Por
Mário Correia[1]
“Este é meu filho”, diz o homem orgulhoso ao tomar nos braços o recém-nascido. A alegria, ao ver aquela criança, não cabe no peito e, por isso, explode em brilhos pelo olhar. O orgulho, a satisfação e o contentamento transparecido no contato com o filho, faz-nos contemplar a graça de ser pai: não há mérito à sua altura. O embalo da criança nos braços, o auxílio nos primeiros passos, o aconselhamento nas escolhas, o apoio nas decisões, a insistência na formação do caráter, a mão estendida quando o filho precisar ser ajudado, a força no recomeço, a vibração nas conquistas, a alegria no sucesso... a tristeza no fracasso e tantas outras atitudes e situações caracterizam o exercício da paternidade. Ser pai é uma graça!
A
paternidade está inscrita na genética do homem: ele nasce para ser pai e cresce
se preparando para esta tarefa de tamanha responsabilidade gratuita. A graça de
ser pai se traduz na generosidade desinteressada com que o homem cuida de seu
filho. Seu cuidado insubstituível gera confiança e segurança. Ser pai é ter a
possibilidade de ser dono de um novo ser, sem poder tomar posse. É desfazer-s e
de seus planos e projetos para realizar os “sonhos” do filho. É ser mais que amigo,
companheiro ou camarada. Ser Pai é uma graça.
A paternidade traz as marcas da criação de um novo ser, de remodelação do mundo, de possibilidade de um novo tempo, de providência quando houver carência. É típico de o amor paternal ser firme. É uma firmeza que cede à fragilidade do filho que vem ao mundo desprotegido e necessitado de amparo. Ser pai é dispensar ternura e firmeza amorosa ao filho. É tomá-lo nos braços quando não conseguir caminhar, mas também deixá-lo ir sozinho quando der os passos. Para o pai, o filho continua pequeno, mesmo vendo que já é grande.
A paternidade traz as marcas da criação de um novo ser, de remodelação do mundo, de possibilidade de um novo tempo, de providência quando houver carência. É típico de o amor paternal ser firme. É uma firmeza que cede à fragilidade do filho que vem ao mundo desprotegido e necessitado de amparo. Ser pai é dispensar ternura e firmeza amorosa ao filho. É tomá-lo nos braços quando não conseguir caminhar, mas também deixá-lo ir sozinho quando der os passos. Para o pai, o filho continua pequeno, mesmo vendo que já é grande.
“Este
é meu filho amado”, repete o pai orgulhoso de ver o filho crescendo e
aprendendo a viver. Caso ele não se acerte na vida, a dor no coração do Pai é
silenciosa, mas torturante. Por outro lado, quando se acerta e torna-se uma
pessoa digna, virtuosa e integra o regozijo da alma é gratificante. Ser pai é
uma graça original que nos remete à paternidade essencial de Deus Pai. Deus tem
a paternidade absoluta, por excelência: nele a paternidade se identifica com o
seu ser. O homem se torna pai; Deus
é Pai. Portanto, a graça de ser pai se explica por revelar Deus Pai.
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