sucedido em Jerusalém, há quase dois mil anos, não é um facto distante de nós, mas um facto que nos alcança e se torna experiência viva em cada um de nós. O Pentecostes do Cenáculo de Jerusalém é o início, um início que se prolonga. O Espírito Santo é o dom por excelência de Cristo ressuscitado aos seus Apóstolos, mas Ele quer que chegue a todos. Como ouvimos no Evangelho, Jesus diz: «Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco» (Jo 14, 16). É o Espírito Paráclito, o «Consolador», que dá a coragem de levar o Evangelho pelas estradas do mundo! O Espírito Santo ergue o nosso olhar para o horizonte e impele-nos para as periferias da existência a fim de anunciar a vida de Jesus Cristo. Perguntemo-nos, se tendemos a fechar-nos em nós mesmos, no nosso grupo, ou se deixamos que o Espírito Santo nos abra à missão. Recordemos hoje estas três palavras: novidade, harmonia, missão.
A liturgia de hoje é uma grande súplica, que a Igreja com Jesus eleva ao Pai, para que renove a efusão do Espírito Santo. Cada um de nós, cada grupo, cada movimento, na harmonia da Igreja, se dirija ao Pai pedindo este dom. Também hoje, como no dia do seu nascimento, a Igreja invoca juntamente com Maria: «Veni Sancte Spiritus… – Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor»! Amen.

domingo, 19 de maio de 2013




Evangelho (João 20,19-23)

Domingo, 19 de Maio de 2013
Solenidade de Pentecostes



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”.
20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.
21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.
22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A Vocação Sacerdotal 


          Desde o Antigo Testamento, Deus nunca deixou de providenciar líderes a seu povo, revestindo-os com Sua força e constituindo alguns como Sacerdotes. Assim aconteceu com Aarão e seus filhos.
           Esse sacerdócio era uma prefiguração do Sacerdócio definitivo na Nova Aliança realizada no Sangue de Cristo. Nela, Jesus é o Único e Eterno Sacerdote que se oferece ao Pai de uma vez por todas pela salvação. Cristo escolhe bondosamente homens que tomem parte no Seu Sacerdócio. Os primeiros escolhidos foram os Doze Apóstolos que pela imposição das mãos, comunicaram esse sublime mistério a seus sucessores, de modo que a mesma graça concedida a eles continuasse sempre presente na Igreja.
            “O Sacerdote é considerado o homem de Deus. É um ser Humano que emprega a vida para dar culto a Deus, buscar a Deus, estudar Deus, conversar com Deus, falar em Deus, sentir Deus. É o homem religioso; é o homem sagrado. É o intermediário entre Deus e os homens; é a ponte: representa Deus aos olhos dos homens e os homens aos olhos de Deus” (Paulo VI).
            O Sacerdote é a presença viva de Cristo na Igreja. Ele age “na presença de Cristo”, ou seja, através dele, Cristo continua a santificar, governar e ensinar seus fiéis a se entregar ao Pai, tomando presente no “hoje” da história seu Sacrifício Redentor.
            Mesmo revestido de tão Grande dignidade, o Sacerdote é uma pessoa humana como as outras, sujeito a falhas e imperfeições. Aí se percebe que o Sacerdócio não é merecimento de ninguém, mas piro Dom definitivo. Manifesta-se assim a grandiosidade do poder de Deus, pois todo o bem realizado pelo sacerdote não vem dele próprio, e sim do Senhor.
            O sacerdócio é, pois, dom e mistério, como nos dizia o Papa João Paulo II. Dom imerecido por quem quer que seja devido ao mistério que o envolve: um simples homem ser o representante de Deus Altíssimo e agir com Sua autoridade, a ponto de Cristo declarar. “Quem vos recebe, a mim recebe” (Mt 10,40).
            Como chamou os Apóstolos, Jesus continuou a chamar outros durante toda a história da Igreja para que fossem “pescadores de Homens” (cf. Mc 1,17) e ainda na atualidade não Se cansa de dirigir Seu suave, e ao mesmo tempo, forte convite: “Vem e segue-me”. Ele chama aqueles que Ele quer (cf. Mc 3,13). Mas dos que chama espera sempre uma resposta. Muitos dizem sim como Maria, os primeiros discípulos, os Santos; outros, infelizmente, obstinam-se em se negar ao Serviço do Senhor.      
            Aqui estão alguns Candidatos ao Sacerdócio da Diocese de Barreiras, que residem no Seminário Central São João Maria Vianney em Salvador Bahia.

Onildo Novais Rodrigues 
Robevalton Soares de Souza 
Rarison Milhomens Guedes 

Fotos de Suas turmas e do Seminário.













