Caríssimo Dom Eraldo, senhores arcebispos e bispos, reverendos padres, autoridades presentes e representadas, diáconos permanentes, religiosas, ministros, lideranças das comunidades, pastorais e movimentos, seminaristas, queridos irmãos e minhas irmãs.
Estou aqui, com uma representação expressiva da Diocese de Barreiras (padres, diáconos, religiosas, lideranças das pastorais, dos movimentos, associações, comunidades, especialmente, as comunidades das paróquias que experimentaram mais de perto a dedicação de Dom Eraldo). Estamos aqui, primeiro, para retribuir a visita e a participação calorosa da comitiva da Diocese de Patos, coordenada pelo Padre José Ronaldo, na ordenação episcopal de Dom Eraldo, em Barreiras, no dia 27 de dezembro de 2012. Se todas as igrejas são irmãs, laços de fraternidade e de comunhão se instauraram entre Barreiras e Patos, sobretudo, quando conhecemos em 7 de novembro do ano passado, a nomeação de um membro de nosso
presbitério para bispo desta diocese.
Amizade e acolhimento nós procuramos manifestar na primeira oportunidade, quando fomos visitados, mas, aqui, recebemos muito mais. Vindos para esta cerimônia de posse, percebemos que cada casa parecia ser
nossa casa, cada pessoa um familiar, um velho conhecido, um amigo, um irmão. Se para nós que viemos e estamos aqui por poucos dias, muito foi feito, mais ainda para aquele que viveu conosco e em nome de Cristo veio para aqui ficar e dar a vida pelos irmãos e irmãs, seguindo o bom pastor. Vendo a carreata desta manha, o acolhimento na Catedral de Nossa Senhora da Guia e esta concelebração eucarística de posse, compreendi, que as palavras de Jesus aos primeiros apóstolos cabem perfeitamente para os seus
sucessores, os bispos. “Em verdade vos digo que não há quem tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras por minha causa e por causa do evangelho, que não receba cem vezes mais desde agora, neste tempo, casas, irmãos e irmãs, mãe e filhos e terras [...]; e no mundo futuro, a vida eterna” (Mc 10,29). Não somente Monteiro é sua casa, sua cidade. Agora, Patos, Santa Luzia, São Mamede, Junco, São José de Espinhares, Teixeira, Matureia, Imaculada, Água Branca, Tavares, Princesa Isabel, Manaíra, Desterro, Taperoá, Livramento, Olho Dagua, Catingueira, Santa Teresinha, Pinhacó, Condade, Malta, Vista Serrano, etc. A lógica do discipulado é perder para ganhar, partir para uma terra estranha e ali dela a sua casa, o seu lugar. Aos padres, às religiosas, aos diáconos e ao povo em geral de Patos, nosso muito obrigado! Espero que as relações de amizade e de colaboração se prolonguem no tempo.
O povo de Barreiras, LEM, São Desidério e de todos os municípios de nossa Diocese está aqui também para agradecer ao Bom Deus o dom da vida de Dom Eraldo, a sua permanência entre nós de 1985 ao início de 2013. A sua fidelidade sacerdotal, o seu amor pela Igreja, a sua responsabilidade nas coisas grandes e pequenas e tantas outras virtudes que ficarão sempre na nossa memória. Nós não poderíamos deixar de acompanhar Dom Eraldo, participar desta belíssima cerimônia e entregá-lo ao seu novo povo. Quem apresenta o novo bispo à sua diocese é o Papa, chefe do Colégio dos Bispos. Bento XVI, na Bula de Nomeação que lemos no início desta cerimônia, diz que Dom Eraldo é “ornado com comprovados dons,
perito em diversas coisas, Idôneo, para governar a referida Diocese de Patos”. Se para pastorear o povo de Deus, como diz o Papa Bento XVI, na Declaração de Renúncia, é necessário vigor físico e espiritual, o 4º Bispo de Patos está no auge dessas qualidades. E as têm desde os tempos do seminário, sem perdê-las no presbiterado e potencializadas pelo Espírito Santo no episcopado. Sobre sua força se referiu o Padre Antônio, Reitor do Seminário de Goiania, em 1992, no final do 4º Ano de Teologia: “É uma explosão paraibana. Impaciente, apressado em relação à turma. Procura zelar pela Igreja que ama com fervor. Sensível às necessidades do outro.” Vigor físico e força espiritual são as condições necessárias para
