sábado, 29 de dezembro de 2012

Bento XVI convida cristãos a serem testemunhas convictas e corajosas

PAPA_CONVIDA
Ao meio-dia da última quarta-feira, 26 de dezembro, Bento XVI assomou à janela de seus aposentos – que dá para a Praça São Pedro – para a oração do Angelus.
A exemplo de Santo Estevão, "dar um testemunho convicto e corajoso": foi o convite do Pontífice, na oração mariana, a todos os cristãos.

"Primeiro mártir", "homem cheio de graça", o diácono Santo Estevão "operou, falou e morreu animado pelo Espírito Santo, testemunhando o amor de Cristo até o extremo sacrifício", realizando plenamente – recordou Bento XVI – a promessa de Jesus àqueles "fiéis chamados a dar testemunho em circunstâncias difíceis e perigosas, não serão abandonados e indefesos". Toda a vida de Santo Estevão "é inteiramente plasmada por Deus, conformada a Cristo", e, como Ele, soube perdoar os seus inimigos: "Senhor – pediu no momento da morte –, não lhe impute este pecado".

"Deixar-se atrair por Cristo, como fez Santo Estevão, significa abrir a própria vida à luz que a evoca, a orienta e a faz percorrer o caminho do bem, o caminho de uma humanidade segundo o desígnio de amor de Deus."

Santo Estevão "modelo para todos aqueles que querem colocar-se a serviço da nova evangelização".
"Ele demonstra que a novidade do anúncio não consiste primariamente no uso de métodos ou técnicas originais, que certamente têm a sua utilidade, mas no ser repleto do Espírito Santo e deixar-se conduzir por Ele."

E, portanto, "a novidade do anúncio está na profundidade da imersão no mistério de Cristo, na assimilação da sua Palavra..."

"Substancialmente, o evangelizador torna-se capaz de levar Cristo aos outros de modo eficaz quando vive de Cristo, quando a novidade do Evangelho se manifesta em sua própria vida."

Em seguida, o Papa fez uma invocação a Nossa Senhora:

"Rezemos à Virgem Maria, a fim de que a Igreja, neste Ano da Fé, veja multiplicarem-se os homens e as mulheres que, como Santo Estevão, sabem dar um testemunho convicto e corajoso do Senhor Jesus."

Após a oração mariana, o Pontífice saudou, em várias línguas, os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro e a todos desejou "uma boa festa, na luz e na paz do Natal do Senhor".

Eis o que disse na saudação aos fiéis e peregrinos de língua portuguesa:
"Com afeto, saúdo também os peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta vinda a Roma encha de paz e alegria natalícia os vossos corações, com uma viva adesão a Cristo como fez Santo Estêvão: Confiai no seu poder, deixai agir a sua graça! De coração vos agradeço e abençoo."

O Santo Padre concedeu a todos a sua Bênção apostólica.

Natal é tempo de gratidão a Deus


sagrada_familia_2012Natal é tempo de paz, de graça e de alegria, e, principalmente, de gratidão a Deus por ter nos enviado, por meio de Maria, seu Filho, para ser o nosso Redentor.
Esta é a causa e a fonte da verdadeira alegria para nós no Natal: a plena convicção de que Deus nos ama infinitamente, a ponto de, pelo mistério da encarnação, assumir a condição humana e tornar-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado.
Este gesto de amor atinge seu ápice quando Jesus aceita, livremente, morrer na cruz por nós. Jesus venceu a morte com a própria morte e ao ressuscitar concedeu-nos a salvação e nos conferiu a dignidade de sermos chamados filhos de Deus. “E a razão pela qual o Verbo de Deus se fez homem foi para que o homem ao entrar em comunhão com o Verbo e ao receber, assim, a filiação divina, se convertesse em filho de Deus. Porque o Filho de Deus se fez homem para nos fazer Deus” (CIC 460).
Jesus veio ao mundo para nos revelar que “Deus é amor”. Ele é justiça, misericórdia e bondade infinita. É esse mistério do amor e da bondade de Deus, manifestado em Nosso Senhor Jesus Cristo, que celebramos no Natal. Se acreditamos, de fato, no verdadeiro sentido do Natal, devemos reafirmar nossa fé e renovar o compromisso, assumido em nosso batismo, de ser discípulo e missionário de Jesus Cristo e de trabalhar pela construção de um mundo mais justo, humano e fraterno. Nós, cristãos, em meio a uma sociedade de consumo e num mundo, muitas vezes, insensível aos valores religiosos, devemos testemunhar que Natal sem Jesus não é verdadeiro Natal.
Alegremo-nos e demos graças a Deus: “Eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,10).
Ao querido brasileiro, os melhores votos de um Feliz e Santo Natal e um 2013 com muitas bênçãos do Senhor!
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida (SP)
Presidente da CNBB