Nota da CNBB sobre a redução da maioridade penal

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cnbb
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil divulgou uma nota sobre a redução da maioridade penal, na quinta-feira, 16 de maio, durante coletiva de imprensa, que apresentou o balanço da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (CONESP). A CNBB “reafirma que a redução da maioridade não é a solução para o fim da violência”. Assim, a “Igreja no Brasil continua acreditando na capacidade de regeneração do adolescente quando favorecido em seus direitos básicos e pelas oportunidades de formação integral nos valores que dignificam o ser humano”.
“Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9)
Nota da CNBB sobre a redução da maioridade penal
O debate sobre a redução da maioridade penal, colocado em evidência mais uma vez pela comoção provocada por crimes bárbaros cometidos por adolescentes, conclama-nos a uma profunda reflexão sobre nossa responsabilidade no combate à violência, na promoção da cultura da vida e da paz e no cuidado e proteção das novas gerações de nosso país.
A delinquência juvenil é, antes de tudo, um aviso de que o Estado, a Sociedade e a Família não têm cumprido adequadamente seu dever de assegurar, com absoluta prioridade, os direitos da criança e do adolescente, conforme estabelece o artigo 227 da Constituição Federal. Criminalizar o adolescente com penalidades no âmbito carcerário seria maquiar a verdadeira causa do problema, desviando a atenção com respostas simplórias, inconsequentes e desastrosas para a sociedade.
A campanha sistemática de vários meios de comunicação a favor da redução da maioridade penal violenta a imagem dos adolescentes esquecendo-se de que eles são também vítimas da realidade injusta em que vivem. Eles não são os principais responsáveis pelo aumento da violência que nos assusta a todos, especialmente pelos crimes de homicídio. De acordo com a ONG Conectas Direitos Humanos, a maioria dos adolescentes internados na Fundação Casa, em São Paulo, foi detida por roubo (44,1%) e tráfico de drogas (41,8%). Já o crime de latrocínio atinge 0,9% e o de homicídio, 0,6%. É, portanto, imoral querer induzir a sociedade a olhar para o adolescente como se fosse o principal responsável pela onda de violência no país.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao contrário do que se propaga injustamente, é exigente com o adolescente em conflito com a lei e não compactua com a impunidade. Ele reconhece a responsabilização do adolescente autor de ato infracional, mas acredita na sua recuperação, por isso propõe a aplicação das medidas socioeducativas que valorizam a pessoa e lhe favoreçam condições de autossuperação para retornar a sua vida normal na sociedade. À sociedade cabe exigir do Estado não só a efetiva implementação das medidas socioeducativas, mas também o investimento para uma educação de qualidade, além de políticas públicas que eliminem as desigualdades sociais. Junta-se a isto a necessidade de se combater corajosamente a praga das drogas e da complexa estrutura que a sustenta, causadora de inúmeras situações que levam os adolescentes à violência.
Adotada em 42 países de 54 pesquisados pela UNICEF, a maioridade penal aos 18 anos “decorre das recomendações internacionais que sugerem a existência de um sistema de justiça especializado para julgar, processar e responsabilizar autores de delitos abaixo dos 18 anos” (UNICEF). Reduzi-la seria “ignorar o contexto da cláusula pétrea constitucional – Constituição Federal, art. 228 –, além de confrontar a Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente, as regras Mínimas de Beijing, as Diretrizes para Prevenção da Delinquência Juvenil, as Regras Mínimas para Proteção dos Menores Privados de Liberdade (Regras de Riad), o Pacto de San José da Costa Rica e o Estatuto da Criança e do Adolescente” (cf. Declaração da CNBB contra a redução da maioridade penal – 24.04.2009).
O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília, nos dias 14 a 16 de maio, reafirma que a redução da maioridade não é a solução para o fim da violência. Ela é a negação da Doutrina da Proteção Integral que fundamenta o tratamento jurídico dispensado às crianças e adolescentes pelo Direito Brasileiro. A Igreja no Brasil continua acreditando na capacidade de regeneração do adolescente quando favorecido em seus direitos básicos e pelas oportunidades de formação integral nos valores que dignificam o ser humano.
Não nos cansemos de combater a violência que é contrária ao Reino de Deus; ela “nunca está a serviço da humanidade, mas a desumaniza”, como nos recordava o papa Bento XVI (Angelus, 11 de março de 2012). Deus nos conceda a todos um coração materno que pulse com misericórdia e responsabilidade pela pessoa violentada em sua adolescência. Nossa Senhora Aparecida proteja nossos adolescentes e nos auxilie na defesa da família.
Brasília, 16 de maio de 2013


Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício

Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB em exercício

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

terça-feira, 14 de maio de 2013


Papa Francisco recebe a Cruz peregrina do Bote Fé Brasil


PapaDomEnemezioNo último dia 8 de maio o bispo de Balsas (MA), dom Enemézio Lazzaris, cumprimentou o papa Francisco após a audiência geral realizada na Praça de São Pedro, no Vaticano. Na ocasião, além da tradicional troca de solidéu, o bispo presenteou o Santo Padre com a Cruz peregrina, que marca a peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude pelo Brasil.
Dom Enemézio, que é orionita, está na Itália pregando o tríduo em honra de São Luís Orione, no Santuário de Nossa Senhora da Guarda, em Tortona
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Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos 2013

Cadernos e Cartaz1

A edição 2013 da Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos (SOUC), será realizada entre os dias 12 e 19 de maio. O tema da Semana será “O que Deus exige de nós?”.  Inspirado em Miquéias 6:6-8, o material foi todo preparado pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Católica de Toda a Índia e do Conselho Nacional de Igrejas na Índia. O Conselho Nacional de Igrejas Cristã do Brasil (CONIC), por sua vez, se encarregou de produzir todo o material que será utilizado por igrejas e movimentos ecumênicos.No processo de preparação, enquanto se refletia sobre o significado da Semana, ficou decidido que, num contexto de injustiça em relação aos dalits na Índia e na Igreja, a busca pela unidade visível não poderia estar dissociada do desmantelamento do sistema de castas e do apelo às contribuições para a unidade dos mais pobres.Para adquirir o Cartaz e o Caderno de Oração da SOUC os interessados deverão entrar no site daCONIC e obter as informações.Os frutos das ofertas doadas ao longo da Semana são distribuídos da seguinte maneira: 40% para a representação regional do CONIC (onde houver) e 60% para o CONIC Nacional.Neste ano de 2013 as ofertas destinadas ao CONIC Nacional serão utilizadas na continuidade da conscientização temática “Superação da Intolerância Religiosa”, tema que vem sendo trabalhado pelos regionais do CONIC.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O PAPA BENTO XVI volta a morar no Vaticano



O Papa Emérito Bento XVI está voltando ao Vaticano, depois daquela saída no dia 28 de fevereiro de 2013, quando sobrevoou três importantes da Cidade de Roma e de sua Diocese, recolhendo-se no Palácio de Caltelgandolfo para o início do período de sede vacante histórica com um papa vivo. Bento XVI tornará no dia 2 de maio de 2013, não para o Palácio Apóstolico, mas para o Convento Mater Ecclesiae, dentro dos muros do Vaticano. Chegará de elicoptero, a partir das 16h30, horário de Roma.
O Papa Emérito viverá ao lado de seu secretário, Dom  George Gaeswein e de senhoras consagradas que cuidam da casa e de sua vida. Será este o staf do Papa Bento XVI. O convento tem também um apartamento para os hóspedes, de modo que o seu irmão poderá visitá-lo quando for necessário.  
Aos jornalistas que perguntaram pela saúde do Papa Bento XVI, o Padre Lombardi, Assessor de Imprensa do Vaticano, respondeu: “é um homem idoso, debilitado pela idade, mas não tem nenhuma doença”.

GRUPO VOCACIONAL PROCURANDO MINHA ESTRELA







Alegria, animação, interesse, oração e reflexão, foram atitudes que definiram o Encontro de abertura da nova temporada do Grupo Vocacional Procurando Minha Estrela. O Encontro aconteceu no dia 28 de abril, domingo, na sede do Projeto Cata-Vento II, Vila Brasil, Paróquia São José. Iniciou às 12h com o almoço e terminou às 17h. Participaram 30 jovens com a idade de 14 anos acima. O tema trabalhado foi: “Qual o sentido da vida”, assessorado por Ir. Guiomar.
Esse Grupo tem como principal objetivo, ajudar os jovens e as jovens a descobrir qual o plano que Deus tem para cada um deles. É composto de duas fases: 1ª fase – jovens de 14 e 15 anos que se reúnem toda 3ª feira das 19h às 20h30min na Casa das Irmãs Beneditinas e 2ª fase – jovens de 16 anos acima que se reúnem no 2º domingo de cada mês, à tarde, no mesmo local. Os membros do grupo são todos participantes das comunidades São José e Imaculada. Esses encontros são promovidos pelas Irmãs Beneditinas e pela Equipe Vocacional Paroquial.
Se porventura algum(a) jovem de outra paróquia tiver interesse em participar dos encontros da 2ª fase, é necessário informar o Padre e/ou Irmãs da paróquia à qual o jovem pertence, para evitar constrangimentos e confusões. E é claro, entrar em contato comigo: Fixo: (77) 3611-3445/ Cel: 9902-9184/ E-mail:
irguiomar@hotmail.com/ Face: Guiomar Rodrigues de Souza.