plantar e replantar a Igreja para o bem dos homens e mulheres do nosso tempo. Eis a missão do bispo e da Igreja: “Não podemos permanecer parados [...] São muitos os que não receberam ainda o anúncio do
evangelho. Não só, mas aumenta o número daqueles que, embora tendo recebido o anúncio do Evangelho, o esqueceram e abandonaram, já não se reconhecem na Igreja [...] (Bento XVI). Aproveito esta ocasião para dizer também uma palavra de agradecimento ao Bispo Dom Eraldo. Em fevereiro de 2011, há dois anos, eu chegava em Barreiras. Encontrei uma diocese sofrida com a morte de Dom Ricardo Weberberger, mas preparada para acolher o novo bispo. Tudo isso fruto dos 31 anos de governo sensato de Dom Ricardo e dos 8 meses de transição justa e eficaz, coordenada por Dom Eraldo. Enquanto esteve Barreiras, contei com a sabedoria de suas sugestões, o calor de sua amizade, o ímpeto de seu zelo pastoral e a generosidade de seu coração que sabe partilhar os bens materiais e espirituais que Deus lhe concede de administrar. Se os seus dons floresceram e fecundaram o solo difícil do cerrado e do sertão da Bahia, agora são chamados a mesma tarefa semear com generosidade os terrenos pedregosos do alto sertão da Paraíba. Que sereno de chuvas e os relâmpagos que se viram em Patos na véspera de sua chegada sejam o anúncio de muitas bênçãos e graças para esta diocese. O Bem-Aventurado João Paulo, que me nomeou bispo, se referia ao episcopado como Sacramento do Caminho. “[...] dos numerosos caminhos, que a Igreja percorre para estar ao lado de cada homem”. Aos bispos dizia sempre: “Entrai nestes caminhos, venerados e caros Irmãos. Percorrendo-os levai ouro, incenso e mirra. Levai-os com humildade e confiança. Levai-os
com prodigalidade e constância”.
Estou aqui, com uma representação expressiva da Diocese de Barreiras (padres, diáconos, religiosas, lideranças das pastorais, dos movimentos, associações, comunidades, especialmente, as comunidades das paróquias que experimentaram mais de perto a dedicação de Dom Eraldo). Estamos aqui, primeiro, para retribuir a visita e a participação calorosa da comitiva da Diocese de Patos, coordenada pelo Padre José Ronaldo, na ordenação episcopal de Dom Eraldo, em Barreiras, no dia 27 de dezembro de 2012. Se todas as igrejas são irmãs, laços de fraternidade e de comunhão se instauraram entre Barreiras e Patos, sobretudo, quando conhecemos em 7 de novembro do ano passado, a nomeação de um membro de nosso
presbitério para bispo desta diocese.
Amizade e acolhimento nós procuramos manifestar na primeira oportunidade, quando fomos visitados, mas, aqui, recebemos muito mais. Vindos para esta cerimônia de posse, percebemos que cada casa parecia ser
nossa casa, cada pessoa um familiar, um velho conhecido, um amigo, um irmão. Se para nós que viemos e estamos aqui por poucos dias, muito foi feito, mais ainda para aquele que viveu conosco e em nome de Cristo veio para aqui ficar e dar a vida pelos irmãos e irmãs, seguindo o bom pastor. Vendo a carreata desta manha, o acolhimento na Catedral de Nossa Senhora da Guia e esta concelebração eucarística de posse, compreendi, que as palavras de Jesus aos primeiros apóstolos cabem perfeitamente para os seus
sucessores, os bispos. “Em verdade vos digo que não há quem tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras por minha causa e por causa do evangelho, que não receba cem vezes mais desde agora, neste tempo, casas, irmãos e irmãs, mãe e filhos e terras [...]; e no mundo futuro, a vida eterna” (Mc 10,29). Não somente Monteiro é sua casa, sua cidade. Agora, Patos, Santa Luzia, São Mamede, Junco, São José de Espinhares, Teixeira, Matureia, Imaculada, Água Branca, Tavares, Princesa Isabel, Manaíra, Desterro, Taperoá, Livramento, Olho Dagua, Catingueira, Santa Teresinha, Pinhacó, Condade, Malta, Vista Serrano, etc. A lógica do discipulado é perder para ganhar, partir para uma terra estranha e ali dela a sua casa, o seu lugar. Aos padres, às religiosas, aos diáconos e ao povo em geral de Patos, nosso muito obrigado! Espero que as relações de amizade e de colaboração se prolonguem no tempo.