Mensagem do Papa para o Dia de Oração pelas Vocações: "As vocações, sinal da esperança fundada na fé"


papa-benedetto-xviO Papa Bento XVI divulgou uma mensagem por ocasião do 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, a ser realizada em 21 de abril de 2013, 4º Domingo de Páscoa.
Na mensagem o Santo Padre convida a todos para refletir sobre o tema “As vocações, sinal da esperança fundada na fé”, que se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II.
Leia a mensagem:
Amados irmãos e irmãs!
No quinquagésimo Dia Mundial de Oração pelas Vocações que será celebrado no IV Domingo de Páscoa, 21 de Abril de 2013, desejo convidar-vos a refletir sobre o tema «As vocações sinal da esperança fundada na fé», que bem se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Decorria o período da Assembleia conciliar quando o Servo de Deus Paulo VI instituiu este Dia de unânime invocação a Deus Pai para que continue a enviar operários para a sua Igreja (cf. Mt 9,38). «O problema do número suficiente de sacerdotes – sublinhava então o Sumo Pontífice – interpela todos os fiéis, não só porque disso depende o futuro da sociedade cristã, mas também porque este problema é o indicador concreto e inexorável da vitalidade de fé e amor de cada comunidade paroquial e diocesana, e o testemunho da saúde moral das famílias cristãs. Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho» (Paulo VI, Radiomensagem, 11 de Abril de 1964).
Nestas cinco décadas, as várias comunidades eclesiais dispersas pelo mundo inteiro têm-se espiritualmente unido todos os anos, no IV Domingo de Páscoa, para implorar de Deus o dom de santas vocações e propor de novo à reflexão de todos a urgência da resposta à chamada divina. Na realidade, este significativo encontro anual tem favorecido fortemente o empenho por se consolidar sempre mais, no centro da espiritualidade, da ação pastoral e da oração dos fiéis, a importância das vocações para o sacerdócio e a vida consagrada.
A esperança é expectativa de algo de positivo para o futuro, mas que deve ao mesmo tempo sustentar o nosso presente, marcado frequentemente por dissabores e insucessos. Onde está fundada a nossa esperança? Olhando a história do povo de Israel narrada no Antigo Testamento, vemos aparecer constantemente, mesmo nos momentos de maior dificuldade como o exílio, um elemento que os profetas de modo particular não cessam de recordar: a memória das promessas feitas por Deus aos Patriarcas; memória essa que requer a imitação do comportamento exemplar de Abraão, o qual – como sublinha o Apóstolo Paulo – «foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele acreditou e assim se tornou pai de muitos povos, conforme o que tinha sido dito: Assim será a tua descendência» (Rm 4,18). Então, uma verdade consoladora e instrutiva que emerge de toda a história da salvação é a fidelidade de Deus à aliança, com a qual Se comprometeu e que renovou sempre que o homem a rompeu pela infidelidade, pelo pecado, desde o tempo do dilúvio (cf. Gn 8,21-22) até ao êxodo e ao caminho no deserto (cf. Dt 9,7); fidelidade de Deus que foi até ao ponto de selar a nova e eterna aliança com o homem por meio do sangue de seu Filho, morto e ressuscitado para a nossa salvação.
Em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis, é sempre a fidelidade do Senhor – verdadeira força motriz da história da salvação – que faz vibrar os corações dos homens e mulheres e os confirma na esperança de chegar um dia à «Terra Prometida». O fundamento seguro de toda a esperança está aqui: Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada. Por este motivo, em toda a situação, seja ela feliz ou desfavorável, podemos manter uma esperança firme, rezando com o salmista: «Só em Deus descansa a minha alma, d’Ele vem a minha esperança» (Sl 62/61,6). Portanto ter esperança equivale a confiar no Deus fiel, que mantém as promessas da aliança. Por isso, a fé e a esperança estão intimamente unidas. A esperança «é, de fato, uma palavra central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível intercambiar os termos “fé” e “esperança”. Assim, a Carta aos Hebreus liga estreitamente a “plenitude da fé” (10,22) com a “imutável profissão da esperança” (10,23). De igual modo, quando a Primeira Carta de Pedro exorta os cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do logos – o sentido e a razão – da sua esperança (3,15), “esperança” equivale a “fé”» (Enc. Spe salvi, 2).