Por Guiomar Rodrigues de Souza, Irmã Beneditina

Seminarista Daniel Luiz é ordenado Diácono da Diocese de Barreiras




Na



Igreja Jubilar da Morada Lua, no dia 4 de maio de 2013, às 19h, iniciou a missa com cerimônia de ordenação diaconal do seminarista Daniel. Padres, Diáconos, Seminaristas, Religiosas, lideranças das diversas comunidades e muitos fiéis participaram da celebração presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Josafá Menezes da Silva.
Daniel nasceu em Barreiras no dia 25 de dezembro de 1983. Filho de Jorge Luiz dos Santos, mecânico, e Maria Eunice Pereira dos Santos. Residente na Morada da Lua.
Engajado na comunidade, assumiu os ministérios da Catequese e da Comunhão Eucarística. Depois veio o desejo de oferecer cada vez mais a Deus a sua vida. Fez discernimento vocacional com o Padre Grigório e depois fez experiência vocacional em Formosa do Rio Preto. Foi admitido como seminarista em novembro de 2005. Em 2006, ingressou no Seminário de Campo Mourão, Paraná, cursando o 1º Ano de Filosofia na Pontifícia Universidade Católica – Campus Maringá, Paraná. O 2º e 3º anos, 2007 e 2008, de Filosofia no Instituto de Teologia e Filosofia – Santa Cruz, - Goiânia. 2009-2012 – Teologia no Instituto de Teologia e Filosofia Santa Cruz – Goiânia. Aprovado e a síntese teológica: “A espiritualidade do Padre Diocesano nas marcas de nosso tempo”. Orientador: Prof. Ms. Padre Flávio Lorenzo Maschesini.
Observador, discreto, sereno, próximo, porém firme, respeitável, bem disposto ao serviço. Eis algumas características do diácono Daniel.
 Em 16 de janeiro de 2013, recebeu a provisão de Agente de Pastoral para Paróquia Santana de Brejolândia.
No final da missa, recebeu a provisão como Colaborador Pastoral da Paróquia de Brejolândia.
A ordenação presbiteral de Daniel está prevista para 8 de setembro de 2013.

sexta-feira, 3 de maio de 2013


SAV - SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL




SAV (Serviço de Animação Vocacional) Diocese de Barreiras- BA

Rezemos por todos os vocacionados e vocacionadas danossa Igreja:

Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e Segue-me” Derrama sobre nós o teu Espírito que ele nos dê sabedoria para ver o caminho, generosidade pararesponder e seguir tua voz.

A Equipe do SAV -- Serviço de Animação Vocacional da Diocese de Barreiras, na sua missão de despertar as consciências para a questão vocacional, apresenta aos irmãos e irmãs das paróquias, sobretudo aos e às jovens (subsídios, orações, encontros, acompanhamento vocacional, programa vocacional na Rádio, etc).

Para este ano de 2013 - Programação do SAV:

• Programa vocacional mensal na Rádio Vale, no último sábado de cada mês, às 18:00 horas;

• Tríduo Vocacional preparando através da oração a Ordenação Sacerdotal do Diácono Maycon Battisti: 17, 18, 19/04, às 19:30’ no Santuário Perpétuo Socorro/ Barreiras.
• Tríduo Vocacional em preparação a Ordenação Diaconal do Seminarista Daniel Luiz P. dos Santos: 01, 02, 03/05, às 19:30’ na Paróquia Santa Cruz, morada da Lua/ Barreiras.
• Preparação de subsídios/ Oração Vocacional para as Paróquias – dia do Bom Pastor: 21/04.
• Encontro Vocacional para Adolescentes de 14 -16 anos: 02 de junho das 8h às 16h – Casa de Retiro São Bento.
• CCV (Curso de Conscientização Vocacional) para jovens a partir de 17 anos, nos dias: 20, 21, 22/09, Inicia com o jantar: 19h na sexta feira e encerra às 12:30’ no domingo com almoço, na casa de Retiro São Bento.
• Reencontro do CCV: 19/10; de 8h às 16 - Casa de Retiro São Bento
• Formação para a equipe (SAV) participaçãoda 2ª Semana Vocacional Missionária.
• Reuniões da equipe (planejamento...) Próxima será: 30/04/13, às 16h na Centro Vocacional  Pe Armindo.
• Motivação para Animação do mês Vocacional nas paróquias...

