quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Papa Bento XVI anuncia o Ano da Fé .


Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 17-10-2011, Gaudium Press) Com o objetivo de "dar um novo impulso à missão de toda a Igreja", Bento XVI anunciou neste domingo, 16, durante a Santa Missa de conclusão do 1º encontro dos novos evangelizadores no Vaticano, o "Ano da Fé", evento que terá início em 11 de outubro de 2012, no 50° aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, e que se concluirá em 24 de novembro de 2013, na Solenidade de Cristo Rei do Universo.

Conforme o Santo Padre, esta ocasião "será um momento de graça e de compromisso para uma conversão cada vez mais plena a Deus, para reforçar a nossa fé n'Ele e para anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo". Em sua homilia, o Santo Padre falou também um pouco sobre o tema do evento: a nova evangelização e deu uma lição para aqueles que pretendem dar um novo impulso ao anúncio do Evangelho no mundo, no qual falta espaço para Deus e para sua Igreja.

Para ilustrar sua lição, o pontífice achou por bem explicar o sentido teológico da história. Isto porque, conforme ele, "a teologia da história é um aspecto importante, essencial, da nova evangelização", pois, "os homens do nosso tempo, após a nefasta época dos impérios totalitários do século XX, têm necessidade de reencontrar um olhar abrangente sobre o mundo e sobre o tempo, um olhar verdadeiramente livre, pacífico, aquele olhar que o Concílio Vaticano II transmitiu nos seus Documentos, e que os meus predecessores, o Servo de Deus Paulo VI e o Beato João Paulo II ilustraram com o seu Magistério", declarou.

Para o Santo Padre, a nova evangelização precisa da força do Espírito, da comunidade e da certeza para ser eficaz. "A certeza da fé compreende a plenitude, a fidelidade, a totalidade do anúncio de Cristo. A certeza que remete também à verdade, como verdadeiro foi Cristo". Falando sobre a frase de Jesus do Evangelho de hoje, "dêem a César o que é de César e a Dues o que é de Deus", o Santo Padre afirmou "que todos são chamados a percorrer a via que é Cristo, porque todo homem traz em si uma outra imagem, aquela de Deus, e, portanto é a Ele, e somente a Ele, que cada um é devedor da própria existência".

"Os novos evangelizadores" - continuou - "são chamados a caminharem por este caminho que é Cristo, para fazer conhecer aos outros a beleza do Evangelho que dá a vida. E nesta via não caminhamos sozinhos, mas acompanhados: uma experiência de comunhão e de fraternidade oferecida a todos os que encontramos, para lhes participar a nossa experiência de Cristo e da sua Igreja", afirmou.

Hoje, durante a Santa Missa, o Papa também usou pela primeira vez um estrado móvel para percorrer a distância da sacristia preparada à direita da capela da Piedade em direção ao altar na nave central da Basílica. As pessoas reagiram com grande simpatia e com aplausos de encorajamento ao Santo Padre.

O motivo não é "nenhuma doença ou indicação de tipo médico", mas "exclusivamente para aliviar o compromisso do Santo Padre, diminuir a fadiga, analogamente a quanto já acontece com o uso do papa-móvel nas procissões de ingresso em ambientes externos e na Praça São Pedro", explicou o porta-voz vaticano, o padre Federico Lombardi. O estrado móvel usado por Bento XVI é o mesmo que foi usado por João Paulo II.

Após a celebração da santa Missa, o Papa Bento XVI presidiu a tradicional oração mariana do Ângelus. A Praça São Pedro estava repleta de fiéis e peregrinos.

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