Amados irmãos e irmãs, em que consiste a fidelidade de Deus à qual podemos confiar-nos com firme esperança? Consiste no seu amor. Ele, que é Pai, derrama o seu amor no mais íntimo de nós mesmos, através do Espírito Santo (cf. Rm 5,5). E é precisamente este amor, manifestado plenamente em Jesus Cristo, que interpela a nossa existência, pedindo a cada qual uma resposta a propósito do que quer fazer da sua vida e quanto está disposto a apostar para a realizar plenamente. Por vezes o amor de Deus segue percursos surpreendentes, mas sempre alcança a quantos se deixam encontrar. Assim a esperança nutre-se desta certeza: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4,16). E este amor exigente e profundo, que vai além da superficialidade, infunde-nos coragem, dá-nos esperança no caminho da vida e no futuro, faz-nos ter confiança em nós mesmos, na história e nos outros. Apraz-me repetir, de modo particular a vós jovens, estas palavras: «Que seria da vossa vida, sem este amor? Deus cuida do homem desde a criação até ao fim dos tempos, quando completar o seu desígnio de salvação. No Senhor ressuscitado, temos a certeza da nossa esperança» (Discurso aos jovens da diocese de São Marino-Montefeltro, 19 de Junho de 2011).
Também hoje, como aconteceu durante a sua vida terrena, Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida e vê-nos imersos nas nossas atividades, com os nossos desejos e necessidades. É precisamente no nosso dia-a-dia que Ele continua a dirigir-nos a sua palavra; chama-nos a realizar a nossa vida com Ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança. Vivente na comunidade de discípulos que é a Igreja, Ele chama também hoje a segui-Lo. E este apelo pode chegar em qualquer momento. Jesus repete também hoje: «Vem e segue-Me!» (Mc 10,21). Para acolher este convite, é preciso deixar de escolher por si mesmo o próprio caminho. Segui-Lo significa entranhar a própria vontade na vontade de Jesus, dar-Lhe verdadeiramente a precedência, antepô-Lo a tudo o que faz parte da nossa vida: família, trabalho, interesses pessoais, nós mesmos. Significa entregar-Lhe a própria vida, viver com Ele em profunda intimidade, por Ele entrar em comunhão com o Pai no Espírito Santo e, consequentemente, com os irmãos e irmãs. Esta comunhão de vida com Jesus é o «lugar» privilegiado onde se pode experimentar a esperança e onde a vida será livre e plena.
As vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do encontro pessoal com Cristo, do diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar na sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com Jesus, como escuta interior da sua voz que ressoa dentro de nós. Este itinerário, que torna uma pessoa capaz de acolher a chamada de Deus, é possível no âmbito de comunidades cristãs que vivem uma intensa atmosfera de fé, um generoso testemunho de adesão ao Evangelho, uma paixão missionária que induza a pessoa à doação total de si mesma pelo Reino de Deus, alimentada pela recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, e por uma fervorosa vida de oração. Esta «deve, por um lado, ser muito pessoal, um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes orações da Igreja e dos santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina continuamente a rezar de modo justo» (Enc. Spe salvi, 34).
A oração constante e profunda faz crescer a fé da comunidade cristã, na certeza sempre renovada de que Deus nunca abandona o seu povo e que o sustenta suscitando vocações especiais, para o sacerdócio e para a vida consagrada, que sejam sinais de esperança para o mundo. Na realidade, os presbíteros e os religiosos são chamados a entregar-se de forma incondicional ao Povo de Deus, num serviço de amor ao Evangelho e à Igreja, num serviço àquela esperança firme que só a abertura ao horizonte de Deus pode gerar.
Assim eles, com o testemunho da sua fé e com o seu fervor apostólico, podem transmitir, em particular às novas gerações, o ardente desejo de responder generosa e prontamente a Cristo, que chama a segui-Lo mais de perto. Quando um discípulo de Jesus acolhe a chamada divina para se dedicar ao ministério sacerdotal ou à vida consagrada, manifesta-se um dos frutos mais maduros da comunidade cristã, que ajuda a olhar com particular confiança e esperança para o futuro da Igreja e o seu empenho de evangelização. Na verdade, sempre terá necessidade de novos trabalhadores para a pregação do Evangelho, a celebração da Eucaristia, o sacramento da Reconciliação.
Por isso, oxalá não faltem sacerdotes zelosos que saibam estar ao lado dos jovens como «companheiros de viagem», para os ajudarem, no caminho por vezes tortuoso e obscuro da vida, a reconhecer Cristo, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6); para lhes proporem com coragem evangélica a beleza do serviço a Deus, à comunidade cristã, aos irmãos. Não faltem sacerdotes que mostrem a fecundidade de um compromisso entusiasmante, que confere um sentido de plenitude à própria existência, porque fundado sobre a fé n’Aquele que nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4,19).
Do mesmo modo, desejo que os jovens, no meio de tantas propostas superficiais e efêmeras, saibam cultivar a atração pelos valores, as metas altas, as opções radicais por um serviço aos outros seguindo os passos de Jesus. Amados jovens, não tenhais medo de O seguir e de percorrer os caminhos exigentes e corajosos da caridade e do compromisso generoso. Sereis felizes por servir, sereis testemunhas daquela alegria que o mundo não pode dar, sereis chamas vivas de um amor infinito e eterno, aprendereis a «dar a razão da vossa esperança» (1 Ped 3,15).