Vivência da Vocação e Missão: Os relatos Bíblicos de vocações nos mostram que aspessoas chamadas, apesar das resistências e medos, assumiram e viveram intensamente sua missão até a morte.
Assim foi com Abraão, Moisés, Isaías, Jeremias, João Batista, Maria, Pedro, Paulo Mateus, Lucas...
“Se vivemos, é para o Senhor, se morremos, morremos para o Senhor” (Rm 14,8).

Nosso desejo: que esta programação venha auxiliar as juventudes de nossas comunidades a ouvir o chamado de Jesus e dar uma resposta livre, generosa e alegre!
Podendo assim, ajudar o Senhor da Messe a obter mais discípulas e discípulos missionários (as) para servir na Igreja e no mundo,

Nossa missão: Oferecer orientações, apoio, acompanhamento, ajudar no discernimento, rezar pela perseverança das vocações já assumidas e pelo surgimento de novas vocações para uma caminhada frutuosa no amor a Deus!Como nos ensina o Mestre Jesus. (Mt 10, 22b).




Contamos sempre com a Divina Sabedoria, com o divino Espírito Santo e sua Luz para nos guiar, abençoar e iluminar nossa fé e inteligência humana.
Pela equipe: Irmã Creuza Rodrigues dos Santos

quinta-feira, 2 de maio de 2013



 A FÉ

Ter fé e ACEITAR os desígnios de Deus ainda que não os entendamos, ainda que não nos agrade. Se tivéssemos a capacidade de ver o fim desde o princípio tal como Ele vê, então poderíamos compreender por que às vezes nossa vida é conduzida por caminhos estranhos e contrários a nossa razão e aos nossos desejos.
Ter fé é DAR quando não temos, quando nós mesmos necessitamos. A fé sempre encontra algo valioso onde aparentemente não existe; pode fazer que brilhe o tesouro da generosidade em meio à pobreza e ao desamparo, enchendo de gratidão ao que recebe e ao que dá.
Ter fé é CRER quando é mais fácil ficar na dúvida. Se a chama da confiança em algo melhor se extingue em nós, então não há outro meio que não nos entregarmos ao desânimo. A crença em nossas bondades, possibilidades e talentos, tanto como em nossos semelhantes, é a energia que move a vida fazendo grandes vencedores.
Ter fé é GUIAR nossa vida não com os olhos, mas sim com o coração. A razão necessita de muitas evidências para arriscar-se, o coração necessita só de um raio de esperança. As coisas mais belas e grandes que a vida nos dá não se podem ver nem sequer tocar, só se podem acariciar com o espírito.
Ter fé é LEVANTAR-SE quando se está caído. Os revezes e fracassos em qualquer área da vida nos entristecem, porém é mais triste ficar lamentando-se no frio chão da autocompaixão, acompanhado pela frustração e a amargura.
Ter fé é ARRISCAR-SE na troca de um sonho, de um amor, de um ideal. Nada que vale a pena nesta vida pode se conseguir sem esta dose de sacrifício, que implica desprender-se de algo ou de alguém, a fim de adquirir algo que melhore nosso próprio mundo e o dos demais.
Ter fé é VER positivamente a vida à frente, não importa quão incerto pareça o futuro ou quão doloroso foi o passado. Quem tem fé faz hoje um fundamento do amanhã e trata de vivê-lo de tal maneira que quando fizer parte de seu passado, possa vivê-lo como uma grata recordação.
Ter fé e CONFIAR, porém confiar não somente nas coisas, mas sim no que é mais importante… em Deus e nas pessoas. Muitos confiam no material, porém vivem relações vazias com seus semelhantes. Certamente sempre haverão aqueles que trairão tua confiança; assim o que temos a fazer é seguir confiando em Deus e perdoando aqueles que nos magoaram.
Ter fé é BUSCAR o impossível: sorrir quando os dias se encontram nublados e teus olhos estão secos de tanto chorar. Ter fé é não deixar nunca de cobrir teus lábios com um sorriso, nem sequer quando está triste, porque nunca sabes quando teu sorriso pode dar luz e esperança à vida de alguém que se encontra em pior situação do que a tua.
Ter fé é CONDUZIR-SE pelos caminhos da vida da mesma forma que uma criança segura a mão de seu pai. É entregarmos nossos problemas nas mãos de Deus e nos jogarmos em seus braços antes de cair no desespero. Ter fé é esperarmos em Deus, e com Ele carregarmos nossa coleção de problemas.
Extraído do Livro: “MOMENTOS COM MARIA – Pensamentos e Parábolas”