segunda-feira, 15 de abril de 2013

Boletim 51ª AG da CNBB
13/04/2013
12.04.2013

A sexta-feira começou com a celebração eucarística presidida pelo Cardeal Dom Geraldo, em homenagem aos bispos eméritos.
Terminada a missa, fomos ao Auditório da Basílica, onde aconteceu a abertura da V Conferência de Aparecida, no subsolo da Basílica. Ali tivemos a 1ª reunião privativa.  A palavra foi dada ao Núncio Apostólico, Dom Giovanni D´ Aniello. O Núncio agradeceu pelo 1º ano de trabalho e agradeceu aos bispos pela colaboração e amizade. Um ano passou depressa pela intensidade. Depois chamou atenção para alguns pontos da vida da Igreja e da relação com a Nunciatura.
Terminada a reunião privativa, viemos para o Centro de Eventos. Chegando ali, foi dada a palavra à  Comissão Pastoral Missionária e Cooperação Inter-eclesial.  Dom Sérgio, presidente da Comissão,  apresentou um vídeo com os congressos missionários.  Apresentou o livro: Missão no mundo pluricultural – 3º CMN. São os atos do 3º congresso nacional.
Depois foi lida a carta do Superior dos Jesuítas, Província do RJ,  sobre a suspensão das atividades do CIAS e IBRADES. Eram organismos que davam assessoria científica à CNBB.  As atividades em ato ficarão sob a responsabilidade do Centro Missionário. Os padres jesuítas poderão dar assessoria à CNBB, mas serão pessoais e não institucional.
IBRADES – criado 14 de março de 1969 – RJ. Necessidade de continuar trabalho de pesquisa e reflexão – assessoria institucional. Refundar uma instituição aproximando institutos e organismos como IBRADES, INP, etc.
A função fosse assumida por uma universidade católica. Conclusão: eventual parceria com universidade não dispensa a existência de um instituto próprio.
Dom Leonardo deu a palavra para AG. Dom Dimas Lara: Os organismos de pesquisa da CNBB estão se enfraquecendo ou morrendo. A universidade pode dar assessoria, mas não se há interesse e condições práticas.
Dom Walmor: os organismos contavam com voluntários e funcionam de maneira ajeitada.
Dom Joaquim Mol: são cerca de 80 realidades católicas em todo o Brasil. Essas realidades podem contribuir para assessorar as atividades da CNBB e as comissões. No congresso dos reitores das universidades católicas do Brasil fizemos uma proposta de que cada comissão episcopal pastoral.
A discussão a respeito da assessoria às ações da CNBB foi remetida ao Conselho Permanente.
Depois a Comissão sobre a Questão Agrária apresentou o esboço do documento: “A Igreja e questão agrária no século XXI”.
Dom  Itamar – fez uma introdução fazendo memória de como a questão agrária. Guilherme Delgado apresentou o esboço todo. As partes. Introdução. Fazendo memória.  Quatro capítulos são indissociáveis. 1- Eu vi a opressão do meu povo (Ex 3,7). 2 – “Ouvi o grito de aflição diante dos opressores” (Ex 3,7b). 3 – “Desci para libertá-los (Ex 3,8)”. 4 – “E agora, vai! Eu te envio” (Ex 3,10). Conclusões.
Há uma problemática nova. Nos anos 80 estávamos sob a ditadura militar. A ideologia dominante era a segurança nacional. O papel de denúncia da Igreja era fundamental. O modelo agrário na ditadura militar. Temos ciclo histórico novo que é fonte de esperança, mas re-instala antigos problemas antigos. Temos democracia formal, estado direito, direitos sociais. A economia brasileira passa a depender de exportação de commodities agrárias. Recalibra os grandes projetos e problemas antigos. Esquema agro-pecuário persiste na exclusão. Calibra a posse e aumento da grande propriedade. Exclui, danifica a natureza, aumenta os poderes dos grandes.
Sessão da Tarde
Começamos rezando as médias e depois lemos a introdução e os números dos números 162-176 do texto sobre a Questão da Terra. O texto era uma leitura bíblica que causou luta ideológica. O texto parece não querer que se plante. A terra deve ser dos pescadores, pequenos agricultores, dos quilombolas, etc. Será difícil aprovar o texto.
Terminada o trabalho de grupo, fomos veio intervalo para o lanche. Depois a reunião do regional Nordeste 3. A pauta: os seminários e cursos de teologia frequentados pelas dioceses do regional. Ilhéus, Feira de Sant’Ana e Salvador são os pontos de formação. Nesses lugares foram feitos investimentos e criadas estruturas que estão com poucos seminaristas ou estão sendo abandonadas. Algumas dioceses estão mandando os seus seminaristas para outros lugares. O perigo é dispersar.
Atualmente são 370 seminaristas nas dioceses do Regional Nordeste 3. 227 na Teologia e 143 na Filosofia. 89 no Propedêutico. A proposta é concentrá-los em alguns centros, mas é preciso discutir.
A reflexão que os bispos fizeram não deve levar em conta somente o econômico, o lugar social, mas a idéia de Igreja e a responsabilidade da formação.
Por Dom Josafá Menezes da Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.