quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vaticano: orientações para promoção vocacional




A Congregação para a Educação Católica publicou esta segunda-feira um documento com “Orientações pastorais para a promoção das vocações ao ministério sacerdotal”.
Trata-se de um inquérito sobre a pastoral do ministério sacerdotal com a finalidade de obter um quadro atualizado da pastoral vocacional nas diferentes regiões do mundo, especialmente no que diz respeito ao sacerdócio ministerial.
Na apresentação do documento, Prefeito da Congregação para a Educação Católica, Card. Zenon Grocholewski, afirmou que o texto é estruturado em três partes.
A primeira examina a situação atual seja das vocações ao ministério sacerdotal, seja da pastoral que assume seu cuidado. Na segunda parte é oferecida uma apresentação sintética e orgânica da identidade e do ministério sacerdotal, como se indicasse a meta rumo à qual deve ser orientada a proposta vocacional e o discernimento espiritual neste processo. Na terceira parte, há uma série de sugestões para a animação pastoral das vocações sacerdotais.
Segundo o Cardeal, trata-se de propostas pastorais para relançar uma pastoral vocacional mais corajosa, também à luz do Magistério do Papa Bento XVI, que dedica inúmeros pronunciamentos ao tema da vocação e, mais especificamente, da vocação sacerdotal.
“A cura das vocações é desafio permanente para a Igreja” lê-se no documento, que ressalta também que “não podem ser calados os graves efeitos negativos” dos escândalos dos abusos sexuais.
O documento, conforme se lê no seu próprio texto, pretende ser um guia para orientar a pastoral vocacional em uma situação “de luz e de sombras”. Dele, em linhas gerais, emerge um ocidente com menos vocações, apesar de a África e a Ásia, contudo, apresentaram aumento significativo nas vocações. Entre as recomendações, “acertar a idoneidade dos vocacionados” e excluir da vocação “sujeitos marcados por profundas fragilidades humanas”.
De acordo com o Presidente da Congregação, “a cura das vocações ao sacerdócio é um desafio permanente para a Igreja, é preciso oferecer uma clara ideia da figura do sacerdote ministerial e da sua necessidade e papel na Igreja”.
Alguns pontos imutáveis: a oração, que “é proposta da experiência da fé, como relação profunda e pessoal com Deus”. Catequese, voluntariado, escola, tempo livre, esporte: terrenos férteis para afrontar as interrogações fundamentais da existência e das escolhas de vida.
Após a sessão aberta às perguntas dos jornalistas, recordadas a palavras de Bento XVI: “A pessoas pedem aos sacerdotes para serem especialistas na fé. Para as outras áreas, podem existir outros”.

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