“Ao Pai, pelo Filho, no Espírito
unido à Maria”.
“Minha
alma glorifica ao Senhor,
meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador.
... desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações” (Lc 1,46-47)
meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador.
... desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações” (Lc 1,46-47)
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Como virgem, Maria se coloca de modo receptivo diante do Pai, como quem recebe, deixa-se amar, como o eterno Amado, o Filho. Ela é a virgem fiel, ícone do Filho, pois traz as marcas do eterno estar do Filho diante do Pai, do estar do Amado diante daquele que é eterno Amante. Maria, virgem, é também ícone do homem. Ela revela ao homem o desígnio do Criador mostrando que o homem foi feito por Ele e para Ele. Como Maria, o homem é chamado a ser ouvinte da Palavra pronunciada pelo Pai e convidado a se colocar diante d’Ele como amado.
Como mãe, sua gratuidade e bondade nos remete à fonte de amor que dá a vida e toma a iniciativa de amar, doar-se, como o eterno Amante, o Pai. Ao gerar o Filho, Maria manifesta a gratuidade irradiante do amor de Mãe, amor fontal, doador, gratuito, tal como o amor do Pai. Ela é ícone do Pai por evidenciar não só a ternura, mas também a fecundidade divina; não só a gratuidade irradiante de Deus Pai, mas também Seu amor visceral de mãe. Maria é ícone da humanidade, de todo ser vivente. Ela é protótipo da nova criação, evidenciadora do novo início do mundo. Nela se reconhece que cada ser humano é originalmente e estruturalmente convidado a amar, com a sublime vocação de se realizar amando.
Como esposa, Maria é a nova arca da aliança que une o céu e a terra, vínculo de comunhão entre o Pai, o Filho e o mundo, como o eterno Amor, o Espírito. O Espírito realiza em Maria o que Ele é no seio trinitário, vínculo de comunhão, sem confusão nem misturas. Por outro lado, Maria é ícone desse mesmo Espírito por ser humilde imagem feminina de vínculo de amor. Por obra do Espírito, ela é santifica e glorificada, concretizando eternamente a realização da esperança humana, tornando-a eterno Amor, como o Espírito Santo o é. Assim, Maria, Virgem, Mãe e Esposa, santificada e glorificada, revela, em sua biografia total, o plano de Deus para a criatura humana. Ela, a mulher nova, é ícone do homem novo, modelo acabado da antropologia teologal, do homem realizado na graça do Pai, segundo a imagem do Filho, mediante a ação do Espírito.
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Goiânia, 31 de maio de 2012.
Festa da Visitação de Nossa Senhora.
Por: Mário Correia
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