O povo de Barreiras, LEM, São Desidério e de todos os municípios de nossa Diocese está aqui também para agradecer ao Bom Deus o dom da vida de Dom Eraldo, a sua permanência entre nós de 1985 ao início de 2013. A sua fidelidade sacerdotal, o seu amor pela Igreja, a sua responsabilidade nas coisas grandes e pequenas e tantas outras virtudes que ficarão sempre na nossa memória. Nós não poderíamos deixar de acompanhar Dom Eraldo, participar desta belíssima cerimônia e entregá-lo ao seu novo povo. Quem apresenta o novo bispo à sua diocese é o Papa, chefe do Colégio dos Bispos. Bento XVI, na Bula de Nomeação que lemos no início desta cerimônia, diz que Dom Eraldo é “ornado com comprovados dons,
perito em diversas coisas, Idôneo, para governar a referida Diocese de Patos”. Se para pastorear o povo de Deus, como diz o Papa Bento XVI, na Declaração de Renúncia, é necessário vigor físico e espiritual, o 4º Bispo de Patos está no auge dessas qualidades. E as têm desde os tempos do seminário, sem perdê-las no presbiterado e potencializadas pelo Espírito Santo no episcopado. Sobre sua força se referiu o Padre Antônio, Reitor do Seminário de Goiania, em 1992, no final do 4º Ano de Teologia: “É uma explosão paraibana. Impaciente, apressado em relação à turma. Procura zelar pela Igreja que ama com fervor. Sensível às necessidades do outro.” Vigor físico e força espiritual são as condições necessárias para
plantar e replantar a Igreja para o bem dos homens e mulheres do nosso tempo. Eis a missão do bispo e da Igreja: “Não podemos permanecer parados [...] São muitos os que não receberam ainda o anúncio do
evangelho. Não só, mas aumenta o número daqueles que, embora tendo recebido o anúncio do Evangelho, o esqueceram e abandonaram, já não se reconhecem na Igreja [...] (Bento XVI). Aproveito esta ocasião para dizer também uma palavra de agradecimento ao Bispo Dom Eraldo. Em fevereiro de 2011, há dois anos, eu chegava em Barreiras. Encontrei uma diocese sofrida com a morte de Dom Ricardo Weberberger, mas preparada para acolher o novo bispo. Tudo isso fruto dos 31 anos de governo sensato de Dom Ricardo e dos 8 meses de transição justa e eficaz, coordenada por Dom Eraldo. Enquanto esteve Barreiras, contei com a sabedoria de suas sugestões, o calor de sua amizade, o ímpeto de seu zelo pastoral e a generosidade de seu coração que sabe partilhar os bens materiais e espirituais que Deus lhe concede de administrar. Se os seus dons floresceram e fecundaram o solo difícil do cerrado e do sertão da Bahia, agora são chamados a mesma tarefa semear com generosidade os terrenos pedregosos do alto sertão da Paraíba. Que sereno de chuvas e os relâmpagos que se viram em Patos na véspera de sua chegada sejam o anúncio de muitas bênçãos e graças para esta diocese. O Bem-Aventurado João Paulo, que me nomeou bispo, se referia ao episcopado como Sacramento do Caminho. “[...] dos numerosos caminhos, que a Igreja percorre para estar ao lado de cada homem”. Aos bispos dizia sempre: “Entrai nestes caminhos, venerados e caros Irmãos. Percorrendo-os levai ouro, incenso e mirra. Levai-os com humildade e confiança. Levai-os
com prodigalidade e constância”.
Dom Eraldo que Deus lhe recompense! Diocese de Patos! Muitas felicidades! Muito obrigado!
Dom Josafá Menezes da Silva
Bispo Diocesano de Barreiras
Bispo Diocesano de Barreiras
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.