Vaticano, 6 de Outubro 2012.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Padre Manoel celebra Bodas de Prata de Ordenação Sacerdotal







Na noite de sábado, dia 08 de dezembro – Festa de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Padre Manoel Aparecido, comemorou as Bodas de Prata de Sacerdócio, na Igreja Senhora Santana de Brejolândia.

A celebração reuniu muitos fiéis vindos de várias Paróquias onde Padre Manoel assumiu sua missão sacerdotal e outras onde ele construiu muitas amizades, Paróquia de Santa Rita de Cássia, de Formosa do Rio Preto, de São Desidério, de Tabocas do Brejo Velho, Paróquias de Barreiras e uma grande multidão da Paróquia Senhora Santana de Brejolândia. Os Padres: Reinan da Paróquia Senhora Santana de Angical, Pe. Jaivalton da Paróquia de Santa Rita de Cássia, Pe. Ariovan da Paróquia Senhor do Bonfim de Baianópolis, Pe. Iolando da Paróquia São Sebastião de Barreirinhas, o Pe. Edísio da Paróquia Nossa Srª Conceição de Tabocas, Pe. João Francisco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Formosa do Rio Preto, o Diácono Maycon que mora na Paróquia senhora Santana com Pe. manoel, Seminaristas, Religiosas  para além do Bispo da Diocese Dom  Josafá Menezes da Silva, participaram desse momento de fé e alegria.

Com a Igreja repleta de fieis, a Eucaristia Festiva foi presidida pelo Bispo Diocesano Dom Josafá Menezes, para “comemorar um dia de verdadeira alegria e esperança para a Igreja particular na Diocese de Barreiras, pois celebramos hoje a festa de uma pessoa muito especial. Um Padre de grande testemunho sacerdotal, que sempre cativou e reuniu o povo de Deus. Padre Manoel sempre viveu acompanhado de pessoas que sentiram atraídas com seu jeito humano e fraterno de convivência”. Frisou Dom Josafá em sua homilia.

Dom Josafá recordou ainda na sua homilia a trajetória do Padre Manoel: veio para Barreiras na condição de missionário da Igreja-Irmã de Campo Mourão, lecionou em diversos colégios de Barreiras, foi enviado para o Seminário Central da Bahia para formação inicial, recebeu os ministérios e a ordem no grau do diaconato e presbiterato. Disse que toda a diocese de Barreiras teve a graça de experimentar a simplicidade, o zelo pastoral e compromisso de amor pelos pobres do festejado. Isso porque Padre Manoel passou por todos os vicariatos da Diocese, foi coordenador diocesano de pastoral e vigário geral da Diocese de Barreiras. Teve a graça de dar o sacramento da Unção dos Enfermos a Dom Ricardo Weberberger, antes de viajar para Áustria. Gozou também de sua amizade e companhia durante o tempo de formação e ministério.

Toda a celebração foi uma expressão de carinho a Padre Manoel: O Ofertório foi naquela noite, mais solene, manifestado pelos símbolos que fazem parte da caminhada de um sacerdote que foram levados ao Altar, como velas, a Bíblia, sandálias e vestes sacerdotais, além da animação solene transmitida pela equipe de cantos que abrilhantou a celebração.
Dom Josafá surpreendeu a multidão, quando no altar pediu ao homenageado para presidir a segunda parte da celebração, dizendo que ninguém além de Padre Manoel deveria presidir a Eucaristia naquela festa.

E as surpresas não ficaram por ali, no final da Missa uma das lideranças da Paróquia convida todos presentes para juntamente com Padre Manoel, sem que ele soubesse, se dirigissem até o Clube Bora Bora para um jantar de confraternização.

Mons. Eraldo Bispo da Silva é ordenado Bispo











Ontem, 27 de Dezembro às 17h, na Praça da Catedral São João Batista em Barreiras Bahia, foi ordenado Bispo, o Monsenhor Eraldo Bispo da Silva, nomeado pelo Papa Bento XVI no dia 07 de Novembro de 2012, para a Diocese de Patos na Paraíba. Durante uma linda celebração presidida pelo Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, Bispo ordenante e concelebrada pelo Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Feira de Santana Dom Itamar Vian e o Bispo Diocesano de Barreiras Dom Josafá Menezes da Silva, Bispos consagrantes da ordenação, Dom Eraldo Bispo da Silva recebeu, pela imposição das mãos de Dom Geraldo Mejella, a ordenação Episcopal.

Monsenhor Eraldo Nasceu em 13 de agosto de 1966 na cidade de Monteiro-PB, é 0 6º de oito filhos do casal Sr. Pedro Moreira da Silva e dona Maria José Bispo Moreira.  Viveu de 1986 – 1992 no Seminário São João Maria Vianney em Goiânia-GO no período de formação , foi ordenado Diácono em 04 de agosto de 1992 em Barreiras-BA ordenado Presbítero em 24 de abril de 1993 em sua cidade natal Monteiro na Paraíba.

Dom Eraldo escolheu como Lema Episcopal: Apascenta minhas ovelhas ((Jo. 21,17. Consciente do chamado de Cristo por meio da Igreja, Dom Eraldo diz que confia na Graça de Deus para assumir a missão a ele confiada.
A cerimônia foi marcada pela presença de todo clero da Diocese de Barreiras, dos Diáconos, Seminaristas, Religiosas(os) e um grande número de fieis. Participaram mais sete Bispos, vindos de várias partes do Brasil, muitos Sacerdotes amigos de Dom Eraldo vindos de outras Dioceses do Brasil, uma comitiva expressiva da Diocese de Patos e Campina Grande na Paraíba e os familiares de Dom Eraldo.

O tradicional rito de prostrar-se, durante a ordenação foi marcado de emoções para os familiares e amigos de Dom Eraldo.
PROSTAR-SE nesta hora é dizer a Deus: “Sou seu”! Aqui estou, faça-se em mim segundo a tua vontade. Essa é a terceira prostração na ordenação episcopal. Por isso se fala que o episcopado é o terceiro grau da ordenação que unge o servo que se põe a serviço do Reino de Deus. Diaconato (1º), Sacerdócio (2º) e Episcopado (3º).
O Bispo é sucessor dos primeiros apóstolos. É continuador dos ensinamentos, da santificação e do governo da Igreja.
“O Bispo aparece, assim, no vértice da hierarquia ministerial, diferente nos seus três graus de intensidade do único sacerdócio. A distinção entre esses graus e o sacerdócio dos fiéis toca à essência mesma. A teologia pós-conciliar nada mais fez do que desenvolver a perspectiva do ministério, sobretudo do Bispo, como expressão do sacerdócio de Cristo, que vive e intercede por nós na glória do Pai”. Afirmou Dom Geraldo Majella em sua homilia.

Homiliia do Cardeal Dom Geraldo Maajella na íntegra:
http://diocesedebarreiras.org.br/pdf/homiladomgeraldo.pdf

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Sagração Episcopal


A Espiritualidade do Padre diocesano “nas marcas de nosso tempo”



Por: Daniel Luiz

Estamos diante de transformações que atingem todos os setores da vida humana, de modo que já não vivemos uma ‘época de mudança, mas uma mudança de época’. (DGAE, 2011, n° 19, p. 32). Esta é a teia social/cultural que o padre está inserido. Um tempo forte de mudanças de época, em que tudo que é sólido, todos os valores, virtudes são relativizados e postos à prova para serem diluídos.
            Tempos de transformações tão radicais, de fato, desestabilizam, desnorteiam, desorientam o homem, mas ao mesmo tempo são capazes de lançar esse mesmo homem para frente a descobrir novos horizontes e ser capaz de refazer e redescobrir novos caminhos. Mudanças de épocas pedem um tipo específico de comportamento, são tempos propícios para voltar às fontes e buscar os aspectos centrais da fé e dos valores humanos e eternos (cf. DGAE, 2011, nº 24, p. 35).
É com o olhar em todas essas realidades, nas luzes e sombras, alegrias e tristezas, vida e morte, valores e desvalores que o padre deve atuar, mas, sobretudo, ele deve “conhecer bem a realidade para assumi-la e transformá-la à luz do evangelhos” (DFPI, 2010, nº 13, p. 21), pois a mudança de época não tem a última palavra sobre o homem e o meio que o cerca, há uma Palavra mais potente, há uma Palavra que indica o Caminho, que estabelece a Verdade e que dá a Vida. Há uma Palavra que é capaz de acalmar a tempestade da vida (cf. Mc 4, 35-41): o Cristo. Portanto, a partir d’Ele o padre é capaz de conhecer-se e conhecer a potência (do Espírito) que emana de seu Ministério a favor do mundo e do ser humano.
Muito tem se falado da espiritualidade do padre diocesano, sobretudo, num contexto complexo em que o presbítero vive nesta atual sociedade. Em uma sociedade que preza pelo individualismo, pelo isolamento e o risco que se tem de transformar o ministério em um pragmatismo.
Falar do presbitério como um espaço litúrgico e, nele encontrar elementos sólidos para calcar a espiritualidade do padre diocesano é uma forma de salvar o presbítero de um contexto que tende a se opor ao real sentido do Cristo quando quis constituir o grupo dos doze: formar o coração e a mente dos seus com valores Eternos capazes de iluminar toda a vida.
O presbitério é um lugar que salva o padre diocesano de um contexto que tem o homem como centro de si mesmo, do protagonismo, sobretudo, olhando para a Mesa da Palavra e da Eucaristia o conteúdo essencial que nutre a vida espiritual do presbítero. É no exercício cotidiano do ministério que se alimenta, robustece e cresce na espiritualidade. O padre diocesano é chamado a ver no exercício do seu ministério o que é próprio de sua espiritualidade.
            Assim, gostaria de afirmar que o padre tem sim uma espiritualidade que lhe é própria; que não precisa adaptar a espiritualidade de outrem. E que olhando para o seu existir e para o seu chamado, a ser homem de Deus, para uma pequena porção do povo de Deus como Sacerdote, ali no seu ofício diário, encontra fundamento e conteúdo seguro de sua espiritualidade presbiteral.
            Nesta perspectiva o fulcro da espiritualidade do padre diocesano encontra-se na ars celebrandi, onde o presbítero deixando-se cuidar pela Palavra ele também é nutrido pela mesma, que aproximando-se da Eucaristia vai se criando em seu ser uma estatura de Cristo e, por sua vez, toca, pelo seu ofício, o Mistério Pascal.
            Sim, o presbítero eterniza neste tempo as ações de Cristo no exercício sacramental do seu ministério.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Convite




A Diocese de Barreiras, a Paróquia Senhora Santana de Brejolândia tem a alegria de convidar  Vossa Senhoria e Excelentíssima Família para a Missa de ação de graças pelos vinte e cinco anos de Ordenação Sacerdotal de Padre Manoel Aparecido da Silva, que será celebrada no dia 08 de dezembro próximo às 18h30 na Igreja Matriz Senhora Santana de Brejolândia-BA , sob a presidência do Bispo Diocesano Dom Josafá Menezes da Silva.



Desde já ficamos agradecidos pela presença e orações.
 


Felicitações



Quão suave é o Senhor...
Parabéns... Padre Verneson


e Padre Antônio
 
Com vocês nos alegramos por esta bela primavera. 
Que Maria, Mãe e rainha, intercessada por cada um a Deus. 

Feliz aniversario.